sábado, 29 de outubro de 2011

Vídeos: Bruxelas, 29/10

UPDATE:

ALAMO HEY JUPITER LIVE TO TELL TAKE TO THE SKY (DÁTURA bridge) - via @Undented SPRING HAZE LANDSLIDE WAY DOWN/FEARLESSNESS

Fonte/Source: Afterglow Forum

Mais vídeos de Frankfurt (26/10) e Lucerne (24/10)

NOTA: os primeiros vídeos foram postados por Pedro Nogueira no facebook! Obrigado!

FRANKFURT

JAMAICA INN TAXI RIDE IMAGINE VELVET REVOLUTION

LUCERNE

THE POWER OF ORANGE KNICKERS LOVESONG (The Cure cover)

Setlist de Bruxelas, Bélgica (29/10)

UPDATE: De fato, Hey Jupiter foi com o quarteto (confirmado por Bruno Paulino) e o set foi fechado com Big Wheel!

Num dos shows mais surpreendentes da tour até agora, além de ter estreado Live To Tell (cover de Madonna), Alamo e Hey Jupiter (que desconfio ter sido acompanhada do quarteto), Tori tocou como ponte para Take To The Sky o trecho "Is there room in my heart for you to follow your heart?...", de Dátura! O setlist completo e passível de modificações foi tirado do Undented (always a huge THANK YOU for you, guys!), e assim que soubermos da versão final, faremos as devidas correções, se necessário.

SHATTERING SEA
LANDSLIDE (Fleetwood Mac cover, partial solo)
SUEDE
WAY DOWN
FEARLESSNESS
CLOUD ON MY TONGUE
SPRING HAZE (solo)
TAKE TO THE SKY (DÁTURA bridge) [solo]
VELVET REVOLUTION (solo)
LEATHER
WINTER
STAR WHISPERER
CAUGHT A LITE SNEEZE (solo)
LIVE TO TELL (Madonna cover, solo)
ALAMO (solo)
HEY JUPITER
SIREN
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
PRECIOUS THINGS

2º encore
BOUNCING OFF CLOUDS (solo)
BAKER BAKER
NAUTICAL TWILIGHT
BIG WHEEL

Setlist de Antwerp, Bélgica (28/10) + Vídeos

Na primeira noite belga da Night of Hunters Tour, Tori surpreendeu com uma Leather acompanhada pelo quarteto, além dos solos de Dragon e Liquid Diamonds. O setlist me foi passado por Mariela Simão, e o vídeo de Pretty Good Year, por Bruno Paulino. Obrigadíssimo, gente!

SHATTERING SEA
SEASIDE
SUEDE + "IT HAPPENS SOMETIMES TO THE BEST" IMPROV
MR ZEBRA
GIRL DISAPPEARING
MAYBE CALIFORNIA
CARBON (solo)
LIQUID DIAMONDS (solo)
WAY DOWN (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
SPARK
STAR WHISPERER
I CAN'T SEE NEW YORK (solo)
DRAGON (solo)
CIRCLE GAME (Joni Mitchell cover, solo)
FEARLESSNESS
CLOUD ON MY TONGUE
LEATHER
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER

2º encore
PRETTY GOOD YEAR (solo)
PROGRAMMABLE SODA (solo)
SIREN
BIG WHEEL

VÍDEOS

SUEDE DRAGON CIRCLE GAME CRUEL WINTER PRETTY GOOD YEAR PROGRAMMABLE SODA SIREN BIG WHEEL

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entrevista em Vienna, Áustria

UPDATE: A entrevista foi concedida ao Society24! Obrigado, EarWithFeet!

Nessa entrevista, concedida no dia do show em Vienna, uma bela Tori Amos mais uma vez trata do conceito por trás do Night of Hunters, além da grandeza na oportunidade que recebeu da Deustche Grammophon para fazer o álbum. (if anyone knows to what media she conceded the interview, please let us know. Thanks!)

Mais vídeos do show de Vienna (25/10)

Ainda que já tenha ocorrido um outro show após este para o qual estou postando vídeos, há uma série de novas apresentações diferentes das publicadas anteriormente no blog; por isso decidi preparar um 2º post sobre esse show. Todos os vídeos foram do canal no youtube de hoppancs, então agradeço a ele pelo material!

SHATTERING SEA SUEDE YES ANASTASIA DOUGHNUT SONG MAYBE CALIFORNIA STAR WHISPERER I CAN SEE NEW YORK SPARK SMELLS LIKE TEEN SPIRIT

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Setlist de Frankfurt, AL (26/10)

Mesmo não havendo nenhuma estreia com o quarteto, Tori debutou em seu terceiro show Alemão canções mais suaves, como Taxi Ride e Jamaica Inn, além de uma surpreendente Velvet Revolution e um cover de Imagine! Estamos postando o vídeo Strange, mais uma estreia da noite, logo abaixo.

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR
SUEDE
WAY DOWN
CLOUD ON MY TONGUE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
JAMAICA INN (solo)
1000 OCEANS (solo)
EDGE OF THE MOON (solo)
FEARLESSNESS
WINTER
STAR WHISPERER
TAXI RIDE (solo)
IMAGINE (John Lennon cover, solo)
VELVET REVOLUTION (solo)
SPARK
BAKER BAKER
SIREN
CRUEL

1º Encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2º Encore
STRANGE (solo)
MR ZEBRA (solo)
PRECIOUS THINGS
BIG WHEEL

VÍDEO DE STRANGE



Fonte/Source: Undented

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Setlist de Vienna, Áustria (25/10)

No show de Vienna, a única estreia que vimos foi Daniel, cover de Elton John. Tori apresentou as 24 canções de modo usual, e, particularmente, senti falta de Scarborough Fair e Precious Things. O setlist foi obtido via @Undented!

SHATTERING SEA
SEASIDE
SUEDE
MR ZEBRA
NAUTICAL TWILIGHT
GIRL DISAPPEARING
YES, ANASTASIA (solo)
DOUGHNUT SONG (solo)
MERMAN (solo)
MAYBE CALIFORNIA
SIREN
STAR WHISPERER
DANIEL (Elton John cover, solo)
I CAN'T SEE NY (solo)
WAY DOWN (solo)
SPARK
WINTER
FEARLESSNESS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
BAKER BAKER

2º encore
SMELLS LIKE TEEN SPIRIT
CARRY
BIG WHEEL

VÍDEOS:

I CAN'T SEE NEW YORK SPARK WINTER CRUEL BAKER BAKER BIG WHEEL

Vídeos: Lucerne (24/10)

GRAVEYARD/MAYBE CALIFORNIA END OF THE SHOW

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Setlist de Lucerne, Suíça (24/10)

No único show Suíço da Night of Hunters Tour, Tori repetiu Precious Things com as cordas, e estreou outra música com o quarteto, a gentil Maybe California! As estreantes solo foram The Power Of Orange Knickers, Toast, e um cover dos Beatles, With A Little Help From My Friends. Confira o setlist completo logo abaixo, retirado do sempre recomendado Undented.

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR
SUEDE
GRAVEYARD
MAYBE CALIFORNIA
FEARLESSNESS
THE POWER OF ORANGE KNICKERS (solo)
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
WAY DOWN (solo)
GIRL DISAPPEARING
SIREN
STAR WHISPERER
OPHELIA (solo)
PUTTING THE DAMAGE ON (solo)
WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS (The Beatles cover, solo)
YOUR GHOST
CLOUD ON MY TONGUE
PRECIOUS THINGS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER

2º encore
TOAST (solo)
LOVESONG (The Cure cover, solo)
CARRY
NAUTICAL TWILIGHT
BIG WHEEL

domingo, 23 de outubro de 2011

"Precious Things", live @ Copenhagen (22/10)



Agradecimentos: A Mariela Simão, pelo link!

Setlist de Copenhagen, Dinamarca (22/10)

O segundo show de Copenhagen foi marcado pela estreia solo de Seaside, Upside Down, Over The Rainbow, e, finalmente, mais uma música nova apresentada com o quarteto: a sempre marcante Precious Things! Logo abaixo, você confere o setlist obtido via Undented, e assim que aparecerem vídeos e fotos, serão postados.

