FOR THE ENGLISH SPEAKERS, WE’VE POSTED AN ENGLISH VERSION RIGHT DOWN THE PORTUGUESE ONE.
Tori deu uma entrevista ao De Standaard, jornal belga, e decidimos tentar trazer as principais informações veiculadas por ela. O texto original parece estar em holandês, então decidimos usar o google tradutor para extrair dela o que houver de mais interessante, da forma mais fidedigna possível. Os pontos principais estão colocados logo abaixo. Para ler a matéria original, clique AQUI.
- Tori disse que tinha à sua disposição boas músicas de Mozart, Haendel e Liszt, mas que não foram selecionadas porque a união da energia dela a deles não pareceu algo notável.
Perguntada sobre o que a música clássica tem a oferecer de diferente da música pop, Tori disse, “uma linguagem que pode sempre expandir. O complexidade das estruturas musicais são mais desafiadoras que a música pop de hoje. Nem sempre é este o caso, às vezes peças clássicas são tudo menos excitantes, e acabam soando como tantas outras de sua época. O que não é tão diferente do pop contemporâneo, no qual você sempre vê coisas parecidas.”
Sobre as canções do Night of Hunters terem surgido espontaneamente: “Inspiração dessa vez não seria o suficiente. Eu estudei muito, foi uma batalha desgastante”.
Pergunta da DS: Quando criança, você estudou música clássica no prestigioso Instituto Peabody, do qual foi expulsa. Este disco soa como uma doce vingança?
Tori: Saí porque os professores não eram abertos à música contemporânea. O olhar estreito deles me fazia sentir como se recebesse uma sentença de morte artística: tive de sair. No entanto, felizmente não sinto que os velhos e mortos mestres com quem trabalhei nessa abordagem avant-garde teriam alguma objeção. No tempo deles, eles mesmos foram modernos. (...) Ter feito a adaptação musical de The Light Princess para o London National Theatre me ajudou bastante. Nunca teria concebido esse álbum se não tivesse tido aquela experiência.
Pergunta da DS: Qual foi sua primeira memória de música clássica?
Tori: (Pensa por bastante tempo) Deus, eu era tão jovem... (...) Provavelmente foi o Messiah, de Haendel. Durante as atividades da igreja, devo ter ouvido mesmo. De fato, música clássica sempre foi parte de minha vida.
Perguntada sobre o que significa a ida à Deustche Grammophon para ela, como artista, Tori respondeu que espera com toda e qualquer mudança que alcance novos níveis de consciência, e que não pensava tanto sobre o futuro, estava mais centrada no agora. Ela completa com uma revelação que traduzo a seguir: “Não estou pensando muito à frente, o que porém não significa que tenha deixado para trás o aniversário de 20 anos do Little Earthquakes. Retrabalharia canções de todo o meu catálogo com eles, inclusive algumas que já tem cordas, mas soariam um pouco diferentes tendo o acompanhamento de metais e woodwind também.”
Pergunta da DS: Você escreveu um álbum sobre um relacionamento partido, sendo uma mulher casada e feliz. O quão pessoal é esse álbum?
Tori: Meu marido é e sempre será minha inspiração. Mas a história de Night of Hunters é baseada em experiências prévias unidas durante uma noite. às vezes você esquece que para um relacionamento dar certo, é preciso duas partes em igualdade. Estamos fixos num romance, mas se uma das partes cresce e a outra fica para trás, surge então um descompasso. Para mim, este álbum é o processo psicológico pelo qual passa a mulher protagonista.
Pergunta da DS: A vontade de contar histórias cresceu com o tempo?
Tori: (...) Amo as infinitas possibilidades que uma história oferece. Histórias tem o poder de levar o ouvinte a qualquer lugar em qualquer período. Isso não significa que não queira escrever canções que funcionem como poemas, sozinhas, apenas que esta forma de comunicação é que comumente me atrai mais.
Pergunta da DS: Até sua filha, Natashya, participa do disco. Por que você a quis nele?
Tori: Quando a história gradualmente começou a tomar forma, senti que nela havia uma criatura mística e arteira. Esse ser, Anabelle, ajuda a protagonista a levar sua vida com as próprias mãos. Ouvi Tash cantando no chuveiro e pensei, “eu tenho meu ser”. Conversamos muito sobre ele, e então a personagem cresceu. Minha filha tem amigas bem próximas com pais divorciados. Certo dia, ela me perguntou, “por que adultos sempre se separam?”. Achei isso esperto da parte dela, e Anabelle lança novos insights sobre como relacionamentos podem funcionar.
Tash sabia exatamente sobre que era esse álbum, se você conversar com ele, não a verá como uma garota de 11 anos (...). Ela tem uma visão de mundo que eu não tinha na idade dela: muito aberta. Ela sai em turnê comigo desde o primeiro ano de vida dela. No backstage, ela constantemente encontra com pessoas de diferentes culturas que a fazem conhecer novos mundos.
Ela agora está indo para a Sylvia Young School of Performing Arts, de Londres (onde Amy Winehouse e a ex-Spice Girl Emma Bunton estudaram), o que foi uma decisão completamente dele: ela nos levou à sua própria forma de escrever. Estava fazendo audições, e segue seu próprio caminho, aonde quer que ele o leve.
Pergunta da DS: Você sente o espaço entre as gerações?
Tori: Entre eu e minha filha não existe um espaço, são vários pequenos espaços: tenho 48 anos agora (risos). Mas os anos entre nós não me parecem como algo intransponível, mas sim como uma oportunidade de trocarmos ideias juntas. Sou fascinada por como a nova geração pensa e vive. Amo me maravilhar perante a criatividade deles. Não é coincidência que diferentes gerações trabalhem nesse álbum. Andreas Amer Otten, o clarinetista da Berlin Philharmonic Orchestra, está no início de seus 20 anos, e o arranjador das cordas tem 61. Todos eles me inspiraram.
