Procurando vídeos da apresentação de Tori em St. Petersburg, me deparo com um gravado por um artista local, no qual é produzida uma Matryoshka para Tori. Foi uma homenagem à passagem de sua tour em território Russo, e ao que parece, ele gostaria de entregar a Amos durante o show. As matryoshkas são bonecas do folclore deste país, caracterizadas por sempre conterem uma cópia menor de si própria dentro da primeira de todas. Querendo conhecer um pouco mais, veja na Wikipédia.
Para ver como ficou a Tori-Matryoshka, assista logo abaixo.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
St. Petersburg, 30/09/2011
O show de hoje, na Rússia, mostrou que de fato haverá, por enquanto, um tronco comum de canções maior que o que normalmente vemos em shows de Tori. Porém, isso não impediu a inclusão de várias canções novas, dentre elas Way Down, Yes Anastasia, e Northern Lad (todas em versão solo). Há ainda a informação de que o público russo foi extremamente receptivo com Tori, com direito a puxão de orelha de Amos para o segurança durante Carry, e uma versão de Take to The Sky furiosa e bem recebida pela audiência. Vejam o set completo abaixo, acompanhado de algumas fotos do setlist e de Tori no palco.
SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
BAKER BAKER
FEARLESSNESS
YES ANASTASIA (solo)
BUTTERFLY (solo)
GRAVEYARD
GIRL DISAPPEARING
CLOUD ON MY TONGUE
MERMAN (solo)
STAR WHISPERER
SMELLS LIKE TEEN SPIRIT (Solo)
OPHELIA (solo)
NORTHERN LAD (solo)
MR. ZEBRA (solo)
CRUEL
NAUTICAL TWILIGHT
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
WINTER
1º Encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY
2º Encore
TAKE TO THE SKY (Solo)
PURPLE PEOPLE (Solo)
LEATHER (Solo)
YOUR GHOST
Fotos:
Produtos sendo vendidos no show (via tumblr EarWithFeet)
Todas informações aqui veiculadas foram publicadas no facebook pelo obstinado (e louco pela Night of Hunters Tour) toriphile Pedro Nogueira! Agradeço demais a ele por tudo!
SHATTERING SEA
WAY DOWN
SUEDE
BAKER BAKER
FEARLESSNESS
YES ANASTASIA (solo)
BUTTERFLY (solo)
GRAVEYARD
GIRL DISAPPEARING
CLOUD ON MY TONGUE
MERMAN (solo)
STAR WHISPERER
SMELLS LIKE TEEN SPIRIT (Solo)
OPHELIA (solo)
NORTHERN LAD (solo)
MR. ZEBRA (solo)
CRUEL
NAUTICAL TWILIGHT
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
WINTER
1º Encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY
2º Encore
TAKE TO THE SKY (Solo)
PURPLE PEOPLE (Solo)
LEATHER (Solo)
YOUR GHOST
Fotos:
Produtos sendo vendidos no show (via tumblr EarWithFeet)
Todas informações aqui veiculadas foram publicadas no facebook pelo obstinado (e louco pela Night of Hunters Tour) toriphile Pedro Nogueira! Agradeço demais a ele por tudo!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Charts do Night of Hunters na Billboard!
Toriphiles!
As informações sobre as vendas do Night of Hunters na Billboard foram publicadas do John Philip Shenale em seu twitter pessoal, mas que nos deu a dica delas foi o nosso companheiro de sempre, @ToriAmosjp! Tori teve seu debut em 24° lugar no Billboard 200 (os 200 álbuns mais vendidos da semana), mas o destaque ficou por conta do 1° lugar Classical Albuns! Veja abaixo!
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Classical Albums 1°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Alternative Albums 5°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Rock Albums 7°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Digital Albums 15°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top 200 Albums 24°
Fonte/Source: ToriAmos.JP twitter
As informações sobre as vendas do Night of Hunters na Billboard foram publicadas do John Philip Shenale em seu twitter pessoal, mas que nos deu a dica delas foi o nosso companheiro de sempre, @ToriAmosjp! Tori teve seu debut em 24° lugar no Billboard 200 (os 200 álbuns mais vendidos da semana), mas o destaque ficou por conta do 1° lugar Classical Albuns! Veja abaixo!
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Classical Albums 1°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Alternative Albums 5°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Rock Albums 7°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top Digital Albums 15°
Tori Amos "Night of Hunters " album Billboard Top 200 Albums 24°
Fonte/Source: ToriAmos.JP twitter
A Noite Dos Caçadores, no Oh!Fuck Music
O toriphile Rainer Vinicius, que já havia escrito uma overview dos álbuns de Tori em dois posts para o blog Oh!Fuck Music (releia AQUI), discorreu para o mesmo blog sobre o Night of Hunters! Recomendamos a leitura, que poderá ser feita logo abaixo:
A Noite Dos Caçadores (Oh!Fuck Music)
Agradecemos a Rainer pelos esforços em escrever sobre Amos, na nossa língua nativa!
A Noite Dos Caçadores (Oh!Fuck Music)
Agradecemos a Rainer pelos esforços em escrever sobre Amos, na nossa língua nativa!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Entrevista com Perez Hilton!
UPDATE: A entrevista completa foi disponibilizada pelo UNDENTED! Para assistir, assista AQUI. (agradecimento: a Rodrigo Oliveira, por passar o link!)
Perez Hilton havia pedido anteriormente para trazermos perguntas a ele para Tori (reveja AQUI), e o resultado disso foi esta entrevista que você vê logo abaixo!
Agradecimentos: Netto Sousa, por ter disponibilizado o link!
Perez Hilton havia pedido anteriormente para trazermos perguntas a ele para Tori (reveja AQUI), e o resultado disso foi esta entrevista que você vê logo abaixo!
Agradecimentos: Netto Sousa, por ter disponibilizado o link!
Setlist do primeiro show da Night of Hunters Tour + FOTOS
Toriphiles!
Hoje teve início a Night of Hunters Tour, excursão que divulgará o novo álbum de Tori, e primeira a ter um quarteto de cordas com nossa pianista! Tori tocou canções surpreendentes acompanhada das cordas (SUEDE, CRUEL), e estava um pouco mais castanha que o usual nesse show! Algumas das canções foram solo, a saber (elas são identificadas no setlist abaixo).
SHATTERING SEA
GRAVEYARD
SUEDE
BAKER BAKER
FEARLESSNESS
MRS JESUS (solo)
MARIANNE (solo)
IT'S TIME TO TUNE AGAIN (IPV)
GIRL DISAPPEARING
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
RUNNING TO STAND STILL (U2 COVER) (solo)
SISTER JANET (solo)
CAUGHT A LITE SNEEZE (solo ?)
CRUEL
NAUTICAL TWILIGHT
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
WINTER
encore:
MULTITUDE OF SHADES (QUARTET SOLO)
YOUR GHOST
MR ZEBRA (solo)
TEAR IN YOUR HAND (solo)
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
CARRY
Fotos, vindos do sempre a postos tumblr EarWithFeet! Thanks!
Agradecimento: a @Undented e @ta_ru, por terem publicados o set completo!
Hoje teve início a Night of Hunters Tour, excursão que divulgará o novo álbum de Tori, e primeira a ter um quarteto de cordas com nossa pianista! Tori tocou canções surpreendentes acompanhada das cordas (SUEDE, CRUEL), e estava um pouco mais castanha que o usual nesse show! Algumas das canções foram solo, a saber (elas são identificadas no setlist abaixo).
SHATTERING SEA
GRAVEYARD
SUEDE
BAKER BAKER
FEARLESSNESS
MRS JESUS (solo)
MARIANNE (solo)
IT'S TIME TO TUNE AGAIN (IPV)
GIRL DISAPPEARING
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
RUNNING TO STAND STILL (U2 COVER) (solo)
SISTER JANET (solo)
CAUGHT A LITE SNEEZE (solo ?)
CRUEL
NAUTICAL TWILIGHT
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
WINTER
encore:
MULTITUDE OF SHADES (QUARTET SOLO)
YOUR GHOST
MR ZEBRA (solo)
TEAR IN YOUR HAND (solo)
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
CARRY
Fotos, vindos do sempre a postos tumblr EarWithFeet! Thanks!
Agradecimento: a @Undented e @ta_ru, por terem publicados o set completo!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Thomas Dybdahl abrirá os shows das datas norteamericanas!
Como noticiou-se anteriormente, o cantor Mark Hole abrirá os shows da Night of Hunters Tour na Europa (reveja AQUI), e agora há pouco foi revelado quem fará o opening act dos shows norteamericanos: Thomas Dybdahl, cantor e multi-instrumentista norueguês que já emprestou vocais a canções do grupo Morcheeba, e lançou recentemente o álbum Songs. O anúncio foi feito via facebook (veja abaixo), e caso se interesse em conhecê-lo, seguem também suas páginas oficiais, mais um vídeo da canção From Grace.
PÁGINA OFICIAL
PERFIL NO FACEBOOK
Fonte/Source: Twitter do The Afterglow Forum
PÁGINA OFICIAL
PERFIL NO FACEBOOK
Fonte/Source: Twitter do The Afterglow Forum
Entrevista ao The Daily / The Daily Interview
Tori ofereceu uma entrevista ao The Daily, acompanhada do que parece ser um novo ensaio fotográfico! Para lê-la, clique abaixo (To read, click on the link below)!
THE DAILY INTERVIEW
“Pense em todos os grandes pintores, e os impressionistas, quando você se levanta e olha para uma tela," disse ela. "Você não acha que havia um tempo, por volta dos anos 20, quando a ideia da arte ser desafiadora definia a arte em si? E agora, muito do que se ouve por aí, você escuta uma vez, e diz a si mesmo, ‘Oh, espera um instante, é exatamente como a outra canção que ouvi na rádio 2 horas antes, que é igual também àquela que ouvi semana passada...’ Há, nesse momento, uma falta de coragem daqueles que estabelecem as tendências - não estou falando dos artistas, me refiro aos selos, até às rádios. Eles não dão apoio à noção de desafiar as massas. Será que eles tem medo de, fazendo isso, acordarem as massas, e que assim elas decidam que não precisam de todas essas instituições e corporações, sendo então livres para pensar por si só?"