SHATTERING SEA
SEASIDE (solo)
SUEDE
"GRAVESTONES" IMPROV + GRAVEYARD (extended, solo)
NAUTICAL TWILIGHT
CLOUD ON MY TONGUE
UPSIDE DOWN (solo)
BEAUTY QUEEN/HORSES (solo)
WAY DOWN (solo)
WINTER
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
BELLS FOR HER (solo)
OVER THE RAINBOW (solo)
MERMAN (solo)
FEARLESSNESS
SPARK
SIREN
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
PRECIOUS THINGS

2º Encore
PRETTY GOOD YEAR (solo)
MR ZEBRA (solo)
BAKER BAKER
BIG WHEEL

sábado, 22 de outubro de 2011

[Tradução] Entrevista ao The Huffington Post

Tori concedeu uma entrevista a Mike Ragogna, centrada no seu processo criativo, para o Night of Hunters e de um modo mais amplo, além de aconselhar a como jovens compositores devem se portar perante o som homogeneizado das rádios, atualmente. Para ler o original, clique AQUI.

UMA CONVERSA COM TORI AMOS

Mike Ragogna: Olá, Tori, como vai você?

Tori Amos: Oi, Michael, tudo bem?

MR: Excelente, agora que estou falando com você! Oh meu Deus!

TA: (risos) Você é divertido. Está falando de onde?

MR: De Fairfield, Iowa. É de fato um prazer.

TA: Bem, obrigado por me receber.

MR: Tori, seu novo álbum, Night of Hunters, é muito diferente de muitos dos seus outros álbuns, por ser só você, um piano e uma orquestra, tudo centrado em torno de um tema clássico. O que lhe inspirou a fazer isso, dessa vez?

TA: Bem, alguém da Deustche Grammophon me abordou - é o lado clássico da Universal. Foi um musicologista alemão, Dr. Alexander Buhr, que me encontrou enquanto estava viajando pelo mundo, e disse, “Ouça, tenho uma ideia para que você considere. Que tal fazer um ciclo de canções do século XXI baseado em temas clássicos?”, e eu olhei para ele e disse, “podemos começar a beber agora?”. Ele respondeu, “Olha, é um desafio. Eu sei que é um desafio, mas você tem escrito este musical, então deve saber como a narrativa funciona num ciclo de canções. E por quantas vezes lhe foi oferecido algo desse tipo?”. Eu disse, “Nunca. Nunca tive essa oportunidade, e se eu for fazer isso, preciso mesmo de que você me envie uma quantidade infinita de peças clássicas para que seja exposta a bem mais do que aprendi sozinha.”

MR: Houve peças específicas que tiveram ressonância em você mais que outras?

TA: Bem, sim - são as que entraram para o disco. E houve algumas outras que de fato tiveram ressonância, mas com a história você está sempre pensando, “Ok, ela precisa ter um início, um meio, um clímax e um final”, então tive de fazer duras escolhas, enquanto a peça de Chopin continuava voltando para mim. É engraçado como esses temas começam a lhe perseguir, porque eles perseguem mesmo! Honestamente, você está sentadinha, assistindo a um filme e comendo pipoca quando, de repente, lá está ela de novo! A peça de Schubert está no quarto, e daí você pensa “De onde você veio?”. Isso pode soar como “é assim que acontece de verdade”, mas o ponto chave aqui é que as canções exigem que você as respeitem. Além disso, muitas delas quiseram estar envolvidas nessa (re)expressão do século XXI, ainda que a maioria já tenha mais de 100 anos.

MR: Tori, como foi ouvir o ciclo quando ele estava concluído?

TA: Havia ouvido “Winterreise”, de Schubert, e a cada vez que dizia o nome da canção ao alemão, eu era corrigida em como deveria pronunciá-la. Eu estudei a peça, entendendo como a estrutura precisava funcionar. É bem diferente de um musical, mas existem similaridades. Então, o crucial foi decidir, “Ok, se é para ser uma Catedral - então como vou construi-la?”. Outro ponto fundamental foi chegar a “Shattering Sea”, que abre a história, demarcando-a como o momento em que se chega ao precipício, para daí trazer outra personagem que faria a narrativa aprofundar-se mais. Delineei a personagem, Anabelle, a qual é uma representação irlandesa e meio mítica da Deusa Tríplice ou da natureza, ou como você preferir percebê-la.

MR: A narrativa desenvolve-se belamente à medida que segue. Agora, você mencionou o musical no qual estava trabalhando, The Light Princess.

TA: Terá um nome diferente, mas o musical foi inspirado por “The Light Princess” (o conto), de George MacDonald. Estive trabalhando nele por uns cinco mil anos, sim. (risos)

MR: (risos) Então, este álbum foi construído de mãos dadas com o conceito de como está seu processo criativo no momento.

TA: hm, Sim. Acredito que a Deutsche Grammophon acertou em pensar que não seria capaz de fazer um ciclo de canção do século XXI, se não tivesse passado por todo o processo de escrever o musical, além da equipe criativa incrível com quem tive a grande sorte de trabalhar. Eles são do British National Theatre. Esta equipe está conectada a eles, de alguma forma. Eu estava tendo minha primeira experiência em narrativa de uma forma extremamente disciplinada, e sou grata por isso, ainda que tenha havido dias realmente negros no processo musical. Mas de fato, me ajudou a chegar num lugar em que eu podia entender o que o encarregado da Deutsche Grammophon estava me dizendo quando falou, “Por que você não escreve um ciclo de canções, mas baseado no século XXI... E lembre-se, ciclos de canções podem viajar no tempo e fazer o que você desejar, contanto que você tenha as fundações bem claras.” Por fim, acho que finalmente entendi aquela arquitetura. Depois de todos estes anos —aos 47— estava pronta para aceitar o desafio.

MR: Existem artistas —compositores clássicos—para os quais você tem uma noção mais clara agora, em oposição a de antes de fazer este projeto?

TA: Sim, completamente. Quero dizer, eu me sinto dessa forma sobre todos os compositores que estão no projeto. Todas as canções são variações em um tema, exceto uma, que foi inspirada por outra peça (Job’s Coffin, inspirada em Nautical Twilight), e foi tudo apresentado no álbum, quais são as originais e de onde vieram. Sempre tive muito carinho por Schubert, e uma vez que completei “Star Whisperer,” esta foi a primeira a realmente ficar pronta. São nove minutos e meio. Uma vez que a conheci, comecei a jogar fora todo tipo de coisa em que estava trabalhando, pois não era nada bom o bastante. Compreendi que “ok, este é o marco de referência, esta variação de Schubert. Tudo precisa fazer jus à ela”. Enfim, este foi o momento de ruptura.

MR: Quando você cria - mesmo antes deste projeto ou antes de começar a trabalhar no musical, digo bem antes mesmo, tanto quanto o Little Earthquakes - qual o seu processo para criar uma canção?

TA: O que você precisa ter é uma crueldade delicada. Você tem de ter, senão não ouvirá corretamente. Você precisa estar pronto para ouvir o que vem através do cosmos. Imagine que você está andando por uma rua em San Francisco, e você vê algo, e por ter visto, aquilo se traduz em som para um compositor. Portanto, ver significa que você ouve. Quando consigo ouvir algo, é como realmente o compreendo, e eu sei que pode parecer estranho para você, mas se está lidando com um tipo de éter da composição - é etéreo - e é preciso capturá-lo e fazê-lo tangível. Pois, tendo dito tudo isso, voltando ao Little Earthquakes, você tem seu instrumento, qualquer que seja—para mim, é o piano—e às vezes você toca somente para entender o que está sentindo. No entanto, uma vez que você faça isso, não se pode abandonar as coisas nesse estágio. É onde a crueldade delicada entra. Você não pode somente dizer, “Oh, foi porque sentia isso, que ótimo”. Não, frequentemente não é o bastante. Daí, você deve pegar sua talhadeira e começa a esculpir o achado em torno de uma ideia, até ter uma forma. Está é a maneira artística de composição de canções.

MR: Uma das minhas canções prediletas de Tori Amos é “Silent All These Years.” Me afetou profundamente quando a ouvi, não podia acreditar que estava ouvindo aquelas palavras vindas do rádio. Você recorda de onde veio esse momento de inspiração, e você recorda de quão bom foi ele?

TA: Bem, acredito que minha vida inteira foi uma preparação para esse momento. Foi uma das coisas que estava escrevendo por muito tempo, antes daquele sucesso. Então, não surgiu do dia para a noite - quero dizer, foram 27 anos de trabalho, considerando que comecei a tocar entre dois e dois anos e meio. Então, culminou naquilo depois de muitas, muitas, muitas - centenas de canções - terem sido escritas. Elas não necessariamente foram registradas, mas foram escritas. Então quando Little Earthquakes, aquele corpo de trabalho, estava saindo, não era como sendo minha primeira tentativa. Deve ter sido como o mundo o viu, mas ele só surgiu depois de muitos e muitos e muitos anos de composição.