Pergunta da DS: Além de sua filha, sua sobrinha de 19 anos canta também. Seu marido Mark Hawley gravou o álbum no estúdio de vocês, no UK, Cornwall. Por que seu coração deseja tanto essa conexão familiar?
Tori: Tudo é intensificado por nossa relação forte. Nós nos entendemos. Quando os vocais de minha sobrinha e minhas filha estavam sendo gravados, eu estava no mesmo espaço e os senti vindo diretamente a mim. Posso sentir a energia vinda de laços de sangue. Além disso, vejo minha família da primeira à última instância como artistas.
IN ENGLISH
Tori was interviewed by De Standaad, Belgian newspaper, and we decided to catch up some of the information vehiculated through it. The original text seems to be in dutch, so we decided to use Google Translator to understand the key points of the material, trying to bring them to you in the most trustworthy way possible. To read the first stuff, here it is the LINK.
- Tori said she found some beautiful music of Mozart, Handel and Liszt but they were not selected because she felt that the fusion of their energy to hers would bring no added value.
When asked about what one can find on classical music, but not on pop music, she said: "A language that you can always expand. The complexity of the musical structures are more challenging than the pop music of today. That is not always the case, you know, sometimes a classical piece is anything but exciting and it sounds like so many other records from that time. Which is no really different from contemporary pop music, where you often see similar stuff”.
- About songs on Night of Hunters growing spontaneously: “Inspiration, this time, was not good enough: I have studied hard. It was an exhausting battle. "
DS Question: When you were a child, you studied classical music at the prestigious Peabody Institute, but you were kicked out. Does this record taste now as a sweet revenge?
Tori: I left because the teachers were not open to contemporary music. Their narrowness felt like an artistic death sentence to me: I had to go. However, I do not feel that the old, dead men with whom I work together on my avant-garde approach would have any objection to it. For in their time they were themselves modern, too. (...) To work on the musical adaptation of fairytale ‘The Light Princess’, for the London National Theatre, has helped me a lot. I would never have this album out if I had not had those experiences.
DS Question: What was your first memory of classical music?
Tori: (Thinks a long time) Gosh, I was so young... (...) Probably it was Haendel's Messiah. During church service, I have certainly heard (Amos grew up the daughter of a clergyman) Actually, classical music has always been in my life.
- When asked about what the switch to the classical label Deutsche Grammophon meant to her, as an artist, she said that hopes each change to bring a higher level of consciousness. “But where that journey takes me, I do not know, because I live in time. 'Now' is all I know. I try not too far ahead thinking. Which does not mean that next year the twentieth anniversary of Little Earthquakes (her debut album from 1992) will be forgotten. A compilation of songs from my entire work with the Metropole Orchestra support. Some songs, they’ve already had strings, but played by a fifty-piece orchestra with also brass and woodwind, they will sound just a little different.”
DS Question: You are a happily married woman, but you have written a concept album about a broken relationship. How personal is this album?
Tori: My husband is and will still be my muse. But the story from Night of Hunter is based on previous experience, put together during an evening. Sometimes you forget that in a relationship, two should be equal partners to succeed. We fixed on romance, but if one partner grows while the other keeps still kicking, then there’s an error. For me, it is the psychological process through which the female protagonist has to pass.
DS Question: Has the urge to tell stories increase with age?
Tori: (...) I love the unlimited possibilities that a story offers me. Stories have the power to lead a listener to anywhere, any place or period. That does not mean that I no longer wants to write songs like stand-alone poems, it just means that this form of communication now attracts me the most.
DS Question: Even your daughter, Natashya, 11, sings on “Night of Hunters”. Why did you want her there?
Tori: When the story gradually began to take shape, I felt that there was a mystical, mischievous creature in. That being, Anabelle, helps the female protagonist to take her life in her own hands. I heard Tash singing in the shower and thought, “I have my being”. We talked a lot together, and so the character developed. Tash has very good friends with divorced parents. On one day she asked me, "Why do adults always separate?" I noted it was smart of her. So Anabelle gives new insights about how relationships can become functional again to the female protagonist.
Tash knew exactly what this record was about. If you talk to her, do not you think she's eleven. (…) She has a world view that I didn’t have at that age: very open. She goes with me on tour since her first year of life. Backstage, she meets constantly people of different cultures that make her know lots of new worlds.
Now she is going to the Sylvia Young School of Performing Arts in London (Where Amy Winehouse and ex-Spice Girl Emma Bunton have studied too), which was completely her decision: she pushed us to her writing. She was doing auditions, hit and follows her own path, wherever that leads her.
DS Question: Do you feel the generation gap?
Tori: Between I and my daughter there is not a gap; there are several small gaps, instead: I am now 48. (Laughs) But I do not see the years between us as something insurmountable, but as a opportunity to exchange ideas together. I am fascinated by how the young generation thinks and lives. I am stunned about their creativity. It is no coincidence that there are different generations working on the album. Andreas Amer Otten, the clarinet player of the Berlin Philharmonic Orchestra, is an early twenties, meanwhile the arranger of the string was by then 61. They all have inspired me.
DS Question: Besides your daughter, your niece, 19, sings on Night of Hunters, too. Your husband Mark Hawley recorded the album in his studio on your estate in the UK Cornwall. Why does your heart desires the family?
Tori: Everything is intensified by our strong relationship. We understand each other. When my niece and my daughter, their vocals were recording,I was in the same room (...) You can direct energy to get blood ties. Still, I see my family first and foremost as artists.
Fonte/Source: Twitter Profile of Undented
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