terça-feira, 15 de novembro de 2011

[Tradução] Artigos do site Times Live - South Africa

Com suas apresentações em Joanesburgo, somadas à que ocorrerá na Cidade do Cabo em poucos dias, Tori foi alvo de reviews amadoras feitas por fãs que assistiram ao show, além também de dois artigos para o site Times Live, um deles sendo praticamente um relato de um fã sobre a perfomance de Amos, enquanto o outro fala das humildes exigências de backstage. Veja abaixo a tradução do primeiro e um resumo do segundo.

Fire and terderness: Tori Amos live in SA (click upon its name to read the original)
Por Nikita Ramkissoon

NOTA: este artigo tem fotos bem bonitas, recomendamos ver o link!

Lembro-me de ouvir Cornflake Girl de Tori Amos, quando tinha cerca de 12 anos. Eu estava alucinado naquela beleza ruiva, que misturava piano com arranjos eletrônicos suaves e letras ácidas. A voz dela grudou em minha cabeça como um prego.

15 anos depois, eu a vi ao vivo aqui na África do Sul, e o sentimento de admiração é o mesmo.
O show de Tori Amos em The Theatre of Marcellus no Palácio do Imperador, Joanesburgo, foi em definitivo algo para ficar na memória. Cantando velhas favoritas como Winter e Crucify, ela cativou a pequena e intimista plateia.
Devo dizer, aos 48, ela ainda soa com o mesmo frescor e fúria de épocas passadas, se não mais aguçada e animada com uma voz ainda mais profundo e emocional.
Quando sentei sozinho no público, desejei que alguém conhecido estivesse próximo a mim, para partilhar dessa experiência comovente e, de certa maneira, espiritual.
Vestida de modo tão peculiar como sempre, e posta contra um fundo de luzes turvas e encantadoras, ela contou a quem esteve lá histórias de amor, dor, abuso e realidade brutal através de suas canções.
Sua performance ao vivo é simples. Sem sinos e apitos. Apenas sua voz e dois pianos, os quais ela habilmente toca, simultaneamente. Era tudo do que ela precisava. Soando pura, clara e sem falhas, Tori nos ofereceu uma apresentação que fez várias pessoas da plateia derramarem lágrimas.
Suavemente, ela conversa conosco como se fôssemos velhos amigos. O que boa parte é, já que a maioria - com idades entre 25 e 50 anos - levou suas vidas musicais ligados às letras e intensidade de sua música.
"É um privilégio estar aqui", ela nos disse, reverenciando-nos humildemente. "É um absoluto privilégio tocar para vocês". Senti como se ela estivesse falando somente para mim.
Qualquer um que conheça e ame a música de Tori sabe que é uma jornada pungente, o que se vive do começo ao fim de cada álbum. Assim funcionou também o show.
A música em si é perfeita. Ela nunca toca uma nota em vão, e a paixão em suas palavras é trazida por sua voz forte e feminina, a qual vai de um below middle-C a quase uma soprano de ópera.
Posso até estar sendo efusivo agora, mas ela não é nada menos que genial.
Amos, com uma doçura feroz, tem recapturado público antigo com seu som maduro, e eu de fato creio que amarei o novo álbum como amo os anteriores.
O ato de abertura, feito por Yoav, nascido sulafricano, também chamou minha atenção, ainda mais do que quando ele abriu para Imogen Heap.
Yoav tira sons de seu violão desgastado que eu não sabia existirem. Ouso dizer que ele soa melhor ao vivo do que no álbum, dando puxões nas cordas do violão como se puxasse de nós o mais fundo dos sentimentos. A completude do áudio que ele cria com somente um violão e sua voz melódica é magistral. Já estou curioso sobre seu segundo álbum.
Se você ainda não viu este show, há ainda uma apresentação para Joanesburgo (NP: a de ontem, dia 14/11), além de mais uma na Cidade do Cabo, na Grand Arena, Grand West, quinta-feira, 17 de novembro.
É uma daquelas experiências do tipo "não pensarei em Tori da mesma maneira nunca mais".
Sei que estou um pouco alterado depois dessa performance.


Tori Amos loves SA red wine (click upon its name to read the original)

Neste texto, o que mais se evidenciou foi a simplicidade de pedidos que Tori demonstrou para seu backstage, indo desde água, chá verde, até, naturalmente, vinhos sulafricanos. Aqui estão algumas das falas delas extraídas daí e traduzidas.

“Estou muito animada sobre o vinho. Tenho uma adega por trás de minha casa com uma grande quantidade de vinhos franceses e italianos. Nunca fui exposta ao vinho da África do Sul e estou ansiosa por prová-lo. Espero trazer alguns para casa.”
"Nunca bebo antes dos shows. Tomo chá verde e água. Também não como pelo menos 3 horas antes de me apresentar. Isso me garante estar completamente segura."
“Eu masco chiclete de canela antes dos shows. Isso mantém minhas pregas vocais úmidas, ajudando-me a alcançar notas com sobras de espaço para respirar”


Curiosidades à parte, obteve-se os links desses materiais via @Undented, então, como sempre, muito obrigado a eles!

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