MR: Tudo naquele álbum era penetrante e pungente. Tinha essa qualidade de “você TEM de ouvir isso”.

TA: Sim, essa foi a ideia para o álbum.

MR: Seus trabalhos em geral demandam atenção. É intencional?

TA: Bem, eu acho que fazer álbuns tem seu próprio tipo de-hmm, o que dizer - como poderia dizer em termos de surf? Como surfar uma onde de 25, 30 pés de altura. Vejo a produção de álbuns com o rico de ficar preso em algum tipo de dimensão da qual você não sabe se sai vivo. Muitas pessoas fizeram discos e ponto - nunca mais produziram outro, ou então produziram uns poucos, tiveram sucesso e ficou nisso. O fundamental em fazer discos é que isso exige uma disciplina real. Você precisa ser capaz de manter seu foco, sabendo que a mágica está lá. Você pode tocar algo umas cem vezes sem que essa tal mágica apareça, e não se sabe por quê, mas você simplesmente sabe quando está sentindo um retorno. Existe essa coisa elusiva, que faísca, aquilo que lhe faz querer tocá-la de novo. Como, “Você poderia tocá-la outra vez?”. É difícil definir estas coisas, mas um bom produtor começa a sentir isso naturalmente. É quase como se você fosse um caçador, caçando aquela frequência e o tom dela, havendo aí a necessidade de compreender o que é realmente dela ou não. Normalmente tenho uma equipe comigo, não sou só eu, nunca estou só nisso. É sempre sobre uma equipe quando você está produzindo um álbum, assim penso, sendo também sobre trazer pessoas distintas em momentos diferentes para fazer música em conjunto. Então, muito anos assim, fazendo discos ainda, faz com que jamais aborde um álbum casualmente. Não é um exercício casual. É (f**king) FEROZ! Mas há algo extremamente sexy nisso, também. É como se ouvisse surfistas falando sobre pegar aquelas ondas capazes de arrastá-los e matar. Bem, fazer álbuns pode ser semelhante a isso também. Surfistas perdem suas vidas. Não quero inferiorizar a experiência deles, mas eu conheço vários músicos que amam surfar e diriam, “a diferença em nossa analogia, T, é que nós podemos morrer.” E o que eu diria é, “sim, mas quantos músicos viram suas carreiras morrerem por fazerem o disco errado?”

MR: Perspectiva interessante, realmente. Agora, no passado, você deveria ter trabalhado com o grande Arif Marden. Esta seria uma experiência maravilhosa.

TA: Sim, eu devo dizer, fui muito afortunada por trabalhar com tantas pessoas incríveis durante esses anos. Fui realmente abençoada. Eu também amo trabalhar com Ahmet Ertegün, que se relaciona a Arif. Ahmet Ertegün dançou comigo em meu casamento. Sua sabedoria foi tão... Ele me deu conselhos verdadeiramente bons ao longo dos anos.

MR: Eu imagino que esta equipe da qual você se rodeou não só contribuiu em sua música, mas também em sua vida.

TA: Sim, absolutamente.

MR: Considerando seu catálogo absurdo, qual o conselho você daria a novos artistas?

TA: Que tipo de conselho?

MR: O que um novo artista deve fazer para, criativamente, alongar sua aventura?

TA: Bem, você precisa ter clareza sobre qual é o seu estilo, e precisa abraçá-lo, de modo que se você não estiver o amando, precisa expandi-lo. E você pode sempre expandir o que chamo de sua “paleta”. Mas é preciso manter em expansão seu vocabulário de cordas, e se você é um compositor, sua estrutura, pois o problema no século XXI está no seguinte: quantas vezes você não ouviu ao rádio e pensou, “Oh, espere um instante. Esta canção soa como essa outra canção, que soa como aquela também”. Veja, agora você descende na cadeia alimentar do século XXI, e uma série de compositores que vieram antes de você talvez escrevam usando estruturas similares às suas, então é desafiador. Novos artistas precisam ter ainda mais em seus arsenais do que tinham há 15 anos atrás se a ideia é ser original. Você precisa tocar com estruturas, e não somente ouvir a rádio de hoje. É necessário voltar a alguns dos grandes mestres e observar suas progressões de cordas, por ser um pouco diferente do derivativo que você escuta o tempo todo agora. Não quero dizer o tempo todo em todo lugar, mas está mais para o material óbvio do top 40.

MR: Bem, isso nos traz de volta à sua abordagem no Night of Hunters, seu ciclo de canções clássico, explorando os grandes trabalhos dos últimos séculos. Realmente gostei de ter passado esse tempo com você, Tori. Foi extremamente especial para mim, e certamente, também para os leitores. Obrigado outra vez.

TA: Obrigado. Tudo de melhor.

Fonte/Source: Undented

Vídeos: Copenhagen (21/10)

NOTA: para assistir Big Wheel e Winter, clique neste LINK.

FEARLESSNESS MR ZEBRA CLOUD ON MY TONGUE CRUEL WALTZING MATILDA

UPDATE:

COOL ON YOUR ISLAND
I CAN'T SEE NEW YORK TAKE ON ME + SPARK (Oslo)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Setlist de Copenhagen, Dinamarca (21/10) + Vídeos!

E parece que Tori ama os países nórdicos, a julgar pelos dois setlists embasbacantes dos shows em Oslo e Copenhagen! O de hoje, o último dos dois, teve as estreias de I Can't See New York, China, Time (cover do SLG), Cool On Your Island e Edge Of The Moon, que mesmo solo, foi completa, com a segunda parte da canção! Logo após a lista, posto os vídeos encontrados pra ambos os shows que, infelizmente, foram poucos até agora (mas tem Take On Me, diga-se de passagem, um dos covers mais vivazes que Tori faz em anos!).

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR
SUEDE
WAY DOWN
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
FEARLESSNESS
I CAN'T SEE NEW YORK (solo)
CHINA (solo)
MR ZEBRA (solo)
GIRL DISAPPEARING
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
COOL ON YOUR ISLAND (solo)
EDGE OF THE MOON (solo)
SISTER JANET (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
WINTER
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
BAKER BAKER

2º encore
TIME (Tom Waits cover, solo)
WALTZING MATILDA (Traditional, solo)
CARRY
BIG WHEEL

VÍDEOS

OSLO

COPENHAGEN

Take On Me, no show de Oslo (20/10)!


*CHILLS*

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Setlist de Oslo, Noruega (20/10)

Segundo Mariela Simão, a toriphile que nos passou o setlist, ele demorou tanto a sair porque todo mundo deve ter morrido durante o show, tamanha a empolgação! PUDERA! Tori tocou Little Earthquakes e Mrs Jesus pela segunda vez na tour, e estreou nada menos que Spring Haze, Vincent, Daisy Dead Petals e um cover do A Ha (sim, A Ha!), a oitentista Take On Me! Confira o set completo logo abaixo, e assim que aparecerem fotos e vídeos, serão postados!

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR
SUEDE
WAY DOWN
GIRL DISAPPEARING
NAUTICAL TWILIGHT
LITTE EARTHQUAKES (solo)
SPRING HAZE (solo)
MR ZEBRA (solo)
FEARLESSNESS
BAKER BAKER
STAR WHISPERER
CAUGHT A LITE SNEEZE (solo)
VINCENT (STARRY STARRY NIGHT) (Don Mclean cover, solo)
DAISY DEAD PETALS (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
YOUR GHOST
SIREN
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER

2º encore
MRS JESUS (solo)
TAKE ON ME (A ha cover, solo)
SPARK
BIG WHEEL

[Tradução] Entrevista à AVIVA-Berlin

Tori concedeu por esses dias uma entrevista à revista eletrônica AVIVA-Berlin, na qual tratou de mais detalhes do processo criativo e temático do Night of Hunters, além de falar sobre assédio moral, tema que pode ser o norteador de seu próximo trabalho (sim, ela já sugeriu um próximo trabalho!). Para ler a original, clique no link a seguir.

AVIVA-Berlin Interview

TRADUÇÃO

Ela toca piano como um terremoto, canta sobre o anticristo estar na cozinha dela e escreve as letras mais cripticamente poéticas: a cantora e compositora Tori Amos se encontrou com a AVIVA durante sua curta visita a Berlim, onde ela se apresentou no Tempodrom e falou de suas origens irlandesas, a Deusa Tríplice, metamorfos, a jornada de uma mulher através da autoreflexão, além de assédio moral em ambientes de trabalho, no século XXI.

