“Eu quis investigar realmente como nós somos controlados pela ameaça do desespero”, Amos disse. “Eu quis olhar para o poder – como nós pensamos e como você pode regenerar o direito a pensar por si, para descobrir o que você acredita como uma criatura espiritual sexual. Você não precisa a aprovação da sua família, ou da religião deles. Você pode pensar “Espere um minuto eu sou um ser espiritual. Simplesmente por que eu gosto de aliança de ouro, não quer dizer que eu não sou um ser espiritual. Essas definições não são para a minha mãe fazer sobre mim”. O que eu estou explorando nesse álbum é o poder, e abrir mão dele com o seu pensamento. Como nós nos tornamos controlados?”
Em Julho de 2008, durante uma visita a Costa Oeste para a Comic-Com em São Diego, Tori Amos parou em Los Angeles para um almoço de negócios. Durante o encontro, uma mulher passou pela mesa da Tori, falando animadamente ao telefone. Quando alguém a disse que Doug Morris estava no fim da fila, Amos interrompeu a mulher ao telefone e disse “Por favor, envie o meu amor ao Doug”. Poucos segundos depois, Amos estava conversando com o Morris – o seu mentor na Atlantic Records durante o começo dos anos 90 - pela primeira vez em 14 anos. Poucas horas depois, Amos começou a escrever um novo lote de canções. Semanas depois, Amos tinha entrado em uma nova parceria com Morris e a Universal. Em 19 de Maio de 2009, “Abnormally Attracted To Sin”, o décimo álbum de estúdio da cantora, será lançado pela Universal Republic.
Amos descreve Abnormally Attracted To Sin como “realmente feito à mão”. “Eu queria fazer um tesouro, algo que as pessoas valorizarão”. Abnormally Attracted To Sin é um elaborado banquete feito de uma provisão caseira, oferecida a uma geração alimentada por pequenas refeições com ingredientes baratos. Como todos os álbuns da Tori, desde o Boys For Pele, Abnormally Attracted To Sin foi gravado no Estúdio Martian na Cornuália, Inglaterra, pelo marido da Tori, Mark Hawley, e o seu parceiro Marcel Van Limbeek. O centro do álbum é a voz de Amos e o seu piano Bösendorfer, trancados com a sua banda de gravação e turnê dos últimos 5 anos: o guitarrista Mac Aladdin, baixista Jon Evans e o seu baterista de longa data e florete rítmico, Matt Chamberlain.
Abnormally Attracted To Sin é Amos no seu mais passional e mais confortável. No melhor modo possível, Abnormally Attracted To Sin pode ter vindo em qualquer ponto entre o seu debut solo de 1992, Little Earthquakes, e 2009. O objeto por ele mesmo, entretanto, é um estado de arte de Natal presente. O pacote mostra Amos em uma variedade de aparências exteriores, fotografados em vários quartos de pelúcia, um quarto de hotel Vitoriano de cor creme pelo especialista em glamour Karen Collins. O som do álbum é tipicamente detalhado e amplo, dominada pelo escuro, vermelhos ricos e alusões à prata. “Eu quero fazer áudio mescalino”, Tori disse.
Uma das mais valorizadas partes do Abnormally Attracted To Sin é o DVD bônus, um elemento que é geralmente uma tentativa manca para aumentar a etiqueta adesiva em outras instâncias. Não dessa vez. O DVD contém 16 “visualettes”. Christian Lamb que filmou Amos e a sua banda durante a “American Doll Posse Tour”.
“Christian subiu para o ônibus e fez montagens diárias da vida da banda na estrada, usando a música dos seus shows ao vivo como uma trilha para a gravação”, Tori disse. “Quando eu vi o que ele tinha feito, as novas canções começaram a vir a mim”. As visualettes não são vídeos no sentido tradicional – não há sincronia labial. Amos os pensa como “filmes calados”, citando a estrela de cinema Mary Pickford como um ponto de referência. Alguns dos personagens da Tori do “American Doll Posse” aparecem na gravação que Lamb fez no último ano e meio.
Alguns visualettes são intercalados com gravações da turnê, enquanto outras foram filmadas para trabalhar com as canções que viriam a ela mais tarde. Ao invés de representações literais das letras, as imagens de Lamb são complicadas e integrais à lógica do Abnormally Attracted To Sin.
“Abnormally Attracted To Sin é composto por canções que escrevi na estrada assistindo as gravações do Christian, e as canções que eu escrevi depois de passar algum tempo na Califórnia, que é onde eu tinha vivido antes de o “Little Earthquakes” ser lançado”, explica Amos.
O título do álbum é um verso de “Guys and Dolls”, originalmente falado pela personagem de Sarah Brown. A frase veio a Tori antes de ela ter gravado com a banda, e sim depois de ela ter escrito as canções. Pecado, nesse caso, não é necessariamente o que você está pensando.