Agradecimento: A Fernando Ramírez, que nos passou o link via twitter!
THE DAILY INTERVIEW
“Pense em todos os grandes pintores, e os impressionistas, quando você se levanta e olha para uma tela," disse ela. "Você não acha que havia um tempo, por volta dos anos 20, quando a ideia da arte ser desafiadora definia a arte em si? E agora, muito do que se ouve por aí, você escuta uma vez, e diz a si mesmo, ‘Oh, espera um instante, é exatamente como a outra canção que ouvi na rádio 2 horas antes, que é igual também àquela que ouvi semana passada...’ Há, nesse momento, uma falta de coragem daqueles que estabelecem as tendências - não estou falando dos artistas, me refiro aos selos, até às rádios. Eles não dão apoio à noção de desafiar as massas. Será que eles tem medo de, fazendo isso, acordarem as massas, e que assim elas decidam que não precisam de todas essas instituições e corporações, sendo então livres para pensar por si só?"
Agradecimento: A Fernando Ramírez, que nos passou o link via twitter!
sábado, 24 de setembro de 2011
Tori na KCSN!
UPDATE: foram apresentadas as seguintes canções ao vivo - Edge of the Moon, Nautical Twilight, Cloud On My Tongue e Carry.
Toriphiles!
Vimos via Undented que Tori irá participar de um programa na rádio KCSN, com uma participação já gravada que entrará no ar em 1 hora. Logo abaixo, você poderá ouvir o streaming no qual será transmitida a participação de Amos.
STREAMING KCSN
Uma outra novidade que veio a nós pelo twitter de Mark Alexis é que Tori tocou 5 FAIXAS DO NIGHT OF HUNTERS para o programa! Aguardemos!
Fonte: Twitter do Tori Amos Japan & Undented
Agradecimentos: Bruno Cercal, por confirmar a questão do streaming.
Toriphiles!
Vimos via Undented que Tori irá participar de um programa na rádio KCSN, com uma participação já gravada que entrará no ar em 1 hora. Logo abaixo, você poderá ouvir o streaming no qual será transmitida a participação de Amos.
STREAMING KCSN
Uma outra novidade que veio a nós pelo twitter de Mark Alexis é que Tori tocou 5 FAIXAS DO NIGHT OF HUNTERS para o programa! Aguardemos!
Fonte: Twitter do Tori Amos Japan & Undented
Agradecimentos: Bruno Cercal, por confirmar a questão do streaming.
[Tradução] Entrevista ao site Planet Notion
Toriphiles,
Da entrevistas que vi por esses dias, a que mais me chamou atenção foi a do site Planet Notion. Nela, Tori não só fala sobre detalhes do Night of Hunters, mas confessa que o musical The Light Princess terá outro nome, bem como detalha mais coisas do álbum comemorativo de 2012. Admite ainda que o Choirgirl quase se chamou “Confessions of a Choirgirl”, e o Pink, “God”, e que seus últimos álbuns tiveram uma longa duração por terem sido pensados como discos duplos. Agradecemos muito o Tumblr EarWithFeet pelo material, e recomendo a leitura! (se quiser ler a original, clique AQUI)
ENTREVISTA: TORI AMOS
Tori Amos teve um ano cheio. Além de gravar o Night of Hunters, seu primeiro álbum de música clássica, ela também coescreveu um musical para o National Theatre com o renomado dramaturgo Samuel Adamson. Um pouco mais cedo neste verão, Amos participou de um work shop e seleção de elenco com a diretora de War House, Marianne Elliot, ao mesmo tempo que organizava sua aguardada tour mundial e preparava um best of em celebração ao marco de aniversário do Little Earthquakes, seu primeiro álbum, completando 20 anos.
Doron Davidson-Vidavski encontrou-se com Tori e conversaram para a PlanetNotion.
PlanetNotion: Quanto tempo levou a produção de Night of Hunters, desde o surgimento da ideia até sua conclusão?
Tori: De certa forma, ele se desenvolveu dentro de mim por um longo, longo período. Mas do dia em que [o Selo Alemão] Deutsche Grammophon me abordou com a ideia, eu diria que foi um ano.
PN: O álbum abre com ‘Shattering Sea’, que lança o ouvinte diretamente na fissão do relacionamento entre a protagonista e seu marido. Somente mais tarde, em Fearlessness, que aprendemos mais sobre o que de fato ocorreu previamente entre eles, em sua jornada. Por que você escolheu começar a história desse ponto?
Tori: Bem, estava explorando todos as formas possíveis de como começar, e, sabendo que precisava escolher um momento-chave, e que nesse momento-chave poderia me usar de flash-backs, pensei que deveria trazer os ouvintes ao que era importante, a fim de que realmente entendessem o choque no qual ela se envolveu. Teriam assim uma noção de como era o relacionamento - o lado passional, mas também a brutalidade do que vinha acontecendo.
PN: Na canção ‘Cactus Practice’, você canta ‘cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade’. Quanto de seu relacionamento com seu marido, Mark, é refletido em sua prosa?
Tori: [pausa] Nós, obviamente, trabalhamos juntos. Para este álbum, gravamos o piano e os vocais - todos - sozinhos, só eu e ele. Somente depois disso, outras pessoas foram envolvidas no processo, mas pareceu ser esta uma narrativa tão íntima que o piano-vocal precisavam ser feitos primeiro - a emoção crua tinha de ser criada antes e assim ser gravada. Então, fechamos as portas e fizemos assim, só nós dois. Você não tem um relacionamento com alguém por um tempo tão longo sem experimentar várias emoções possíveis, então eu estava capacitada para me usar dessas experiências que tive com ele, durante anos, na história.
PN: Você está prestes a embarcar numa tour mundial com o quarteto de cordas polonês, Apollon Musagète. Quantas canções de seu catálogo anterior você treinou com eles?
Tori: Não o bastante! Mas o plano é que vamos treinar todos os dias na estrada [risos] para que possamos expandir o repertório. Tivemos de tomar decisões e John Philip Shenale [que fez os arranjos de corda e woodwind de Night of Hunters] teve de fazer estes arranjos para o quarteto a partir do catálogo... Então tivemos de fazer escolhas. Não consigo contar quantas canções nós temos agora, mas torcemos para conseguir adicionar mais algumas nos ensaios antes do primeiro show. Isso se expandirá e, com um pouco de esperança, haverá algumas surpresas. Planejamos ter dois segmentos no corpo principal do show, e terei meus momentos com o público, tocando solo, o que fará com que haja mais opções de uma noite para outra. Mas eu penso que, no começo, para os primeiros shows... Diria que as mudanças que acontecerão serão provavelmente somente em meu set solo.
PN: Sua filha, Natashya, que atua como Anabelle, no álbum, acabou de começar seus estudos na Sylvia Young Theatre School, e não lhe acompanhará na tour este ano. Você visa performar alguma das canções deste álbum com ela, publicamente, em algum momento futuro?
Tori: Não sei. Depende - Acho que ela está num momento bem escolar agora. E ela mal chegou aos 11. Ela quis ir para lá, fez uma audição e foi aceita, além de querer ter feito Anabelle. Tash realmente me ajudou a desenvolver a personagem, e então fui hábil para definir o que funcionaria para seu instrumento, bem como para Kelsey [Dobyns, sobrinha de Tori] que fez a Musa do Fogo. E ela [Kelsey] está também na escola - em New York. Então decidi não fazer o ciclo ao vivo toda noite, na mesma ordem, sem que elas pudessem estar lá comigo. Isso não significa que covers não possam ser feitos nem que em algumas noites não tocarei The Chase [dueto no álbum entre Tori e a personagem Anabelle], fazendo um cover dela. Mas foi esta uma das principais razões que me levou a não fazer o ciclo de canções ao vivo como está no álbum, a menos que pudesse levá-las comigo na estrada para atuar em seus papéis.
PN: Ter trabalhado para o National Theatre no esperado musical ‘The Light Princess’ ao mesmo tempo que trabalhava no novo álbum lhe distraiu, ou os projetos trocaram informações entre si?
Tori: Acho que eles informaram coisas, um ao outro. Com isso martelando em mim tantas vezes - “qual a narrativa ativa?” e “qual a motivação dessa personagem?” [risos]. Coisas desse tipo, que lhe envolvem quando você está trabalhando num musical, fizeram com que me fosse possível, eu acho, abordar um ciclo de canções. The Light Princess terá de fato um nome diferente, por que está mudado, agora. Sim, é uma história sugerida por George MacDonald, mas nós realmente a investigamos do ponto de vista dela, de modo a agora ter se tornado algo bem, bem diferente, e, com sorte, o novo nome [para o musical] será anunciado em breve.
PN: Como foi trabalhar com o dramaturgo Sam Adamson no musical?
Tori: Ele é incrível. Um dramaturgo incrível. Me ensinou muitíssimo sobre teatro, narrativa e histórias nos últimos cinco anos. Se não tivesse sido exposta a ele, além de ter trabalhado com Marianne Elliott - ele esteve lá, você sabe, nos incentivando de fato e me incentivando também... E quando você tem pessoas como essas lhe empurrando adiante, eu realmente creio que você adquire habilidades e consegue lapidá-las. Diria que abordo as coisas de uma maneira bem diferente de como fazia antes de trabalhar no musical, e isso até me ajudou a adentrar na ideia do ciclo.
PN: Recentemente, você andou vendo algo no National Theatre?
Tori: Sim. Eu assisti a “London Road” [musical de Alecki Blythe sobre uma sequência de assassinatos de 5 prostitutas em Ipswich]. Achei bastante intrigante. Não foi usual, e às vezes o gênero de teatro musical pode assumir vários clichés, o que é algo que você sempre procura evitar. Eles fugiram disso encontrando uma forma ímpar de abordar o espetáculo.