AVIVA-Berlin: Em seu novo álbum, “Night of Hunters”, você explora mitos de uma Irlanda ancestral. Você já havia usado referências célticas num álbum anterior, The Beekeeper. Quais são suas conexões com a mitologia céltica?

Tori Amos: Comecei a ler sobre o assunto quando tinhas 12 anos de idade. Sentia-me ligada a isso sem explicação. Talvez fosse minha válvula de escape. Era de uma família religiosa, e havia tantas história bíblicas sobre as quais falávamos que você não tinha de fato uma escolha. Não era algo como estar amarrado e espancado, mas você não conseguia escapar do cristianismo ou mesmo das histórias do Velho Testamento. Então era isso que me circundava. Mitologia era algo permitido em minha casa, por ser educacional. Bibliotecas, elas teriam uma seção sobre mito e eu podia tirar livros, o que me fazia tê-los o tempo todo. Era obcecada por eles. Até o dia em que consegui uma boa biblioteca na Flórida. Então, esse foi o começo, e quando cresci e comecei a viajar, eu seria exposta a mais livros. Certa vez, no início dos meus vinte anos, fui a Los Angeles, e lá havia mais livros aos quais nunca havia sido exposta. Comecei a comprá-los e colecioná-los, tudo sobre mitologia, tudo sobre o que eu pudesse pôr as mãos, mesmo textos arqueológicos sobre coisas que vinham sendo descobertas da cultura. Então, minha mãe esteve buscando as origens de nossa árvore genealógica, por saber que tínhamos uma herança dos nativos americanos; ela perseguia nossa herança vinda da Nação Cherokee Oriental. Minha irmã foi à escola médica com bolsa de estudo em função justamente dessa herança. Minha mãe então decidiu conhecer a árvore do meu pai e encontrou alguém da família que havia feito toda a trajetória do meu lado paterno. Ela enfim descobriu que havia uma irlandês chamado John Craig, o qual deixou deixado a Irlanda por volta de 1730. Ele veio à América e lutou na guerra revolucionária; veio de County Cork. A casa na qual se passa a história do álbum, e que eu comprei em 1995, é de 1735. Eu sempre tive uma conexão com meu ancestral irlandês que havia deixado County Cork por volta da época em que a casa foi construída, e em minha mente senti a necessidade de voltar lá; assim o fiz.

AVIVA-Berlin: você produziu Night of Hunters com uma novo selo e um set de músicos completamente novo. O que a fez mudar sua combinação de colaboradores?

Tori Amos: Quando o musicologista Dr Alexander Buhr me abordou, vi um projeto tão distinto de tudo o que já havia feito, então foi preciso pensar bastante sobre ele, com a equipe de mixagem, no caso meu marido Mark Hawley. Mark e eu nos sentamos com Alex e conversamos sobre a empreitada numa perspectiva teórica, de que modo funcionaria. Quando você persegue um projeto, se você reflete sobre ele, trata-se de uma tela em branco, tudo é possível; no entanto, a partir daí você tem de tomar decisões realmente racionais que façam sentido criativamente. Mark insistiu na necessidade deste ser um álbum acústico. Não queríamos um álbum de rock, progressivo, fusionado ao estilo clássico. Deustche Grammophon também não queria isso, então tínhamos a mesma noção do que não deveria ser. Começamos portanto a focar, porque havia muitas ideias, vindas de um think tank, de que podíamos usar efeitos realmente exóticos e coisas do tipo, e Mark foi veementemente contra isso. Ele disse: “será muito mais moderno se não trouxermos nenhum instrumento eletrônico a este trabalho”. Tínhamos um equipamento de última geração sendo utilizado nas gravações, tínhamos também acesso à alta tecnologia, mas não iríamos usar qualquer aparelho digital. Estávamos também ouvindo Stravinsky, e sentimos que precisávamos de uma certa intimidade para contar a história. A partir disso, começamos a estreitar o repertório de elementos, até os que precisavam ser utilizados. Os músicos tinham de vir do universo clássico, pois essa sensibilidade era necessária. Estava fazendo variações em temas, e eles tinham de conhecer as peças originais e serem familiarizados com elas, a ponto de quando entrassem no processo já tivessem uma noção com eles. A composição por si só, na forma como foi construída, iria modificá-las de qualquer forma, mas queria que eles tivessem a linguagem da peça original no sangue deles, e isso não é algo que poderia encontrar num músico Pop. Matt Chamberlain é provavelmente um dos melhores bateristas do mundo inteiro, mas tomamos a decisão de não termos bateria, de que o ritmo teria de vir somente do piano.

AVIVA-Berlin: Em Night of Hunters, sua filha Tash e sua sobrinha de 19 anos atuam, respectivamente, como Anabelle e a Musa do Fogo. O que as levou a trabalhar no projeto e qual o significado disso para você?

Tori Amos: quando decidimos que seria uma ciclo de canções do Século XXI, comecei a pensar, “Um ciclo de canções do Século XXI, o que significa isso?”. Significa que queria uma protagonista mulher, e que era preciso falarmos de seu processo psicológico, em oposição ao processo psicológico de uma homem; pensei enfim: “vamos acompanhar a história dessa mulher!”. Nós também precisávamos de um elemento místico. Eu já era familiarizada com a Deusa Tríplice, a ideia irlandesa da Donzela, a Mãe e a Anciã. Gostei da ideia de outras duas forças femininas, além da mulher para a qual eu faria o papel. Foi assim que construiu-se uma súbita relação com a Deusa Tríplice, a Musa do Fogo sendo o Aspecto Materno, minha personagem sendo a Anciã e a Donzela, a pequena Tash. Esta foi uma ideia, a da tríade, e de repente também pareceu que necessitávamos de uma criatura metamórfica, visto que esse tipo de coisa surge com frequência na mitologia irlandesa. Senti que devíamos ter uma criança representando a natureza e, ainda, sendo ancestral e atemporal. Foi observando Tash atuar, ela tem atuado já há algum tempo, e estive acompanhando seu processo. O meu companheiro de trabalho no National Theatre da Inglaterra, para o musical, disse a mim: “ela pode fazer isso, ela pode sim atuar neste papel se você delineá-lo corretamente”. Ele a tinha visto preparando-se para um monólogo, afim de entrar em Sylvia Young, uma escola de artes performáticas londrina, para a qual ela foi selecionada. Uma vez que a observei sem os olhos maternos, mas com os de uma produtora, percebi que ela estaria apta a, profissionalmente, lidar com o papel. Então comecei a desenhar o personagem em torno dela, e a própria Tash passou a construir Anabelle comigo. Sobre minha sobrinha, sempre soube que ela poderia energeticamente atuar como a Musa do Fogo. Ela tem 19 anos, então está em uma estágio diferente de seu desenvolvimento. As duas tem um ótimo relacionamento, daí pensei que, energeticamente, podia funcionar.

AVIVA-Berlin: você disse que “Tales of a Librarian” era sua autobiografia musical - como vocês descreveria seu último álbum, “Night of Hunters”?

Tori Amos: Eu acho que é a história de cada mulher. Eu de fato creio que mulheres passam por um processo emocional bem peculiar a elas. Converso muito com os homens de minha equipe quando estamos viajando. Eu também vejo através dos olhos de meu marido, ele olhará para mim e dirá: “Como vocês todas pensam as coisas? Me dê um jogo do Arsenal, eu pegarei minha moto, voltarei, assistirei fórmula 1 e ficará tudo OK”. Acho que mulheres tem sim uma maneira bem diferentes de trabalhar conflitos, confrontações e relacionamentos. Quis rastejar sobre o processo pelo qual uma mulher passa quando tudo de despedaça. Enquanto construía todo o trabalho, descobri que homens eram muito curiosos em saber como adentrar a mente de uma mulher, ver como funciona. (risos) Nem todos, mas é um território estranho para boa parte deles. Quis verdadeiramente investigar e ajuntar a obra, para mim isso representaria o Século XXI. Quando você segue nessas jornadas psicológicas, elas lhe levam fundo a um certo lugar, e isso pode ser amplificado pelo elixir que você está tomando. Nativos Americanos tinham sua própria forma de Peyote, o que também está nesta história, já que Anabelle leva a mulher para uma jornada mental, espiritual, emocional e física, por meio da qual a personagem principal se abre a coisas e ideias das que ela havia se desligado completamente. Precisava que essa mulher expandisse e crescesse em somente uma noite, sendo ainda hábil a voltar a vidas passadas para recobrar partes de sua alma. Então, de certa forma, o álbum é muito sobre uma jornada espiritual que deve ser trilhada por uma mulher, e senti que no Século XXI havia sim espaço para a ideia de voltar a vidas passadas, a ideia de que existem pedaços de si que, às vezes, você precisa buscar. A noção que este casal poderia voltar a ficar junto, invés de brutalizarem verbalmente um ao outro, como eles acabam fazendo no início da história.

