domingo, 16 de outubro de 2011

[Tradução] Comendo com Tori Amos: Matéria do The Guardian


Tori foi convidada pelo jornal The Guardian para falar sobre algumas de suas curiosidades alimentares. Tratando desde sua infância até tempos mais recentes, Amos ainda disse que costumava jogar melancias em pessoas que lhe dessem notícias ruins... Ok. Aqui você lê uma versão traduzida da matéria, extraída da página do jornal no Facebook.

Meu pai era um pastor em Maryland e nós tínhamos banquetes de caranguejo - com milho no sabugo, mas sem cervejas, por sermos metodistas - no gramado da igreja.

Aos 16, estava tocando piano num restaurante de Sheraton Carlton, logo abaixo da Casa Branca, ganhando 100 dólares a noite, seis noites na semana. Era mais do que meu pai ganhava, o que parece estranho e complicado. O fundamental ali era não confundir a canção favorita da mulher de um político ou lobista com a de sua acompanhante.

Minha mãe disse que, quando eu estava para completar dois anos, fui à panela com café da casa de minha tia-avó Grace e a derramei sobre mim. Fiquei então por alguns dias numa unidade de queimados; nunca tive a mínima vontade de tomar café.

Lembro que quando tinha oito ou nove anos, nós almoçávamos toda noite de um mês na casa de uma família diferente, pertencente à paróquia de meu pai. Havia uma moça que comia tudo de um componente - tipo, comer todas as batatas - presente em seu prato antes de ir para o outro. E eu pensei: "Ok, farei isso de agora em diante". Aos 15, conheci uma pessoa cuja mãe cozinhava macrobióticos, então persuadi minha mãe a se tornar macrobiótica comigo.

No meio dos anos 90, fazendo dois shows por noite, eu começava o dia com 3 dúzia de ostras, e um bife mal passado. Era isso. Sem carboidratos, ou verduras. Sentia-me poderosa e apoiada no palco.

Desde que começamos a namorar em 1994, meu marido e eu temos esta aventura culinária, explorando diferentes restaurantes pelo mundo, em dias sem show. É parte do romance, e acaba sendo "nosso hora", ainda que nossa filha Tash frequentemente nos acompanhe. Nós a trouxemos para o Le Caprice quando bebê. Ela já amava escargots aos dois anos.

Foi em 2007 que mais me julguei por aproveitar uma refeição. Estava muito estressada, com o menor peso que já tive, comendo de uma maneira extrema, culpada enquanto comia e depois de terminar. Mas agora estou num tamanho normal, e penso que se você não está aproveitando sua comida de um jeito equilibrado, então por que você vive?

De fato, eu não cozinho. Há quem cozinhe para nós, e meu marido sabe fazer isso também. Porém, uns poucos anos atrás, quando meu marido estava fora de casa, a trabalho, eu realmente tentei usar o grill, mas parei depois de ter meus sentimentos feridos. Alguém disse que o salmão que fiz parecia que tinha acne!

Fiquei conhecida por jogar melancias, no backstage, em pessoas que me davam notícias que não queria ouvir. Mas nunca mirei na cabeça.


Fonte/Source: Tumblr Ear With Feet

2 comentários:

Mariela disse...

3 dúzias de ostras e um bife mal passado... ok então Oo

Hernando Neto disse...

Será que num falaram pra ela sobre botulismo, não? kkkkkkkkkkkkkk