PN: Numa recente review retrospectiva de seu álbum, “From The Choirgirl Hotel”, você foi descrita como tendo uma “larga influência não noticiada sobre os cantores-compositores atuais, tanto masculinos como femininos”. Você se importa de Kate Bush e Joni Mitchell levarem exclusivamente todo o crédito de influência?
Tori: Não me importo! [risos]. Veja, eu continuo criando - é nisso que me mantenho focada, e se meu trabalho inspira outras pessoa significa então que temos mais pessoas criando - acho que essa é a razão. E, no fim das contas, você quer que lhe julguem pelo seu trabalho como compositora. Tudo o que sei é que existem muito mais pianistas do que havia em 1992! [risos].
PN: Falando sobre “From The Choirgirl Hotel” – você pode esclarecer um antigo rumor: é verdade que o álbum, originalmente, seria chamado de “Confessions of a Choirgirl”?
T: Possível. [hesita] É possível. [mais decididamente] Sim. E também é verdade que Under The Pink por pouco não foi chamado de God com um G maiúsculo.
PN: e por que você decidiu mudar esses nomes?
Tori: Eles não tinham ressonância. Eles precisam funcionar por mais de um dia. Ou uma semana. e se você pensa “hmmmm... Não está permanecendo comigo”, então a ideia não é a certa. Uma coisa é uma frase de efeito; outra um título.
PN: Álbuns recentes, como “The Beekeeper”, “American Doll Posse” e “Abnormally Attracted To Sin” foram criticados por sua longa duração. Eles teriam sido beneficiados por terem tracklists menores?
Tori: Você sabe, eles foram desenhados como álbuns duplos e talvez se ainda usássemos bastante o vinil e você pudesse tocá-lo e senti-lo, você sabe - lado A, lado B, lado C, lado D - então você os veria de uma forma diferente. Portanto, eles não foram necessariamente experimentados da forma devida. Veja bem, eu gosto de álbuns duplos. Mas outra vez, sou capaz de levar num boa, e, para mim, foi como se estivesse trabalhando num álbum duplo, em oposição a um formato único e longo.
PN: No começo de sua carreira, você fez uso proeminente do formato de vídeo para acompanhar as narrativas de suas canções, trabalhando com diretores como Cindy Palmano, Big TV e James Brown. Mas você pôs muito menos foco neste lado em anos recentes. Por quê?
Tori: [pausa] Bem, fiz uma escolha de pôr dinheiro na fotografia e na embalagem dos álbuns. Penso que se você prestar atenção na embalagem especial para este álbum - é algo realmente distinto e gastamos muito dos recursos, do orçamento para o projeto... Afim de garantirmos que este lado fosse especial, de verdade. Então, sim, foquei mais na embalagem que nos vídeos, e estes estão agora mais ligados às performances ao vivo porque é por elas que sou reconhecida.
PN: Em janeiro, “Little Earthquakes” completará 20 anos. O que podemos esperar para este aniversário?
Tori: Nós rearranjamos muitas canções com John Philip Shenale, e elas foram gravadas com a Metropole Orchestra. As canções são de álbuns distintos, incluindo Little Earthquakes - provavelmente mais deste álbum do que dos outros. Nós gravamos não faz tanto tempo e sairá em 2012. É uma abordagem diferente das músicas com esses novos arranjos. Acho que é uma retrospectiva dos 20 anos. E será lançado pela Deutsche Grammophon também.
PN: Antes de Lady Gaga começar a chamar seus fãs de Monsters, e outras popstars começassem a usar um apelido coletivo para os fãs, você lançou a tendência por afetuosamente se referir aos seus como ‘Ears With Feet’, logo no meio dos anos 90. Como isso surgiu?
Tori: Eu não gosto da palavra “fã”. Assim, sou fã de certas coisas mas às vezes o uso dessa palavra pode ter intuito de denegrir. Depende de como é usada e de quem a usa. Mesmo que possa ser usado respeitosamente... Não sei, sinto que o acordo mútuo de pessoas unindo-se e formando um laço com o artista... Merece mais. [pausa] Foi somente uma expressão daquela época.
PN: Finalmente, voltando ao novo álbum, você canta na última canção (“Carry”): “Seu nome é cantado e agora está tatuado em meu coração. Aqui eu o guardarei para sempre” - aqui, no fim desta jornada, a protagonista está se referindo à memória de seu marido, ou de Anabelle, a metamorfa que a guiou através do ciclo? Ou - a ambos?
Tori: Bem, acho que quem tem de decidir isso é o ouvinte. Todas as possibilidades existem...
Tori Amos fará um tour pelo Reino Unido em Novembro. O álbum, Night of Hunters, já foi lançado pelo selo Deutsche Grammophon. O musical The Light Princess (título provisório) é aguardado para ter sua estreia no National Theatre, London, em Abril de 2012.
-Doron Davidson-Vidavski
Fonte/Source: EarWithFeet tumblr
Da entrevistas que vi por esses dias, a que mais me chamou atenção foi a do site Planet Notion. Nela, Tori não só fala sobre detalhes do Night of Hunters, mas confessa que o musical The Light Princess terá outro nome, bem como detalha mais coisas do álbum comemorativo de 2012. Admite ainda que o Choirgirl quase se chamou “Confessions of a Choirgirl”, e o Pink, “God”, e que seus últimos álbuns tiveram uma longa duração por terem sido pensados como discos duplos. Agradecemos muito o Tumblr EarWithFeet pelo material, e recomendo a leitura! (se quiser ler a original, clique AQUI)
ENTREVISTA: TORI AMOS
Tori Amos teve um ano cheio. Além de gravar o Night of Hunters, seu primeiro álbum de música clássica, ela também coescreveu um musical para o National Theatre com o renomado dramaturgo Samuel Adamson. Um pouco mais cedo neste verão, Amos participou de um work shop e seleção de elenco com a diretora de War House, Marianne Elliot, ao mesmo tempo que organizava sua aguardada tour mundial e preparava um best of em celebração ao marco de aniversário do Little Earthquakes, seu primeiro álbum, completando 20 anos.
Doron Davidson-Vidavski encontrou-se com Tori e conversaram para a PlanetNotion.
PlanetNotion: Quanto tempo levou a produção de Night of Hunters, desde o surgimento da ideia até sua conclusão?
Tori: De certa forma, ele se desenvolveu dentro de mim por um longo, longo período. Mas do dia em que [o Selo Alemão] Deutsche Grammophon me abordou com a ideia, eu diria que foi um ano.
PN: O álbum abre com ‘Shattering Sea’, que lança o ouvinte diretamente na fissão do relacionamento entre a protagonista e seu marido. Somente mais tarde, em Fearlessness, que aprendemos mais sobre o que de fato ocorreu previamente entre eles, em sua jornada. Por que você escolheu começar a história desse ponto?
Tori: Bem, estava explorando todos as formas possíveis de como começar, e, sabendo que precisava escolher um momento-chave, e que nesse momento-chave poderia me usar de flash-backs, pensei que deveria trazer os ouvintes ao que era importante, a fim de que realmente entendessem o choque no qual ela se envolveu. Teriam assim uma noção de como era o relacionamento - o lado passional, mas também a brutalidade do que vinha acontecendo.
PN: Na canção ‘Cactus Practice’, você canta ‘cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade’. Quanto de seu relacionamento com seu marido, Mark, é refletido em sua prosa?
Tori: [pausa] Nós, obviamente, trabalhamos juntos. Para este álbum, gravamos o piano e os vocais - todos - sozinhos, só eu e ele. Somente depois disso, outras pessoas foram envolvidas no processo, mas pareceu ser esta uma narrativa tão íntima que o piano-vocal precisavam ser feitos primeiro - a emoção crua tinha de ser criada antes e assim ser gravada. Então, fechamos as portas e fizemos assim, só nós dois. Você não tem um relacionamento com alguém por um tempo tão longo sem experimentar várias emoções possíveis, então eu estava capacitada para me usar dessas experiências que tive com ele, durante anos, na história.
PN: Você está prestes a embarcar numa tour mundial com o quarteto de cordas polonês, Apollon Musagète. Quantas canções de seu catálogo anterior você treinou com eles?
Tori: Não o bastante! Mas o plano é que vamos treinar todos os dias na estrada [risos] para que possamos expandir o repertório. Tivemos de tomar decisões e John Philip Shenale [que fez os arranjos de corda e woodwind de Night of Hunters] teve de fazer estes arranjos para o quarteto a partir do catálogo... Então tivemos de fazer escolhas. Não consigo contar quantas canções nós temos agora, mas torcemos para conseguir adicionar mais algumas nos ensaios antes do primeiro show. Isso se expandirá e, com um pouco de esperança, haverá algumas surpresas. Planejamos ter dois segmentos no corpo principal do show, e terei meus momentos com o público, tocando solo, o que fará com que haja mais opções de uma noite para outra. Mas eu penso que, no começo, para os primeiros shows... Diria que as mudanças que acontecerão serão provavelmente somente em meu set solo.
PN: Sua filha, Natashya, que atua como Anabelle, no álbum, acabou de começar seus estudos na Sylvia Young Theatre School, e não lhe acompanhará na tour este ano. Você visa performar alguma das canções deste álbum com ela, publicamente, em algum momento futuro?
Tori: Não sei. Depende - Acho que ela está num momento bem escolar agora. E ela mal chegou aos 11. Ela quis ir para lá, fez uma audição e foi aceita, além de querer ter feito Anabelle. Tash realmente me ajudou a desenvolver a personagem, e então fui hábil para definir o que funcionaria para seu instrumento, bem como para Kelsey [Dobyns, sobrinha de Tori] que fez a Musa do Fogo. E ela [Kelsey] está também na escola - em New York. Então decidi não fazer o ciclo ao vivo toda noite, na mesma ordem, sem que elas pudessem estar lá comigo. Isso não significa que covers não possam ser feitos nem que em algumas noites não tocarei The Chase [dueto no álbum entre Tori e a personagem Anabelle], fazendo um cover dela. Mas foi esta uma das principais razões que me levou a não fazer o ciclo de canções ao vivo como está no álbum, a menos que pudesse levá-las comigo na estrada para atuar em seus papéis.