AVIVA-Berlin: Políticas sexuais, direitos iguais, moralidade e religião sempre foram assuntos importantes em seu trabalho. Você certa vez cantou sobre feminismo e sua problemática de direitos: “hora de se assustar - hora de mudar os planos, não sabe como tratar uma dama, não sabe como ser um homem”. Qual sua principal filosofia em como ser uma feminista hoje?

Tori Amos: penso que você não deve ficar preso na forma como você se classifica, bem, não “você”, mas “nós”. Sou cuidadosa com o uso da palavra “feminista” e sinto que minhas ações e minhas crenças podem afetar pessoas a meu redor, ou com quem esteja trabalhando. Existem mulheres que acredito serem porcas chauvinistas. Fui exposta a pessoas que vinham a meus shows e conversavam comigo sobre assédio moral no trabalho, por exemplo. Às vezes é aquela mulher, assediando outras mulheres e homens, porque elas tomaram para si parte da autoridade da patriarquia. Sabemos que mulheres podem abusar do poder que têm. Mas elas não são feministas. É isso que mais me assusta, elas se declaram como tal! Então, o que eu tentei fazer foi fugir da terminologia e ter uma visão mais ampla sobre os direitos humanos, os direitos individuais. Fico chocada que no século 21 ainda exista tal comportamento, se você está numa posição de poder. Nem todo mundo é assim; existem pessoas nessas condições que tratam as outras muito bem. Elas estão no topo e às vezes tratam pessoas melhor que aqueles em posições medianas! Ouvi muito sobre isso no último ano, e não sei como desenvolverei isso em meu próximo trabalho, mas é algo que verdadeiramente me acordou para o fato de que num ambiente profissional, civilizado, ainda existam estes comportamentos primitivos, de que para se sentir poderoso, você precisa faz uma outra pessoa se sentir humilhada, rebaixada. É tão bárbaro que às vezes eu gostaria de prender essas pessoas, homens ou mulheres, mas eu não saberia o que fazer com elas.

AVIVA-Berlin: algo bem bárbaro também?

Tori Amos: (risos) Mostrar filmes deles a eles mesmos! Eu realmente queria que as pessoas olhassem para si. Acho que é isso que Anabelle, na história, está tentando levar a mulher a fazer, olhar para si. Como você consegue obter autoconsciência? Você tem de querê-la. Você tem de querer olhar. Às vezes é algo opressivo, assustador, para alguns de nós, olhar para si. É um processo doloroso, mas é também através dele que mudanças acontecem.

AVIVA-Berlin: Muito Obrigado e tudo de bom!
Tori Amos: Obrigado!


Fonte/Source: tumblr EarWithFeet (Thank you very much!)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Setlist de Amsterdam, Holanda (18/10) + Fotos


Com a grande surpresa sendo a estreia de Gold Dust (ainda que solo), e um cover de Elton John, Someone Saved My Life Tonight, Tori performou um setlist com grandes variações na ordem das canções, em sua terceira noite holandesa. Indicamos AQUI um link com fotos profissionais do show, das quais uma ilustra este post. Foram obtidas via @AfterglowForum, no entanto no facebook (as always, a huge Thank You!).

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR (solo)
SUEDE
WAY DOWN (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
NAUTICAL TWILIGHT
BEAUTY QUEEN/HORSES (solo)
GOLD DUST (solo)
MR ZEBRA (solo)
GIRL DISAPPEARING
WINTER
STAR WHISPERER
SOMEONE SAVED MY LIFE TONIGHT (Elton John cover, solo)
MARIANNE (solo)
MERMAN (solo)
SIREN
YOUR GHOST
FEARLESSNESS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
SPARK (messes up) - CARRY

2º encore
JACKIE'S STRENGHT (solo)
LEATHER (solo)
BAKER BAKER
BIG WHEEL

O setlist foi obtido via @Undented, como sempre. Thanks, again!

Vídeos: Amsterdam, Holanda 17/10

Notinhas!

1 - Um boato começou a circular no Toriworld de que o musical de Amos, até então "The Light Princess", foi cancelado. Sabe-se já que não é o caso, haverá somente um atraso em sua estreia (previsto para abril/2012, deverá ser lançado mais tarde, nesse mesmo ano). (via Undented).

2 - Tori participou de uma canção dos The Bullits, que será lançada no próximo álbum da banda, They Die By Dawn & Other Short Stories (já falamos dessa parceria AQUI). A música se chama Wait Until Tomorrow, e foi descrita por um dos componentes do grupo como "Quite Magical"! Caso queira conhecer um pouco do trabalho deles, clique AQUI para acessar o site oficial, e assista também o vídeo para a canção Close Your Eyes. (via Tumblr EarWithFeet)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Setlist de Amsterdam, Holanda (17/10) + Fotos e Cooling

O primeiro show da tour em Amsterdam teve as estreias de That Guy, Roosterspur Brigde e Twinkle, além de uma bela performance de Cooling, que você vê logo abaixo. Foram tiradas fotos amadoras, as quais vieram do twitpic de Henriëtte - @_HRvH - via @Undented (Thank you, people!).

SHATTERING SEA
WAY DOWN (solo)
SUEDE
GRAVEYARD (solo)
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
FEARLESSNESS
PANDORA’S AQUARIUM (solo)
THAT GUY (solo)
MR ZEBRA (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
BOYS IN THE TREES (Carly Simon cover, solo)
ROOSTERSPUR BRIDGE (solo)
SCARBOROUGH FAIR (solo)
CRUEL
TWINKLE (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
WINTER

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2º encore
COOLING (solo)
PURPLE PEOPLE (solo)
BAKER BAKER
BIG WHEEL


COOLING (via o sempre atualizado tumblr EarWithFeet)

domingo, 16 de outubro de 2011

[Tradução] Comendo com Tori Amos: Matéria do The Guardian


Tori foi convidada pelo jornal The Guardian para falar sobre algumas de suas curiosidades alimentares. Tratando desde sua infância até tempos mais recentes, Amos ainda disse que costumava jogar melancias em pessoas que lhe dessem notícias ruins... Ok. Aqui você lê uma versão traduzida da matéria, extraída da página do jornal no Facebook.

Meu pai era um pastor em Maryland e nós tínhamos banquetes de caranguejo - com milho no sabugo, mas sem cervejas, por sermos metodistas - no gramado da igreja.

Aos 16, estava tocando piano num restaurante de Sheraton Carlton, logo abaixo da Casa Branca, ganhando 100 dólares a noite, seis noites na semana. Era mais do que meu pai ganhava, o que parece estranho e complicado. O fundamental ali era não confundir a canção favorita da mulher de um político ou lobista com a de sua acompanhante.

Minha mãe disse que, quando eu estava para completar dois anos, fui à panela com café da casa de minha tia-avó Grace e a derramei sobre mim. Fiquei então por alguns dias numa unidade de queimados; nunca tive a mínima vontade de tomar café.

Lembro que quando tinha oito ou nove anos, nós almoçávamos toda noite de um mês na casa de uma família diferente, pertencente à paróquia de meu pai. Havia uma moça que comia tudo de um componente - tipo, comer todas as batatas - presente em seu prato antes de ir para o outro. E eu pensei: "Ok, farei isso de agora em diante". Aos 15, conheci uma pessoa cuja mãe cozinhava macrobióticos, então persuadi minha mãe a se tornar macrobiótica comigo.

No meio dos anos 90, fazendo dois shows por noite, eu começava o dia com 3 dúzia de ostras, e um bife mal passado. Era isso. Sem carboidratos, ou verduras. Sentia-me poderosa e apoiada no palco.

Desde que começamos a namorar em 1994, meu marido e eu temos esta aventura culinária, explorando diferentes restaurantes pelo mundo, em dias sem show. É parte do romance, e acaba sendo "nosso hora", ainda que nossa filha Tash frequentemente nos acompanhe. Nós a trouxemos para o Le Caprice quando bebê. Ela já amava escargots aos dois anos.

Foi em 2007 que mais me julguei por aproveitar uma refeição. Estava muito estressada, com o menor peso que já tive, comendo de uma maneira extrema, culpada enquanto comia e depois de terminar. Mas agora estou num tamanho normal, e penso que se você não está aproveitando sua comida de um jeito equilibrado, então por que você vive?