“Eu quis investigar realmente como nós somos controlados pela ameaça do desespero”, Amos disse. “Eu quis olhar para o poder – como nós pensamos e como você pode regenerar o direito a pensar por si, para descobrir o que você acredita como uma criatura espiritual sexual. Você não precisa a aprovação da sua família, ou da religião deles. Você pode pensar “Espere um minuto eu sou um ser espiritual. Simplesmente por que eu gosto de aliança de ouro, não quer dizer que eu não sou um ser espiritual. Essas definições não são para a minha mãe fazer sobre mim”. O que eu estou explorando nesse álbum é o poder, e abrir mão dele com o seu pensamento. Como nós nos tornamos controlados?”
“Eu sou a filha de um ministro. O poder da igreja é insidioso, e ela permeia tudo”, Amos explicou. “Boa parte do que a igreja discute não é sobre o caminho de compaixão de Cristo, é sobre que tipo de estilo de vida é aceitável e aprovado pela igreja quando Deus sabe o que eles estão fazendo por detrás das portas fechadas. Você tem um monte de pessoas acordando cada manhã que se sentem paralisadas em agir por causa desses julgamentos. Todos ao nosso redor não estão apenas experimentando escravidão física, mas também emocional e mental por detrás de leis alinhadas. Dentro de endereços aceitáveis de escravidão, é perversamente explorada com aqueles que nós conhecemos somente bem demais. Movendo do pessoal para o político, “Strong Black Vine” investiga o efeito da intolerância religiosa, uma outra forma de escravidão”. O humor por muito do Abnormally Attracted To Sin é escuro, mas carregado, como uma conversa tarde da noite (ou confissão) regadas por muitas garrafas de vinho. “Lady in Blue” constrói firmemente, seguramente, deliberadamente, enquanto Tori canta sobre uma mãe que escolher um homem errado, que precisa de uma luz, que queria brincar com os garotos. Enquanto desvelar a estória daqueles sem poder, ela reintroduz mulheres que têm todo o poder que quiserem. Tori, entretanto, geralmente foca suas canções naquelas que sentem ter poder algum, ou não são intituladas a nenhum.
“Há tantas jovens mulheres marcadas que vem aos shows”, Tori disse. “Essa tendência pareciam ganhar chances de aparecer nos poucos últimos anos. Eu quis rastejar dentro da autodestruição e religar isso em canções como “Ophelia”.
“Ophelia” é uma valsa no molde clássico de Amos, sua voz sem eu alcance mais suave, uma gentil conjuração dobrada entre todo o fogo e sombra. Amos aqui soa menos como uma personagem e mais como si mesma, falando para outra geração. “Ophelia você deve quebrar a corrente. Algumas garotas trilharão seu caminho, alguns pais controlarão da tumba”. “Maybe Califórnia” é uma diferente forma de empatia. Para esta canção, Amos recria a estória de uma mulher na Califórnia que pensa “nada está mais fazendo sentido” e quer pular do precipício. (Isso parecia inapropriado para estragar o final). Em ambas as canções, personagens estão esforçando-se para encontrar um motivo para seguir adiante;
““Ophelia” é sobre escolher estar com alguém que não lhe respeita e não lhe valoriza. Que nos guia bem pra baixo do que o pecado realmente é. O que é ser pecaminoso? Não é o que a igreja diz pra mim que é pecaminoso. É eu degradando a mim mesma ou outro alguém querendo me degradar e eu permitindo que isso aconteça. Nós, como mulheres, podemos escolher ir embora de tanto o que está acontecendo, mas parece como se não tivéssemos fazendo a escolha certa, e eu estou perguntando a mim mesma todo o tempo “Por quê? O que nós não temos, a geração mais velha de mulheres, feito?” Quem imaginaria que nós podemos regressar a este ponto?”
Abnormally Attracted To Sin não leva a regressão levemente, e luta de volta tão duro quanto o que Amos já lutou. A faixa título avança imprecisamente uma linha de sintetizador densa que Amos escreveu e tocou, sentindo um pouco de uma música de boate que vagou para o lado escuro da rua para pensar por um momento.
“Pessoas estão sendo forçadas a questionar o que elas acreditam”, Amos disse. “Nós estamos sendo trazidos de volta a perguntas que constituem nosso alicerce. ‘Quem eu sou? O que eu realmente acredito?”.
Abnormally Attracted To Sin é o trabalho de alguém que sabe, com uma forte certeza, que ela acredita. Qualquer um, seja um novato ou um membro da fã base fenomenal da Tori de longa data, sentirá essa certeza.
“Paixão é uma sedutora, e essa música é passional. Mesmo que alguém possa estar bebendo cerveja, se eles vêem a cor daquele vermelho, ele parece como sangue, ele parece tão delicioso – eles deviam apenas prová-lo. Eu sou antigo vinho tinto. Por permitir a mim mesma envelhecer eu acho que sou melhor pra beber em 2009”.
Fonte: Anônima
Tradução: Netto Epfel
Revisão: Hernando
Um comentário:
Tem como não amar essa mulher? Tori é uma artista no sentido mais pleno da palavra... Todo esse cuidado com o conceito do álbum, com cada composição... Por isso, cada vez mais, digo que AMO essa ruiva!
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