PN: Ter trabalhado para o National Theatre no esperado musical ‘The Light Princess’ ao mesmo tempo que trabalhava no novo álbum lhe distraiu, ou os projetos trocaram informações entre si?
Tori: Acho que eles informaram coisas, um ao outro. Com isso martelando em mim tantas vezes - “qual a narrativa ativa?” e “qual a motivação dessa personagem?” [risos]. Coisas desse tipo, que lhe envolvem quando você está trabalhando num musical, fizeram com que me fosse possível, eu acho, abordar um ciclo de canções. The Light Princess terá de fato um nome diferente, por que está mudado, agora. Sim, é uma história sugerida por George MacDonald, mas nós realmente a investigamos do ponto de vista dela, de modo a agora ter se tornado algo bem, bem diferente, e, com sorte, o novo nome [para o musical] será anunciado em breve.
PN: Como foi trabalhar com o dramaturgo Sam Adamson no musical?
Tori: Ele é incrível. Um dramaturgo incrível. Me ensinou muitíssimo sobre teatro, narrativa e histórias nos últimos cinco anos. Se não tivesse sido exposta a ele, além de ter trabalhado com Marianne Elliott - ele esteve lá, você sabe, nos incentivando de fato e me incentivando também... E quando você tem pessoas como essas lhe empurrando adiante, eu realmente creio que você adquire habilidades e consegue lapidá-las. Diria que abordo as coisas de uma maneira bem diferente de como fazia antes de trabalhar no musical, e isso até me ajudou a adentrar na ideia do ciclo.
PN: Recentemente, você andou vendo algo no National Theatre?
Tori: Sim. Eu assisti a “London Road” [musical de Alecki Blythe sobre uma sequência de assassinatos de 5 prostitutas em Ipswich]. Achei bastante intrigante. Não foi usual, e às vezes o gênero de teatro musical pode assumir vários clichés, o que é algo que você sempre procura evitar. Eles fugiram disso encontrando uma forma ímpar de abordar o espetáculo.
PN: Numa recente review retrospectiva de seu álbum, “From The Choirgirl Hotel”, você foi descrita como tendo uma “larga influência não noticiada sobre os cantores-compositores atuais, tanto masculinos como femininos”. Você se importa de Kate Bush e Joni Mitchell levarem exclusivamente todo o crédito de influência?
Tori: Não me importo! [risos]. Veja, eu continuo criando - é nisso que me mantenho focada, e se meu trabalho inspira outras pessoa significa então que temos mais pessoas criando - acho que essa é a razão. E, no fim das contas, você quer que lhe julguem pelo seu trabalho como compositora. Tudo o que sei é que existem muito mais pianistas do que havia em 1992! [risos].
PN: Falando sobre “From The Choirgirl Hotel” – você pode esclarecer um antigo rumor: é verdade que o álbum, originalmente, seria chamado de “Confessions of a Choirgirl”?
T: Possível. [hesita] É possível. [mais decididamente] Sim. E também é verdade que Under The Pink por pouco não foi chamado de God com um G maiúsculo.
PN: e por que você decidiu mudar esses nomes?
Tori: Eles não tinham ressonância. Eles precisam funcionar por mais de um dia. Ou uma semana. e se você pensa “hmmmm... Não está permanecendo comigo”, então a ideia não é a certa. Uma coisa é uma frase de efeito; outra um título.
PN: Álbuns recentes, como “The Beekeeper”, “American Doll Posse” e “Abnormally Attracted To Sin” foram criticados por sua longa duração. Eles teriam sido beneficiados por terem tracklists menores?
Tori: Você sabe, eles foram desenhados como álbuns duplos e talvez se ainda usássemos bastante o vinil e você pudesse tocá-lo e senti-lo, você sabe - lado A, lado B, lado C, lado D - então você os veria de uma forma diferente. Portanto, eles não foram necessariamente experimentados da forma devida. Veja bem, eu gosto de álbuns duplos. Mas outra vez, sou capaz de levar num boa, e, para mim, foi como se estivesse trabalhando num álbum duplo, em oposição a um formato único e longo.
PN: No começo de sua carreira, você fez uso proeminente do formato de vídeo para acompanhar as narrativas de suas canções, trabalhando com diretores como Cindy Palmano, Big TV e James Brown. Mas você pôs muito menos foco neste lado em anos recentes. Por quê?
Tori: [pausa] Bem, fiz uma escolha de pôr dinheiro na fotografia e na embalagem dos álbuns. Penso que se você prestar atenção na embalagem especial para este álbum - é algo realmente distinto e gastamos muito dos recursos, do orçamento para o projeto... Afim de garantirmos que este lado fosse especial, de verdade. Então, sim, foquei mais na embalagem que nos vídeos, e estes estão agora mais ligados às performances ao vivo porque é por elas que sou reconhecida.
PN: Em janeiro, “Little Earthquakes” completará 20 anos. O que podemos esperar para este aniversário?
Tori: Nós rearranjamos muitas canções com John Philip Shenale, e elas foram gravadas com a Metropole Orchestra. As canções são de álbuns distintos, incluindo Little Earthquakes - provavelmente mais deste álbum do que dos outros. Nós gravamos não faz tanto tempo e sairá em 2012. É uma abordagem diferente das músicas com esses novos arranjos. Acho que é uma retrospectiva dos 20 anos. E será lançado pela Deutsche Grammophon também.
PN: Antes de Lady Gaga começar a chamar seus fãs de Monsters, e outras popstars começassem a usar um apelido coletivo para os fãs, você lançou a tendência por afetuosamente se referir aos seus como ‘Ears With Feet’, logo no meio dos anos 90. Como isso surgiu?
Tori: Eu não gosto da palavra “fã”. Assim, sou fã de certas coisas mas às vezes o uso dessa palavra pode ter intuito de denegrir. Depende de como é usada e de quem a usa. Mesmo que possa ser usado respeitosamente... Não sei, sinto que o acordo mútuo de pessoas unindo-se e formando um laço com o artista... Merece mais. [pausa] Foi somente uma expressão daquela época.
PN: Finalmente, voltando ao novo álbum, você canta na última canção (“Carry”): “Seu nome é cantado e agora está tatuado em meu coração. Aqui eu o guardarei para sempre” - aqui, no fim desta jornada, a protagonista está se referindo à memória de seu marido, ou de Anabelle, a metamorfa que a guiou através do ciclo? Ou - a ambos?
Tori: Bem, acho que quem tem de decidir isso é o ouvinte. Todas as possibilidades existem...
Tori Amos fará um tour pelo Reino Unido em Novembro. O álbum, Night of Hunters, já foi lançado pelo selo Deutsche Grammophon. O musical The Light Princess (título provisório) é aguardado para ter sua estreia no National Theatre, London, em Abril de 2012.
-Doron Davidson-Vidavski
Fonte/Source: EarWithFeet tumblr
Compilação: Entrevistas
Durante esses dias, Tori concedeu pelo menos 5 entrevistas a várias revistas e canais de web! Elas serão postadas juntas, com algum trecho considerado mais relevante logo abaixo.
One more time, we need to thank Undented e EarWithFeet for all the daily news!
VANITY FAIR
VF: Então Deutsche Grammophon encomendou o ciclo de canções como parte de um novo contrato de gravação?
T: Estou fazendo duas coisas com eles. A outra é com a Metropole Orchestra. Arranjos das canções dos últimos 20 anos, para os 20 anos do Little Earthquakes, em 2012. Quis fazer algo ativo, não passivo, então gravamos muitas coisas, re-arranjadas para uma orquestra com 54 componentes. Foi bem divertido, fazer canções preciosas do catálogo de 20 anos.
DIGITAL SPY
DS: As reviews tem sido muito positivas; isso é algo que lhe importa, hoje em dia?
T: Não as procuro porque, você imagine, Boys For Pele não foi visto e descrito de forma gentil. Foi numa época em que não tinha a disciplina de hoje sobre ler reviews. Tive de aprender que, no trabalho, você tem de manter o foco. Você fez o trabalho que fez, fez as escolhas que fez, e não pode ficar refletindo sobre eles enquanto está numa performance.
INDEPENDENT
"Sim, estamos bem", disse a cantora, com um sorriso. "Mark disse, 'Jesus, mulher! A imprensa vai achar que nos divorciamos depois da primeira semana de promoção'. Mas a verdade é que sou louca por ele. Já passamos por tantas tempestades e forças externa, mas continuamos juntos por 16 anos."
"A razão pela qual compramos uma casa na Irlanda, em primeiro lugar, é que meu tataravô do lado paterno, John Craig, veio de Cork. Ele imigrou à Virginia e lutou numa guerra revolucionária, e meu api ainda tem a bíblia que pertenceu a ele, mantendo-a numa caixa lacrada. A América do Norte está isolada em toda sua grandeza e a mitologia Nativo-americana não é ensinada por lá. Acho que isso, também, faz com que a mitologia de uma lugar tão mágico como a Irlanda seja bastante atraente para Americanos."
PLANET NOTION (ps: esta entrevista é ótima, e será traduzida em breve)
PN: Falando sobre o “From The Choirgirl Hotel” – você pode esclarecer um antigo rumor: é verdade que o álbum, originalmente, seria chamado de “Confessions of a Choirgirl”?
T: Possível. [hesita] É possível. [mais decididamente] Sim. E também é verdade que Under The Pink por pouco não foi chamado de God com um G maiúsculo.
RIP IT UP
“Quando estava na Peabody, eles me perguntariam, 'você será uma pianista de concerto - é esse seu objetivo?' E eu diria, 'Oh, não, não vou ficar tocando música de outras pessoas pelo resto de minha vida - mulheres têm sua voz também.' Quando fui abordada pela Deustche Grammophon para fazer variações de Mestres Clássicos, nossa, a que mulher foi dada uma oportunidade dessas?! Mesmo que eu tivesse de passar uma ano inteiro pensando em como faria isso, não iria estragar o material como fiz em Y Kant Tori Read.”