De fato, eu não cozinho. Há quem cozinhe para nós, e meu marido sabe fazer isso também. Porém, uns poucos anos atrás, quando meu marido estava fora de casa, a trabalho, eu realmente tentei usar o grill, mas parei depois de ter meus sentimentos feridos. Alguém disse que o salmão que fiz parecia que tinha acne!

Fiquei conhecida por jogar melancias, no backstage, em pessoas que me davam notícias que não queria ouvir. Mas nunca mirei na cabeça.


Fonte/Source: Tumblr Ear With Feet

[Download] Canções da Rádio Trójka, Polônia


Lembram que Tori fez um pocket show para uma estação polonesa por esses dias (reveja AQUI)? Pois bem, a Ear With Feet Magda Król disponibilizou via facebook o link para baixarmos as três canções tocadas: Shattering Sea, Star Whisperer e Fearlessness! Para fazer o download, clique abaixo:

TRÓJKA LIVE

Thank you very much, Magda!

Vídeos: Eindhoven, Holanda (15/10)

NOTA: todos estes vídeos foram gravados e postados pela toriphile Deborah Fischer, então só me cabe agradecê-la demais! / All the videos were recorded and published by toriphile Deborah Fischer, so a huge THANK YOU to her!

SHATTERING SEA ORIGINAL SINSUALITY HONEY THE BEEKEEPER SHE LEAVING HOME MOTHER SIREN CARRY SCARBOROUGH FAIR SPARK BIG WHEEL

sábado, 15 de outubro de 2011

Setlist de Eindhoven, Holanda (15/10)

UPDATE: a música que na verdade fechou o setlist foi Big Wheel! (veja vídeo em nosso twitter)

E Tori fez o primeiro de três shows na Holanda, na cidade de Eindhoven! Mais uma vez, muitas estreias, que acredito tenham sido todas solo (Original Sinsuality, The Beekeeper, Honey); no entanto, sabe-se que Spark teve cordas (você pode ouvir um trecho dela logo abaixo) e foi a música que fechou o setlist mais "beekeeperiano" da tour até agora! A lista foi obtida via Undented (the hot folks when it comes to Tori, so to say! Thanks, guys!)

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
ORIGINAL SINSUALITY
GIRL DISAPPEARING
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
HONEY
THE BEEKEEPER
MR ZEBRA
FEARLESSNESS
BAKER BAKER
STAR WHISPERER
SHE’S LEAVING HOME (Beatles cover, solo)
MOTHER
GRAVEYARD
CRUEL
LEATHER
CLOUD ON MY TONGUE
SIREN
WINTER

1º Encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY

2º Encore
SILENT ALL THESE YEARS
SCARBOROUGH FAIR
SPARK
BIG WHEEL

Meet'n'Greet
SPARK

Entrevista: Tori na GQ Itália



Fonte/Source: Tumblr EarWithFeet (thanks!)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Vídeos: Varsóvia (POLÔNIA), 13/10

UPDATE:

NOT THE RED BARON GIRL DISAPPEARING / CURTAIN CALL CLOUD ON MY TONGUE BIG WHEEL (clip) PARTE I PARTE II PARTE III CAUGHT A LITE SNEEZE BLACK SWAN WINTER LOVESONG

Agradecimento: Bruno Paulino, por me alertar dos vídeos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seven Sisters, ao vivo em Berlim (11/10)



Agradecimento: Mariela Simão, que disponibilizou via facebook.

Setlist de Varsóvia, PO (10/10)

No único show que Tori fez pela Night of Hunters Tour na Polônia, houve acréscimos significativos no setlist, porém desconfio que eles tenham sido todos em formato solo. Entre eles, Putting The Damage On, Curtain Call, Virginia, Lovesong e uma muito bem vinda Black Swan!

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
GRAVEYARD
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
GIRL DISAPPEARING
CURTAIN CALL (solo)
BLACK SWAN (solo)
MR. ZEBRA
CLOUD ON MY TONGUE
FEARLESSNESS
STAR WHISPERER
LOVESONG (The Cure cover, solo)
PUTTING THE DAMAGE ON
VIRGINIA
CRUEL
MERMAN
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
WINTER

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2º encore
CAUGHT A LITE SNEEZE
NOT THE RED BARON
BAKER BAKER
BIG WHEEL

Fonte/Source: Undented & Tumblr EarWithFeet

Tori na Trójka Polskie Radio


UPDATE: ao que parece, o programa será retransmitido no sábado, dia 15 de outubro. Fiquem ligados!

A rádio polonesa Trójka gravou um pocket show de Tori Amos recentemente, para ser transmitido hoje, às 9 da manhã, no horário da Polônia. A participação já foi ao ar, porém não consegui descobrir onde poderíamos ouvi-la novamente ou baixá-la. De qualquer forma, vale salientar que Tori performou com o Apollon Muságete três canções do Night of Hunters - Shattering Sea, Fearlessness e Star Whisperer, e assim que descobrirmos como ouvir novamente, será feito um update do post. Por enquanto, é possível ver uma galeria de fotos tiradas durante a apresentação, logo abaixo.

GALERIA TRÓJKA

Fonte/Source: Undented

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vídeos: Berlim, 11/10

GRAVEYARD + SNOW CHERRIES FROM FRANCE (início)
BIG WHEEL SUEDE

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Setlist de Berlim, AL (11/10)

NOTA: estou postando o setlist vindo do Site Oficial, mas uma versão igual a esta havia sido postada pelo Undented anteriormente. Neste segundo show na Alemanha, o principal destaque ficou para a estreia de Seven Sisters, a qual foi tocada em companhia do clarinetista Andreas Ottensamer, o mesmo que participou da gravação no álbum (quem primeiro relatou isso foi @hahahouser)!

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
GRAVEYARD
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
FEARLESSNESS
SILENT ALL THESE YEARS
HERE IN MY HEAD
CLOUD ON MY TONGUE
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
A CASE OF YOU (Joni Mitchell cover, solo)
BELLS FOR HER
MR. ZEBRA
CRUEL
SCARBOROUGH FAIR
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
WINTER

1ª encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2ª encore
SEVEN SISTERS
PRETTY GOOD YEAR
CARRY
BIG WHEEL

O cantor e compositor Yoav abrirá os shows da África do Sul!


De origem Israelense, mas residindo desde pequeno na África do Sul, Yoav será o cantor que abrirá os shows de Tori no continente Africano! Ele ficou mais conhecido na Europa quando lançou seu álbum de estreia em 2008, Charmed and Strange, com singles como Club Thing (que você assiste abaixo) e Beautiful Lie.
O anúncio foi feito via Site Oficial e página do músico no Facebook, e, relembrando, ele a acompanhará durante 4 datas, em Novembro, para a Night of Hunters Tour!



Fonte/Source: Undented

Vídeos: Hamburgo, 10/10

CRUEL (via Samanta Alcardo)

WINTER

Novas entrevistas!

Durante sua passagem pela Europa, Tori tem oferecido entrevistas para os mais variados veículos. Logo abaixo, três delas foram compiladas, as quais foram postadas de ontem para hoje.

1 - The Advocate, uma revista Estadunidense voltada ao público LGBT, gravou uma entrevista com Amos, na qual ela trata do Night of Hunters, a lei Don't Ask, Don't Tell e mais outras questões envolvendo direitos humanos. O vídeo está logo abaixo, mas se quiser assisti-lo na página fonte, clique AQUI. Este vídeo me foi passado pelo toriphile Jadilson Rodrigues, então só tenho a agradece-lo pelo apoio!



2 - Nossa pianista foi entrevistada na Itália para o jornal Corriere della Sera, e, novamente, um vídeo foi produzido, inclusive com imagens do show de Milão. Página original, AQUI.



3 - Agora, uma entrevista impressa. A Swide Magazine convidou Tori para discutir como ela construíu sua carreira de mais de 20 anos, além de, naturalmente, tratar do Night of Hunters. Para ler, clique no link abaixo:

SWIDE INTERVIEW - TORI AMOS

Os itens 2 e 3 foram retirados do sempre atualizado tumblr EarWithFeet! Thanks, guy!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Setlist de Hamburgo, AL (10/10)

Com as estreias solo de Mother, Cooling, Bouncing Off Clouds e o cover de sempre, Famous Blue Raincoat, além de uma surpreendente Merman acompanhada do quarteto, este parece ter sido um dos setlists mais suaves até agora. Caso surjam modificações, faremos neste post e notificaremos no twitter. A lista foi obtida no facebook, via Bruno Paulino (agradecemos a ele!).