Thank you's: Undented & EarWithFeet Tumblr, for the wonderful work you do collecting everything and taking it to us!
One more time, we need to thank Undented e EarWithFeet for all the daily news!
VANITY FAIR
VF: Então Deutsche Grammophon encomendou o ciclo de canções como parte de um novo contrato de gravação?
T: Estou fazendo duas coisas com eles. A outra é com a Metropole Orchestra. Arranjos das canções dos últimos 20 anos, para os 20 anos do Little Earthquakes, em 2012. Quis fazer algo ativo, não passivo, então gravamos muitas coisas, re-arranjadas para uma orquestra com 54 componentes. Foi bem divertido, fazer canções preciosas do catálogo de 20 anos.
DIGITAL SPY
DS: As reviews tem sido muito positivas; isso é algo que lhe importa, hoje em dia?
T: Não as procuro porque, você imagine, Boys For Pele não foi visto e descrito de forma gentil. Foi numa época em que não tinha a disciplina de hoje sobre ler reviews. Tive de aprender que, no trabalho, você tem de manter o foco. Você fez o trabalho que fez, fez as escolhas que fez, e não pode ficar refletindo sobre eles enquanto está numa performance.
INDEPENDENT
"Sim, estamos bem", disse a cantora, com um sorriso. "Mark disse, 'Jesus, mulher! A imprensa vai achar que nos divorciamos depois da primeira semana de promoção'. Mas a verdade é que sou louca por ele. Já passamos por tantas tempestades e forças externa, mas continuamos juntos por 16 anos."
"A razão pela qual compramos uma casa na Irlanda, em primeiro lugar, é que meu tataravô do lado paterno, John Craig, veio de Cork. Ele imigrou à Virginia e lutou numa guerra revolucionária, e meu api ainda tem a bíblia que pertenceu a ele, mantendo-a numa caixa lacrada. A América do Norte está isolada em toda sua grandeza e a mitologia Nativo-americana não é ensinada por lá. Acho que isso, também, faz com que a mitologia de uma lugar tão mágico como a Irlanda seja bastante atraente para Americanos."
PLANET NOTION (ps: esta entrevista é ótima, e será traduzida em breve)
PN: Falando sobre o “From The Choirgirl Hotel” – você pode esclarecer um antigo rumor: é verdade que o álbum, originalmente, seria chamado de “Confessions of a Choirgirl”?
T: Possível. [hesita] É possível. [mais decididamente] Sim. E também é verdade que Under The Pink por pouco não foi chamado de God com um G maiúsculo.
RIP IT UP
“Quando estava na Peabody, eles me perguntariam, 'você será uma pianista de concerto - é esse seu objetivo?' E eu diria, 'Oh, não, não vou ficar tocando música de outras pessoas pelo resto de minha vida - mulheres têm sua voz também.' Quando fui abordada pela Deustche Grammophon para fazer variações de Mestres Clássicos, nossa, a que mulher foi dada uma oportunidade dessas?! Mesmo que eu tivesse de passar uma ano inteiro pensando em como faria isso, não iria estragar o material como fiz em Y Kant Tori Read.”
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Compilação: Aparições em Rádio e TV
Em primeiro lugar, peço desculpas a todos vocês pela falta de postagens por esses dias. Tentarei compensar com alguns materiais mais recentes, e começarei aqui com uma compilação do que tem saído em termos de audio e vídeo de Tori por esses dias. Quero agradecer muitíssimo o site Undented e o tumblr EarWithFeet por sempre nos manter ligados com o que pipoca de nossa pianista pela rede! As Tori says, sage of thanks to you both, guys!
1 - A Classic FM, estação de rádio londrina, publicou uma reportagem em vídeo, dividida em duas partes.
Parte I
Parte II
2 - Lembram daquela apresentação ao vivo de Silent e Carry que postamos dias atrás (reveja AQUI)? Ela foi gravada para o programa de Tavis Smiley, que havia também gravado uma entrevista com Amos, a qual postamos logo abaixo.
3 - Estonteante, Tori apareceu também no programa francês CD'Aujourd'hui, falando sobre sua personagem "tori" e a narrativa do Night of Hunters.
4 - Tori fez uma aparição no programa de Janice Long, rádio BBC, no qual, além de falar do novo álbum, leu os comentários do fotógrafo Édouard Boubat sobre sua fotografia "Little Girl With Dead Leaves" ("garotinha com as filhas mortas" - veja a imagem AQUI). Para ouvir, o stream segue logo abaixo:
Tori Amos 2011-09-22 BBC Radio 2 Janice Long by Undented
5 - Tori fez e fará mais algumas aparições, ainda hoje e semana que vem: dia 23/09 - Martha Stewart Living Radio // dia 24/09 - Nic Harcourt // dia 29/09 - Better TV
Mais uma vez, Muitíssimo Obrigado aos fan sites que nos serviram de fonte para o material!
Fonte/Source: Undented & EarWithFeet Tumblr
1 - A Classic FM, estação de rádio londrina, publicou uma reportagem em vídeo, dividida em duas partes.
Parte I
Parte II
2 - Lembram daquela apresentação ao vivo de Silent e Carry que postamos dias atrás (reveja AQUI)? Ela foi gravada para o programa de Tavis Smiley, que havia também gravado uma entrevista com Amos, a qual postamos logo abaixo.
Watch the full episode. See more Tavis Smiley.
3 - Estonteante, Tori apareceu também no programa francês CD'Aujourd'hui, falando sobre sua personagem "tori" e a narrativa do Night of Hunters.
4 - Tori fez uma aparição no programa de Janice Long, rádio BBC, no qual, além de falar do novo álbum, leu os comentários do fotógrafo Édouard Boubat sobre sua fotografia "Little Girl With Dead Leaves" ("garotinha com as filhas mortas" - veja a imagem AQUI). Para ouvir, o stream segue logo abaixo:
Tori Amos 2011-09-22 BBC Radio 2 Janice Long by Undented
5 - Tori fez e fará mais algumas aparições, ainda hoje e semana que vem: dia 23/09 - Martha Stewart Living Radio // dia 24/09 - Nic Harcourt // dia 29/09 - Better TV
Mais uma vez, Muitíssimo Obrigado aos fan sites que nos serviram de fonte para o material!
Fonte/Source: Undented & EarWithFeet Tumblr
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Envie perguntas para Tori via Perez Hilton!
Toriphiles!
Tori concederá em breve uma entrevista ao blogueiro Perez Hilton, e ele pediu aos fãs em geral que lhe enviem questões para que ele possa perguntar a ela! Se estiver interessado, é só clicar no link abaixo, fazer o registro no site e deixar sua dúvida no campo de comentários:
Perez entrevista Tori!
Tori já é velha conhecida de Perez, que não só vive rasgando seda para a pianista, como já até gravou uma participação dela para o Diva's Show. O vídeo, que pode ser assistido logo abaixo, mostra uma Tori com sérias dificuldades em servir chá, como também provando (sobre a calça, rs) tapa-sexos!
Fonte: Undented
Tori tocando Silent All These Years e Carry, ao vivo!
Dirigida por Jonathan X, Tori gravou uma apresentação ao vivo para Silent e Carry (a primeira da Era Night of Hunters)!
Mais e mais reviews!
O sempre antenado fan site de notícias Undented publicou nesses últimos dias mais 3 reviews do Night of Hunters! Elas seguem compiladas logo abaixo, com alguns dados de cada uma delas:
Review do The Scostman: apesar de não ter atribuído pontuação ao álbum, é um review extremamente positiva, ressaltando o valor artístico de um trabalho não-descartável. Palavras do jornalista: "Night of Hunters é de um conceito tão bem feito que fica difícil ouvir as faixas separadas, sem a impressão de que estamos partilhando de somente uma parte da experiência desejada." Para ler, clique AQUI.
Review do The Scostman: apesar de não ter atribuído pontuação ao álbum, é um review extremamente positiva, ressaltando o valor artístico de um trabalho não-descartável. Palavras do jornalista: "Night of Hunters é de um conceito tão bem feito que fica difícil ouvir as faixas separadas, sem a impressão de que estamos partilhando de somente uma parte da experiência desejada." Para ler, clique AQUI.
Review da Associated Press: ressaltando a boa qualidade do álbum, Karen Hawkins pontuou que um aspecto "negativo" dele é ser um pouco fechado para pessoas que já conheçam o estilo narrativo de Tori, citando inclusive a letra de Cactus Practice como exemplo para tal. Trecho do texto: "É um álbum composto de forma bonita que evidencia o treinamento clássico de Tori e sua intensidade feroz como uma musicista e compositora. Mas suas letras não soam tão pungentes e acessíveis como em seus trabalhos anteriores". Leia AQUI.
Review do Los Angeles Time: dando 3 de 4 estrelas, e evidenciando uma expressão que o próprio Undented evidenciou, recomendamos que você leia essa: "'Hunters' destaca-se como a mais séria exploração de Tori nos terrenos da Memória e do Amor". LINK
Fonte: Undented
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Tori abre as portas de sua casa na Irlanda...
Toriphiles,
Tori decidiu abrir as portas de sua casa para feriados na Irlanda, mostrando um pouco de sua intimidade, no local que serviu de set para as fotos promocionais do álbum. Para assistir, clique no link abaixo:
Tv3 Tori's House
Agradecimentos: Bruno Cercal, por disponibilizar o link.
domingo, 18 de setembro de 2011
[Traduções] Night of Hunters - Parte II
Acabamos adiantando a 2ª parte das letras traduzidas do Night of Hunters, e elas serão apresentadas no mesmo esquema do post anterior (para lê-lo, clique AQUI) - clicando sobre o nome da música, você lê o original em inglês, no site Yessaid, e logo abaixo, em itálico, está o trecho da introdução escrita por Amos, associado à respectiva canção. Lembramos que o álbum foi lançado hoje, e aproveitamos para desejar sorte a Tori com a popularidade de seu novo material.
Dessa vez, iniciamos com uma constelação e terminamos com o coração. Continuando...
JOB'S COFFINº
Posteriormente, Anabelle, na forma de raposa, pergunta a tori sobre o dia em que ela abandonou sua força do fogo. Ela também nos alerta que "existe uma rede de desempoderamento", e que por ela "todas as forças estão sendo invocadas para desmantelá-la." Enquanto a constelação de Job's Coffin observa de cima a Terra, aprendemos que Anabelle está aqui para convocar todas as forças, afim de deixá-las "de volta aos trilhos". Ela explica essa distorção em nossa realidade presente, "por lá existir um poder ancestral que queria deixar a Terra sob controle".
Anabelle:
Job's Coffin olha de cima
Job's Coffin olha de cima
Para ver o que a humanidade fará...
Há uma trama de desempoderamento
E forças estão sendo invocadas para desmantelá-la
Enquanto Job's Coffin olha de cima...
Job's Coffin olha de cima
Para ver o que você fará
Lá, existe um poder ancestral
Que queria deixar a Terra sob controle
Mas ela, e somente ela, é dona de si
Ela é dona de si
Job's Coffin olha de cima
Job's Coffin olha de cima
Tori:
E não deve ter se orgulhado,
Orgulhado do que eu fiz
Há muito, por que nós, mulheres,
Nos doamos por completo?
Doamo-nos por completo
Pensando que, de alguma forma, isso os fará
Querer ficar...
Fazê-lo ficar
Anabelle:
Job's Coffin olha de cima,
E sabe do dia em que você desligou-se de seu poder
Você precisa criar algo a partir dessa tendência destrutiva
Pequena ignitora de chamas, cure a fúria
Irmã, é hora de trazê-lo de volta aos trilhos
Enquanto Job's Coffin olha de cima...
Job's Coffin olha de cima
Para ver o que você fará
Para ver o que você fará
º “Job’s Coffin” (esquema) é um asterismo (pequeno grupo de estrelas dentro de uma constelação), e faz parte da constelação de Delphinus (Golfinho). Para conhecer um pouco mais sobre Delphinus, clique AQUI (Wikipédia).
NAUTICAL TWILIGHT
Em Nautical Twilight, tori revela que ela voltou suas costas para sua própria força do fogo. "Eu a abandonei, rompendo um delicado equilíbrio, quando deixei meu mundo pelo dele". Ela agora percebe o efeito deste desequilíbrio sobre o relacionamento, e expande sua percepção sobre a ideia de uma força antiga querendo controlar a Terra, plantada em Job's Coffin por Anabelle. A consequência de qualquer força que vire suas costas para sua própria energia vital não difere de quando tal energia é voltada para fins destrutivos; tori entende que deve escolher pela reativação de sua força da vida mais íntima.
Enquanto o dia dava vazão
Ao Crepúsculo Náutico,
Virei minhas costas para
A força da qual sou feita
Fiquei presa e amordaçada,
Rompendo um delicado equilíbrio,
Ao abandonar meu mundo pelo dele
Dia após dia, minha cidade desaparece
E é engolida pelo seu mar
E Ela é infinita,
Mesmo sendo interrompida pela praia
Todo alquimista
Sabe que fusão e fissão
Podem tanto unificar, como a uma força esgotar
Ele foi possuído e levado a tomar das especiarias orientais,
Por sua concubina líquida
E isso me empurrou ao covil do urânio...
Ela divide o tempo entre Ganância e sua irmã, Tirania
Dia após dia, cidades são traídas
Sobre a Terra estes Filhos jogam suas culpas
Ela é infinita,
Mas por eles, foi emoldurada…
Enquanto a noite dá vazão
À Aurora Náutica, percebo que devo reativar
A força da qual sou feita
YOUR GHOST
Your Ghost é tori cantando a "ele" depois de encontrar seu fantasma. "Seu fantasma me mostrou que nossas prímulas podiam sobreviver à geada se um gentil regato de chamas fosse sustentado, com ternura". Ela reconhece ter criado um bosque de vidro, e agora compreende que ele também saiu ferido no momento em que seu relacionamento estilhaçou. tori ainda diz que a força dos dois tem o poder de "curar aquilo que foi extirpado e magoado".
Você deixou seu fantasma
Por aqui, até amanhã
Ele depois deverá ser enviado
A uma endereço estranho,
No Mediterrâneo
Encontrei seu fantasma
E ele me propôsº...
Sim, encontrei seu fantasma
E ele me propôs
Precisa de um tempo só
E, enfim, ele ficará comigo
Enfim, ele visitará seus sete oceanos
Por favor, deixe-me com seu fantasma
Eu o protegerei do perigo,
Mesmo sabendo que ele foi ferido
Meu bosque de vidro
Causou dano o bastante
Assim como seu cetim azul-petróleo sendo rasgado
Meus âmbares e minha melancolia
Podiam ter outro uso
Seu fantasma me mostrou que
Nossas prímulas podiam sobreviver à geada
Se um gentil córrego de chamas for, com carinho, sustentado
Ele tocará uma canção dos Beatles
Eu, (estou) mais para uma fuga de Bach
É tão grande assim essa divisão
Entre o seu mundo e o meu?
Ambos podem se depurar
E curar o que foi extirpado e magoado
Por favor, deixe-me com seu fantasma
Eu o protegerei do perigo
Entendo que ele foi ferido
Meus âmbares e minha melancolia
Podiam ter outro uso
Por favor, deixe-me com seu fantasma
Apenas me deixe com
Seu fantasma
Eu o manterei aquecido
Eu o manterei aquecido
º “To Propose” pode significar “pedir em casamento”, o que tornaria o verso “ele me pediu em casamento...”
EDGE OF THE MOON
Edge of The Moon revela então uma promessa que "ele" fez a tori. Ela começa a lembrar de como era o relacionamento deles antes dos dois permitirem que forças externas os separassem. Tanto em Your Ghost como em Edge of The Moon percebemos a profundidade do sentimento que ainda existe entre o casal. A culpa e a ira que um sentia pelo outro está se transmutando num espaço onde a extensão do amor sentido por ambos é maior que o dano sofrido pelo relacionamento.
Aqui na orla da lua,
Correndo de nosso futuro
Quando olho para trás, seu coração agarra minha mão,
Pedindo-me para lembrar de uma promessa que você fez,
De que sempre me levaria à beira da lua...
Fotos suas, circulando
A vez em que você navegou sob o olho de diamante de um Golfinho,
Que por uma canção,
atravessou a Noite para trazer de volta sua noiva
Sob um sol quente da Toscana
Nenhum rochedo era íngreme demais para nós
Aqui na orla da lua,
Eu surfo numa onda lançada por você
Então você me ensinou a atravessar voando seu céu de marmelo?
De modo a, depois do minguar e do crescer do amor,
Que você pudesse me encontrar na orla
Aqui, na orla...
Eu na orla,
Na orla da lua
E agora estou voltando,
Atravessando esse céu de marmelo
Pois você me faz crescer e minguar
Enquanto correm as forças primitivas,
Você pode atiçar as brasas
E a Luz° vinda de dentro de minha alma
A Luz de dentro!
E agora estou voltando,
Atravessando esse céu de marmelo
Pois você me faz crescer e minguar
Enquanto correm as forças primitivas,
Você pode atiçar as brasas
e a Luz vinda de dentro de minha alma
A Luz de dentro!
Agora estou voltando,
Atravessando esse céu de marmelo
Pois você me faz crescer e minguar
Enquanto correm as forças primitivas,
Você pode atiçar as brasas
E a Luz vinda de dentro de minha alma
A Luz de dentro de minha alma...
Aqui, na orla
Eu, na orla...
A orla da lua
° "Luz" foi uma tradução para a palavra "Lucy", mas se sabe que é uma referência à personagem homônima da canção dos Beatles, "Lucy in the Sky of Diamonds". Vale lembrar que Tori cita diamantes, também nessa canção.
THE CHASE
Com esse entendimento de como ela realmente se sente, durante The Chase, Anabelle anuncia que precisa ir embora e deixa tori com a Musa do Fogo. Esta se mostra como uma verdadeira chama, capaz de flamejar por toda uma vida, e em torno dela Anabelle dança e faz tori mostrar à Musa o enigma sobre o qual ela foi ensinada. Anabelle explica que ela, em sua forma de raposa / ganso, é o caçador e a caça, dotada da força da dualidade e neutralidade. Mesmo que um tipo diferente de caçador / predador pareça estar se aproximando delas, Anabelle deve insistir em sua missão de invocar todas as forças a serem despertadas, para que consigam criar a partir de forças voltadas para fins destrutivos. O enigma ensinado por Anabelle a tori é uma magia antiga, e a está fazendo ganhar a habilidade de se metamorfosear de caça em caçador, o poder de Anabelle. Ela alerta tori de que "lá fora", com o intuito de sobreviver aos predadores, é preciso que ela preveja a forma como eles pensam para se antecipar, aplicando tudo o que a metamorfa a ensinou. De outra maneira, ela poderia literalmente perder sua cabeça.
Tori:
Lá fora existem caçadores
Anabelle:
Chamemos de predadores
Tori:
Tenho armas que podem destrui-los
Anabelle:
Você precisa criar algo novo deles, é a única forma
Sou o caçador e a presa,
Unidos
Tori:
Você cria dualidade
Anabelle:
E neutralidade
Devo deixá-la
Com a Musa da Fogo
Mostre a ela o enigma...
É muito grave
Caso você se perca por lá
Tori:
Serei a lebre
Anabelle:
Então me torno um cão de caça,
Perseguindo você
Tori:
Então mudarei minha frequência
Para um peixe que se pensa
Anabelle:
Então você se verá
Nas garras de uma lontra,
Perto de suas mandíbulas
Tori:
Então crescerei minhas asas,
Como um ser voador
Anabelle:
Ser voador,
Fique alerta
Eu sou o falcão
Tori:
Me veja virar
Um grão de milho
Anabelle:
Grão de milho????
Você ouve o alarme em sua cabeça?