SHATTERING SEA
GRAVEYARD
SUEDE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
GIRL DISAPPEARING
MOTHER (solo)
COOLING (solo)
MR.ZEBRA (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
FEARLESSNESS
STAR WHISPERER
FAMOUS BLUE RAINCOAT (solo)
BOUNCING OFF CLOUDS (solo)
PROGRAMMABLE SODA (solo)
CRUEL
MERMAN
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
CARRY

A MULTITUDE OF SHADES
WINTER
LEATHER (solo)
BAKER BAKER
BIG WHEEL

MOTHER

domingo, 9 de outubro de 2011

Vídeos: Roma, 08/10



Update:

Setlist de Roma, IT (08/10)

NOTA: este setlist foi retirado da lista de canções que tori prepara antes do show começar, para se nortear como seu guia. Não sabemos se houve alguma mudança no curso da apresentação, e caso tenha havido, serão efetuadas nesse mesmo post. A foto abaixo foi postada no facebook do fórum Afterglow, a saber.

NOTA 2: ao que parece, invés de Programmable Soda, Tori tocou Graveyard (via Undented)

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
GIRL DISAPPEARING
BEAUTY QUEEN/HORSES (solo)
RIBBONS UNDONE (solo)
MR. ZEBRA (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
SIREN
STAR WHISPERER
DOUGHNUT SONG (solo)
TINY DANCER (Elton John cover, solo)
GRAVEYARD (solo)
CRUEL
FEARLESSNESS
BAKER BAKER
WINTER

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2º encore
NORTHERN LAD (solo)
PLAYBOY MOMMY (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
BIG WHEEL

sábado, 8 de outubro de 2011

Vídeos: Milão, IT 07/10

SUGAR

PRETTY GOOD YEAR

CARRY

STAR WHISPERER (clip)


Agradecimentos: A Irich Giuberti, pelo vídeo de Sugar!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Setlist de Milão, IT (07/10) + Foto de backstage

UPDATE: atualizamos via Undented (clique no nome) o setlist, incluindo Cruel, Graveyard e tirando Way Down. Essa música foi citada anteriormente, mas não foi tocada de fato.

SHATTERING SEA
GRAVEYARD
SUEDE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
GIRL DISAPPEARING
LITTLE EARTHQUAKES (solo)
SUGAR (solo)
MR ZEBRA (solo)
FEARLESSNESS
STAR WHISPERER
CLOUD ON MY TONGUE
THAT'S THE WAY I'VE ALWAYS HEARD IT SHOULD BE (Carly Simon cover, solo)
NEVER SEEN BLUE (solo)
FROG ON MY TOE (solo)
CRUEL
BAKER BAKER
SIREN
WINTER

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY

2º encore
PRETTY GOOD YEAR (solo?)
PURPLE PEOPLE (solo?)
NAUTICAL TWILIGHT
BIG WHEEL (também com quarteto)

A foto abaixo foi tirada com a vocalista do Lacuna Coil, Cristina Scabbia. Pegamos do perfil oficial dela no facebook (LINK).


Agradecimentos: a Pedro Nogueira, por postar o setlist no facebook, e ao tumblr EarWithFeet, por mandar o link da foto via twitter!

Vídeos de Paris (FR), 05/10/11

NOTA: estes vídeos foram postados no facebook de 000MadMan000 (clique AQUI para ver o perfil), e foram uma dica do Toriphile Fernando Ramírez mandada via twitter! Agradecemos muitíssimo a ambos!

CRUCIFY


MR ZEBRA


I FORGOT TO TUNE improv


GARLANDS


MICROPHONE improv


FEARLESSNESS


SUEDE


SNOW CHERRIES FROM FRANCE


WAY DOWN

[Tradução] Entrevista à CNN

Entrevista por Abbey Goodman para o site da CNN, Tori falou do Night of Hunters e entrou em detalhes interessantes sobre o musical, a ser lançado ano que vem. Usando as metáforas sempre não usuais dela, é mais um material muito interessante que obtivemos do Undented (Thanks, guys!). Veja a tradução logo abaixo.

TORI AMOS: 20 ANOS DEPOIS DE SEU DEBUT SOLO

Tori Amos retorna ao piano para seu mais novo álbum, Night of Hunters.

(CNN) – “Me sinto em casa trabalhando com mitologia”, disse Tori Amos.

Sem brincadeira.

O álbum mais recente de Amos, Night of Hunters, é uma fábula sobre o amor perdido por uma mulher e a jornada emocional dela no curso de uma noite, ajudando-a a se libertar desse homem e a recapturar seu fogo. Durante a jornada, ela conhece uma metamorfa chamada Anabelle que atua como sua guia, auxiliando-a a passar por forças predatórias que existem dentro e em volta de nós.

Enquanto Night of Hunters se usa de temas familiares a Amos, como guias espirituais, elixires mágicos, forças da natureza e clamor pelo poder feminino, fazer este álbum foi uma nova empreitada para ela. Invés do som e da produção eletrônica que marcaram seus últimos lançamentos, ele é mais cru e essencial. Amos retornou ao piano e usou o formato clássico de um ciclo de canção, no qual existe um tema comum para a coleção de canções, e a intenção é que sejam apresentadas em sequência, afim de narrar seu conto sobrenatural.

20 anos depois de seu inovador debut solo, Little Earthquakes, Tori Amos conversou com a CNN sobre a ironia de ser expulsa de uma escola de música clássica, as línguas ferinas e mortais das mulheres e o porquê dela não desejar voltar aos seus 30 anos.

CNN: “Night of Hunters” é um álbum conceitual bastante elaborado. Como a história surgiu, não somente musicalmente, mas em sua própria mente?

Amos: Viajava pela Europa há um ano atrás, e o que comecei a ouvir das pessoas era de como suas vidas podiam mudar em um dia. De fato, este álbum é sobre a experiência psicológica de uma mulher e o despedaçar de um relacionamento. É sobre as importantes descobertas emocionais pelas quais ela passa, do anoitecer ao amanhecer.

Estive trabalhando numa peça para o National Theather por, me parece, uns 5000 anos, mas isso é diferente porque existem cenas com texto. Ciclos de canção funcionam num nível poético, não como uma peça ou um musical. Quis que houvesse neste álbum um nível poético, no qual os poemas ganham vida e emoção, mas o enredo não está necessariamente nas canções por si. Para que um ciclo de canção funcione, você precisa sentir estas coisas quando o ouve e ainda ter uma reação emocional a isso, ou não dá certo. O enredo é algo que vai sendo tecido em união à história de fundo.

Mas quando Deutsche Grammophon me abordou e disse, “Ouvimos falar que você está trabalhando num musical, que tal você produzir um ciclo de canção do século XXI baseado em temas clássicos?” Eu disse, “E se eu não fizesse?”

CNN: Você obviamente aceitou a proposta.

Amos: Sim, mas eu quero dizer, Jesus Cristo, é uma meta difícil!

CNN: Você não foi expulsa do Peabody Conservatory quando tinha 5 anos por ser muito radical e não aderir às normas clássicas deles?

Amos: Sim, isso é meio divertido. É verdade.

CNN: Você não tinha pensado nisso antes?

Amos: Eu pensei, mas é verdade. Fui expulsa por terem pensado que eu não poderia abraçar o caminho da música clássica. O decano que está lá agora procurou por meu pai uns poucos meses atrás, e lhe disse que o Peabody está um local muito, muito diferente para se aprender, comparado a como era nos anos 70. Tinha de mudar mesmo, pois eles nem chegavam perto da abrangência da Deustche Grammophon, e este é um dos maiores pontos da música clássica de todos os tempos.

CNN: O musical do qual você falou para o National Theater é “The Light Princess”, baseado no livro de George MacDonald?

Amos: Era, mas nós o mudamos porque nossa história se tornou muito diferente.

CNN: O que houve? Alguns dos aspectos permaneceram?

Amos: Ela flutua. É sobre isso. Eu não gostava dela no livro. Mesmo. Senti que era a partir de uma perspectiva masculina, e eu não tinha a mínima ideia sobre como ela se sentia por ter uma incrível habilidade, e acabar sendo tratada como se tivesse uma incapacidade. Era muito sob os olhos da força masculina patriarcal e eu nunca tive uma noção dela, seus amigos, sua perspectiva e de como sua vida seria. Então o mundo que construímos é bem diferente.

Os pontos chave são sobre poder, e sobre crescer e entender que existem consequências paras as escolhas que você faz, especialmente quando você é seduzido por este poder.