Eu sou a galinha
Preta e vermelha
E você está no meu celeiro
Eles teriam vencido...
Use sua cabeça ou você estará morta
NIGHT OF HUNTERS
A Musa da Fogo inicia sua mensagem a tori com "surgiu tão rubra esta Noite de Caçadores, encontre amor invés do sangue deles em seu espinho". A Musa reconhece que algumas das forças negras caçam por poder; outras, porém, querem invadir os sonhos de crianças. O primeiro instinto de tori é de se vingar dessas forças, e a Musa da Fogo concerne que os sonhos das crianças sejam resgatados. Com o apoio das Sete Irmãs, uma frequência é posta em posição de guarda para proteger tais sonhos das forças que queriam violá-las.
A Musa do Fogo:
Surgiu tão rubra esta Noite de Caçadores,
Encontre amor invés do sangue deles em seu espinho
Tori:
Surgiu tão rubra esta Noite de Caçadores,
Encontre amor invés do sangue deles em meu espinho
A Musa do Fogo:
Forças da escuridão estão lá fora, sendo concentradas
Tori:
Forças da escuridão estão lá fora, sendo concentradas
A Musa do Fogo:
Alguns caçam por poder,
Outros para invadir os sonhos infantis
Tori:
Alguns caçam por poder,
Outros para invadir os sonhos infantis
Eles precisam pagar por esta Noite de Caçador
A Musa do Fogo:
Encontre amor invés do sangue deles em seu espinho
Tori:
Encontre amor invés do sangue deles em meu espinho
Pai Santíssimo, por que não pedir perdão
Da terra?
Espírito a espírito,
Acabar com este sofrimento
Espírito a espírito,
Alma a alma,
Eles roubaram os sonhos...
A Musa do Fogo:
Das crianças ao distorcerem
O significado do amor
Vigiando,
Continuem em vigília
Vigiando,
Continuem em vigília
Vigando,
Continuem em vigília
Vigiando
Tori:
Mantendo a vigília pelos sonhos infantis,
As Setes Irmãs ancestrais, logo acima
Ajustando a frequência
A Musa do Fogo:
Vigiando,
Continuem em vigília
Tori:
Mantendo a vigília pelos sonhos infantis,
As Setes Irmãs ancestrais, logo acima
Mudando a frequência!
A Musa do Fogo:
Vigiando,
Continuem em vigília
Vigiando
Vigiando
Tori:
Mantendo a vigília pelos sonhos infantis,
As Setes Irmãs ancestrais, logo acima
Ajustando a frequência
A Musa do Fogo:
Mantendo a vigília...
Vigiando...
Mantendo a vigília
Tori:
Pai Santíssimo, você pede o perdão
Da Terra...
A Musa do Fogo:
Mãe Sagrada,
Você está liberta
De suas correntes
Tori:
Espírito a espírito,
Os sonhos infantis...
Tori e A Musa do Fogo:
Precisam ser recuperados!
Espírito a espírito,
Mudando de frequência!
Espírito a espírito,
Alma a alma!
SEVEN SISTERS (faixa instrumental, fazendo menção à constelação das Plêiades, como você pode ver AQUI)
As sete irmãs (Seven Sisters) trazem tori à força chamada Amor, e pela primeira vez, ela se sente grata pelas pessoas que entraram em sua vida. Ainda que elas fossem embora, por razão qualquer, elas não teriam ido, de verdade.
CARRY
Com o amanhecer, surge Carry e o sentimento de que "você nunca será esquecido por mim, na precessão das estrelas desejadas… Seu nome é cantado e agora está tatuado em meu coração! Aqui eu o guardarei, guardarei, guardarei para sempre".
Amor, segure minha mão
Ajude-me a ver, com a aurora,
Que aqueles que partiram
Não foram embora
Eles permanecem, porém,
Como estrelas olhando de cima
Como filhos da natureza,
Filhas dos paraísos
Você jamais será esquecido por mim
Na precessão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o guardarei, guardarei, guardarei...
Para sempre
Você tocou minha vida,
De modo a neste momento
Catedrais de som estarem cantando, estão cantando
As ondas vieram para lhe acompanhar
Até o lugar onde você viverá... A Terra da Juventude
A Terra da Juventude
Você jamais será esquecido por mim
Na precessão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o guardarei, guardarei, guardarei...
Aqui eu o guardarei, guardarei, guardarei...
Para sempre
---
Com Carry, concluímos as traduções do Night of Hunters! Espero que vocês tenham gostado, e qualquer colocação será sempre bem vinda!
Abraço, Toriphiles!
Hernando
La Vanguardia - Tori Amos: "Es más difícil escribir sobre la belleza que sobre la violencia"
La autora de 'Boys of Pele' (1996) recuerda que la mitología siempre le ha cautivado en un nuveo disco, 'Night of Hunters'
Madrid. (EFE).- La peculiar compositora Tori Amos hace suyas pequeñas joyas de la música clásica en Night of Hunters, su último disco, que es además un relato mítico en el que reivindica el amor y la independencia, con una idea presente, que "es mucho más difícil escribir sobre la belleza" que sobre la violencia. Su nueva producción, que se publica el próximo martes, es fruto del "reto" que le planteó Deutsche Grammophon para acercarse a genios musicales de los últimos tres siglos como el español Enrique Granados, el alemán Johann Sebastian Bach o el austríaco Franz Schubert desde una perspectiva propia del siglo XXI.
"Sentí que tenía que preservar la pureza de los originales, añadiendo un sentido maternal a las composiciones", ha dicho Amos (Newton, EEUU, 1963), por lo que sólo ha utilizado instrumentos acústicos en su nueva obra, olvidando todo elemento electrónico. Con más de doce millones de discos vendidos en todo el mundo y numerosas nominaciones a los premios Grammy, Amos es una pianista, compositora e intérprete conocida por sus creaciones fabuladas, a las que incorpora una alta carga emocional para tratar, en ocasiones, temas tan peliagudos como el abuso sexual, la misoginia o la pornografía.
Suyos son Little Earthquakes (1992), su primer disco, así como el oscuro From the choirgirl hotel (1998), el épico Scarlet's walk (2002) o Midwinter graces (2009). A partir de su imaginación y de lo que la propia musicalidad de las canciones le sugerían, Amos ha tejido ahora una historia que, apoyada en el espíritu de la mitología irlandesa, narra el viaje de una pareja de amantes del Nuevo Mundo al viejo orden para preservar su amor. "Es mucho más difícil escribir sobre la belleza y hacerla poderosa, que sobre la violencia. Escribir sobre amor requiere de un buen escritor", defiende Amos.
La autora de Boys of Pele (1996) recuerda que la mitología siempre le ha cautivado, pero que nunca había podido desarrollar un proyecto centrado en los mitos irlandeses. En este caso, sin embargo, entendió que el entorno celta se acoplaba bien a la música clásica. Night of Hunters plantea además el tema del poder y del "lado destructivo de las palabras, de cómo éstas pueden convertirse en armas". "No tienes por qué robar el poder de otra persona, sino reclamar el tuyo propio y convertirte en una fuerza del bien", opina Amos, para quien es importante no dejar de cultivar el ser interior, incluso en pareja, porque eso nos permite valernos por nosotros mismos.
Añade que gracias a Night of Hunters ha encontrado un equilibrio interior y que ha aprendido a quitar importancia a los comentarios "incómodos". "Ahora puedo mirar a alguien a los ojos y decir: 'No pienso igual'. Y no me preocupa lo que digan de mí cuando me marcho", cuenta. La pianista opina que los relatos de amores que trascienden tiempo y espacio siguen cautivando a día de hoy, porque "para mucha gente, cuesta demasiado mantener una pareja en el presente".
"Piensan que las relaciones son de usar y tirar, que es más fácil conseguir una nueva", explica esta mujer felizmente casada, que asegura que aún es posible encontrar el amor, "pero tienes que trabajártelo", observa. Tras más de 13 años de matrimonio, Amos no se considera una experta sobre el tema, pero sí dice que "ha aprendido mucho". "Hay que saber cuándo es el momento oportuno para plantear determinadas cuestiones. Aprendes a crear comunicación entre tu pareja y tú y a saber cuándo alguien necesita espacio para sí mismo. Todo trata acerca del equilibrio entre la independencia y mantener vivo el romance", apunta.
Fonte: La Vanguardia
sábado, 17 de setembro de 2011
Trechos da entrevista à De Standaard
FOR THE ENGLISH SPEAKERS, WE’VE POSTED AN ENGLISH VERSION RIGHT DOWN THE PORTUGUESE ONE.
Tori deu uma entrevista ao De Standaard, jornal belga, e decidimos tentar trazer as principais informações veiculadas por ela. O texto original parece estar em holandês, então decidimos usar o google tradutor para extrair dela o que houver de mais interessante, da forma mais fidedigna possível. Os pontos principais estão colocados logo abaixo. Para ler a matéria original, clique AQUI.
- Tori disse que tinha à sua disposição boas músicas de Mozart, Haendel e Liszt, mas que não foram selecionadas porque a união da energia dela a deles não pareceu algo notável.
Perguntada sobre o que a música clássica tem a oferecer de diferente da música pop, Tori disse, “uma linguagem que pode sempre expandir. O complexidade das estruturas musicais são mais desafiadoras que a música pop de hoje. Nem sempre é este o caso, às vezes peças clássicas são tudo menos excitantes, e acabam soando como tantas outras de sua época. O que não é tão diferente do pop contemporâneo, no qual você sempre vê coisas parecidas.”
Sobre as canções do Night of Hunters terem surgido espontaneamente: “Inspiração dessa vez não seria o suficiente. Eu estudei muito, foi uma batalha desgastante”.
Pergunta da DS: Quando criança, você estudou música clássica no prestigioso Instituto Peabody, do qual foi expulsa. Este disco soa como uma doce vingança?