CNN: Você tem uma filha, Natashya Hawley, que é uma pré-adolescente. O que você fala a ela sobre do que se nutrir e cultivar seus interesses, sendo consciente de seu próprio poder?

Amos: Acho que o fundamental para ela é sua turma de amigas, tema que inspirou parte do musical ao ver o quanto esse grupo é importante nessa idade. Um comentário de uma amiga, especialmente sobre coisas como peso e aparência, sobre como você está, pode ser tão danoso que, como uma mãe às vezes, é necessário pensar, “OK, como eu posso dizer algo para neutralizar o que uma amiga disse com o aparente intuito de machucar?” Tem momentos em que elas querem ferir umas às outras porque você sabe como é com garotas. Eu não sei como funciona, mas elas sabem como esfolar alguém apenas lambendo seus lábios.

CNN: Mas existe também um grande senso de integração que garotas e mulheres demonstram quando não há competição ou ciúmes.

Amos: É verdade. E ainda todas nós alguma vez já olhamos invejosamente para outra pessoa e dissemos, “Bem, estou feliz que as coisas estejam indo bem para eles, mas eu trabalhei tão duro quanto!” Nós todas tivemos aquele momento de, “Sim, estou feliz por ela, mas não seria ótimo se Lady Luck sorrisse para mim também, porque estive trabalhando como um elfo na loja do Papai Noel por anos?”.

CNN: a faixa Carry destaca-se sonicamente porque, mesmo sem saber que ela é a canção que fecha o álbum, é possível sentir de verdade que a aurora está surgindo, e que o todo em sua integridade foi restaurado.

Amos: Espero que mulheres possam sentir isso. Quando o sol se põe, nós todos temos aquelas noites em que questionamos nossas escolhas e para onde nossa vida está indo. Às vezes, parece que estamos mais perto de nossas manicures do que de nossa própria alma. Precisamos encontrar formas de entrar em contato com ela, para ouvi-la, escutá-la.

CNN: São 20 anos desde o lançamento de Little Earthquakes. Você tem quaisquer opiniões ou reflexões distintas sobre ele no momento atual?

Amos: Há 20 anos atrás, não pensava sobre os desafios de autoestima que se passará aos 50. Não falo sobre ser uma pessoa bem-sucedida ou inteligente, falo no sentido de ser alguém desejável. E nem entro no mérito dos vestidos apertados, é mais sobre andar a cada passo, ter uma admiração súbita e perceber que você quer estar exatamente aonde está.

Algumas pessoas dizem que dariam tudo para voltar aos 30. Bem, eu jamais desejaria isso. Não gostei dos meus 30 anos. Fazer Little Earthquakes foi ótimo, mas naquela época não mantinha minha calma nem sabia como gargalhar. Acho que me tornar uma mãe foi o maior presente que aconteceu para mim. Esta foi uma das mudanças mais críticas da minha vida, no sentido de me trazer para onde estou hoje. Mas enquanto os anos passam, você precisa sempre estar de ouvidos abertos, escutando sua própria alma, para continuar crescendo.

Fonte: Undented

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tori como influência ao novo álbum de Florence + The Machine?

Toriphiles!

Mexendo pela web, acabei lendo algo que achei muito interessante e decidi compartilhar com vocês. Liderada pela carismática e talentosa Florence Welch, a banda Florence + The Machine foi um dos achados musicais mais interessantes desses últimos anos. Seu álbum Lungs, de 2009, possui desde elementos POP até linhas musicais bem mais alternativas, e foi impulsionado ao sucesso de público e crítica por singles como Dog Days Are Over, Rabbit Heart e You've Got The Love. Ela está para lançar seu novo álbum no dia 28 de outubro (EUA), chamado Ceremonials, e para ele, já saíram duas ótimas músicas de trabalho, What The Water Gave Me e Shake It Out (veja os clipes no fim do post)!
Pois bem, o que Tori tem a ver com Flo? Além dos cabelos ruivos e tons soturnos das composições, o radialista canadense Alan Cross deu uma declaração anunciando que o novo álbum da banda teria influência de Amos. Ele disse:

"I've heard a little more than half the record and it is big, soulful and powerful. Think Adele or Tori Amos but with some serious Kate Bush DNA, especially with the rhythm section."

("Ouvi pouco mais de metade do álbum e é algo grande, cheio de alma e poderoso. Pense em Adele ou Tori Amos, mas com sério DNA de Kate Bush, especialmente na seção rítmica.")


Muitos de nós já devem estar ansiosos pelo lançamento, e agora, com essa declaração, ainda mais! Logo abaixo, além dos vídeos citados anteriormente, incluí também uma apresentação ao vivo da canção "Strangeness and Charm". Ela, que foi lançada como um bônus ao vivo na versão especial do Lungs, Between Two Lungs, será finalmente apresentada em versão de estúdio, na edição especial do Ceremonials. É uma das melhores canções de Florence, vale a pena ouvir também!

WHAT THE WATER GAVE ME


SHAKE IT OUT


STRANGENESS AND CHARM (live @ Glastonbury, 2010)


Fonte: Wikipédia do álbum Ceremonials

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Setlist de Paris, FR (05/10/11)

Tori fez sua parada em Paris para a Night of Hunters Tour, e acabou surpreendendo por tocar canções do Midwinter Graces, formando um segundo encore de caráter bem natalino. O setlist foi retirado do Undented e o vídeo logo abaixo do tumblr EarWithFeet.

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
FEARLESSNESS
"MICROPHONE" improv
CRUCIFY (solo)
GARLANDS
MR. ZEBRA (solo)
"I FORGOT TO LET THE FANTASTIC FOUR TUNE" improv
CLOUD ON MY TONGUE
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
RIVER (Joni Mitchell cover, solo)
BELLS FOR HER (solo)
PROGRAMMABLE SODA (solo)
CRUEL
NAUTICAL TWILIGHT
SIREN
CARRY

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES (solo do quarteto)
YOUR GHOST

1º encore
“WHOOPSIE” improv
JEANETTE, ISABELLA (solo)
HOLLY, IVY AND ROSE (solo)
WINTER

RIVER

Vídeos: Luxemburgo, 04/10



UPDATE:

NAUTICAL TWILIGHT

STAR WHISPERER

CAUGHT A LITE SNEEZE

BAKER BAKER

CLOUD ON MY TONGUE

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Setlist de Luxemburgo (04/10/11) + foto do Meet'n'Greet

SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
GIRL DISAPPEARING
HERE IN MY HEAD (solo)
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
MR ZEBRA (solo)
GRAVEYARD
SIREN
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
NORTHERN LAD (solo)
PERSONAL JESUS (Depeche Mode Cover, solo)
LEATHER (solo)
CRUEL
PIANO IMPROV / NAUTICAL TWILIGHT
BAKER BAKER
FEARLESSNESS

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY

2º encore
CAUGHT A LITE SNEEZE (solo)
NOT THE RED BARON (solo)
YOUR GHOST
WINTER

A foto a seguir foi tirada por @Shireen86, e compartilhada pelo tumblr EarWithFeet:

Tori na rádio WNYC

Toriphiles!

Tori fez uma nova participação em rádios, dessa vez para a WNYC. Nela, além da entrevista, foram tocadas 3 canções do Night of Hunters: Nautical Twilight, Edge of the Moon e Carry. Você pode ouvir logo abaixo e ainda fazer o download do áudio completo, com duração de 25 minutos, este na página da própria rádio (clique AQUI).



Fonte/Source: Twitter do ToriAmosjp

Tori fazendo história na Billboard...

O lançamento do Night of Hunters garantiu à Tori um feito inédito na principal parada musical Norte-Americana, a Billboard: o álbum a tornou a primeira mulher a estrear simultaneamente nos seguintes TOP 10: Clássico, Alternativo e Rock. Como já havíamos postado AQUI, o novo disco debutou em primeiro lugar nos charts de música clássica e crossover clássico, além de abocanhar uma quinta posição na parada alternativa e uma sétima, na de rock.
No artigo original, do site BroadwayWorld, ainda se evidencia o sucesso do álbum em termos de crítica, acompanhado de um pequeno histórico dos feitos de nossa pianista.

FOR THE ENGLISH SPEAKERS, READ THE ORIGINAL HERE.

Agradecimentos: A Fernando Fico, que disponibilizou o link via facebook!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fotos de Moscow e St. Petersburg

As imagens a seguir foram postadas pelo sempre recomendado tumblr EarWithFeet (thank you so much!), e são dos shows que Tori fez na Rússia, nesses últimos dias. Em Moscow, Tori usou o vestido preto; em St. Petersburg, o verde.