Tori: Saí porque os professores não eram abertos à música contemporânea. O olhar estreito deles me fazia sentir como se recebesse uma sentença de morte artística: tive de sair. No entanto, felizmente não sinto que os velhos e mortos mestres com quem trabalhei nessa abordagem avant-garde teriam alguma objeção. No tempo deles, eles mesmos foram modernos. (...) Ter feito a adaptação musical de The Light Princess para o London National Theatre me ajudou bastante. Nunca teria concebido esse álbum se não tivesse tido aquela experiência.
Pergunta da DS: Qual foi sua primeira memória de música clássica?
Tori: (Pensa por bastante tempo) Deus, eu era tão jovem... (...) Provavelmente foi o Messiah, de Haendel. Durante as atividades da igreja, devo ter ouvido mesmo. De fato, música clássica sempre foi parte de minha vida.
Perguntada sobre o que significa a ida à Deustche Grammophon para ela, como artista, Tori respondeu que espera com toda e qualquer mudança que alcance novos níveis de consciência, e que não pensava tanto sobre o futuro, estava mais centrada no agora. Ela completa com uma revelação que traduzo a seguir: “Não estou pensando muito à frente, o que porém não significa que tenha deixado para trás o aniversário de 20 anos do Little Earthquakes. Retrabalharia canções de todo o meu catálogo com eles, inclusive algumas que já tem cordas, mas soariam um pouco diferentes tendo o acompanhamento de metais e woodwind também.”
Pergunta da DS: Você escreveu um álbum sobre um relacionamento partido, sendo uma mulher casada e feliz. O quão pessoal é esse álbum?
Tori: Meu marido é e sempre será minha inspiração. Mas a história de Night of Hunters é baseada em experiências prévias unidas durante uma noite. às vezes você esquece que para um relacionamento dar certo, é preciso duas partes em igualdade. Estamos fixos num romance, mas se uma das partes cresce e a outra fica para trás, surge então um descompasso. Para mim, este álbum é o processo psicológico pelo qual passa a mulher protagonista.
Pergunta da DS: A vontade de contar histórias cresceu com o tempo?
Tori: (...) Amo as infinitas possibilidades que uma história oferece. Histórias tem o poder de levar o ouvinte a qualquer lugar em qualquer período. Isso não significa que não queira escrever canções que funcionem como poemas, sozinhas, apenas que esta forma de comunicação é que comumente me atrai mais.
Pergunta da DS: Até sua filha, Natashya, participa do disco. Por que você a quis nele?
Tori: Quando a história gradualmente começou a tomar forma, senti que nela havia uma criatura mística e arteira. Esse ser, Anabelle, ajuda a protagonista a levar sua vida com as próprias mãos. Ouvi Tash cantando no chuveiro e pensei, “eu tenho meu ser”. Conversamos muito sobre ele, e então a personagem cresceu. Minha filha tem amigas bem próximas com pais divorciados. Certo dia, ela me perguntou, “por que adultos sempre se separam?”. Achei isso esperto da parte dela, e Anabelle lança novos insights sobre como relacionamentos podem funcionar.
Tash sabia exatamente sobre que era esse álbum, se você conversar com ele, não a verá como uma garota de 11 anos (...). Ela tem uma visão de mundo que eu não tinha na idade dela: muito aberta. Ela sai em turnê comigo desde o primeiro ano de vida dela. No backstage, ela constantemente encontra com pessoas de diferentes culturas que a fazem conhecer novos mundos.
Ela agora está indo para a Sylvia Young School of Performing Arts, de Londres (onde Amy Winehouse e a ex-Spice Girl Emma Bunton estudaram), o que foi uma decisão completamente dele: ela nos levou à sua própria forma de escrever. Estava fazendo audições, e segue seu próprio caminho, aonde quer que ele o leve.
Pergunta da DS: Você sente o espaço entre as gerações?
Tori: Entre eu e minha filha não existe um espaço, são vários pequenos espaços: tenho 48 anos agora (risos). Mas os anos entre nós não me parecem como algo intransponível, mas sim como uma oportunidade de trocarmos ideias juntas. Sou fascinada por como a nova geração pensa e vive. Amo me maravilhar perante a criatividade deles. Não é coincidência que diferentes gerações trabalhem nesse álbum. Andreas Amer Otten, o clarinetista da Berlin Philharmonic Orchestra, está no início de seus 20 anos, e o arranjador das cordas tem 61. Todos eles me inspiraram.
Pergunta da DS: Além de sua filha, sua sobrinha de 19 anos canta também. Seu marido Mark Hawley gravou o álbum no estúdio de vocês, no UK, Cornwall. Por que seu coração deseja tanto essa conexão familiar?
Tori: Tudo é intensificado por nossa relação forte. Nós nos entendemos. Quando os vocais de minha sobrinha e minhas filha estavam sendo gravados, eu estava no mesmo espaço e os senti vindo diretamente a mim. Posso sentir a energia vinda de laços de sangue. Além disso, vejo minha família da primeira à última instância como artistas.
IN ENGLISH
Tori was interviewed by De Standaad, Belgian newspaper, and we decided to catch up some of the information vehiculated through it. The original text seems to be in dutch, so we decided to use Google Translator to understand the key points of the material, trying to bring them to you in the most trustworthy way possible. To read the first stuff, here it is the LINK.
- Tori said she found some beautiful music of Mozart, Handel and Liszt but they were not selected because she felt that the fusion of their energy to hers would bring no added value.
When asked about what one can find on classical music, but not on pop music, she said: "A language that you can always expand. The complexity of the musical structures are more challenging than the pop music of today. That is not always the case, you know, sometimes a classical piece is anything but exciting and it sounds like so many other records from that time. Which is no really different from contemporary pop music, where you often see similar stuff”.
- About songs on Night of Hunters growing spontaneously: “Inspiration, this time, was not good enough: I have studied hard. It was an exhausting battle. "
DS Question: When you were a child, you studied classical music at the prestigious Peabody Institute, but you were kicked out. Does this record taste now as a sweet revenge?
Tori: I left because the teachers were not open to contemporary music. Their narrowness felt like an artistic death sentence to me: I had to go. However, I do not feel that the old, dead men with whom I work together on my avant-garde approach would have any objection to it. For in their time they were themselves modern, too. (...) To work on the musical adaptation of fairytale ‘The Light Princess’, for the London National Theatre, has helped me a lot. I would never have this album out if I had not had those experiences.
DS Question: What was your first memory of classical music?
Tori: (Thinks a long time) Gosh, I was so young... (...) Probably it was Haendel's Messiah. During church service, I have certainly heard (Amos grew up the daughter of a clergyman) Actually, classical music has always been in my life.
- When asked about what the switch to the classical label Deutsche Grammophon meant to her, as an artist, she said that hopes each change to bring a higher level of consciousness. “But where that journey takes me, I do not know, because I live in time. 'Now' is all I know. I try not too far ahead thinking. Which does not mean that next year the twentieth anniversary of Little Earthquakes (her debut album from 1992) will be forgotten. A compilation of songs from my entire work with the Metropole Orchestra support. Some songs, they’ve already had strings, but played by a fifty-piece orchestra with also brass and woodwind, they will sound just a little different.”
DS Question: You are a happily married woman, but you have written a concept album about a broken relationship. How personal is this album?
Tori: My husband is and will still be my muse. But the story from Night of Hunter is based on previous experience, put together during an evening. Sometimes you forget that in a relationship, two should be equal partners to succeed. We fixed on romance, but if one partner grows while the other keeps still kicking, then there’s an error. For me, it is the psychological process through which the female protagonist has to pass.
DS Question: Has the urge to tell stories increase with age?
Tori: (...) I love the unlimited possibilities that a story offers me. Stories have the power to lead a listener to anywhere, any place or period. That does not mean that I no longer wants to write songs like stand-alone poems, it just means that this form of communication now attracts me the most.
DS Question: Even your daughter, Natashya, 11, sings on “Night of Hunters”. Why did you want her there?
Tori: When the story gradually began to take shape, I felt that there was a mystical, mischievous creature in. That being, Anabelle, helps the female protagonist to take her life in her own hands. I heard Tash singing in the shower and thought, “I have my being”. We talked a lot together, and so the character developed. Tash has very good friends with divorced parents. On one day she asked me, "Why do adults always separate?" I noted it was smart of her. So Anabelle gives new insights about how relationships can become functional again to the female protagonist.
Tash knew exactly what this record was about. If you talk to her, do not you think she's eleven. (…) She has a world view that I didn’t have at that age: very open. She goes with me on tour since her first year of life. Backstage, she meets constantly people of different cultures that make her know lots of new worlds.
Now she is going to the Sylvia Young School of Performing Arts in London (Where Amy Winehouse and ex-Spice Girl Emma Bunton have studied too), which was completely her decision: she pushed us to her writing. She was doing auditions, hit and follows her own path, wherever that leads her.
DS Question: Do you feel the generation gap?
Tori: Between I and my daughter there is not a gap; there are several small gaps, instead: I am now 48. (Laughs) But I do not see the years between us as something insurmountable, but as a opportunity to exchange ideas together. I am fascinated by how the young generation thinks and lives. I am stunned about their creativity. It is no coincidence that there are different generations working on the album. Andreas Amer Otten, the clarinet player of the Berlin Philharmonic Orchestra, is an early twenties, meanwhile the arranger of the string was by then 61. They all have inspired me.
DS Question: Besides your daughter, your niece, 19, sings on Night of Hunters, too. Your husband Mark Hawley recorded the album in his studio on your estate in the UK Cornwall. Why does your heart desires the family?
Tori: Everything is intensified by our strong relationship. We understand each other. When my niece and my daughter, their vocals were recording,I was in the same room (...) You can direct energy to get blood ties. Still, I see my family first and foremost as artists.
Fonte/Source: Twitter Profile of Undented
Tori deu uma entrevista ao De Standaard, jornal belga, e decidimos tentar trazer as principais informações veiculadas por ela. O texto original parece estar em holandês, então decidimos usar o google tradutor para extrair dela o que houver de mais interessante, da forma mais fidedigna possível. Os pontos principais estão colocados logo abaixo. Para ler a matéria original, clique AQUI.
- Tori disse que tinha à sua disposição boas músicas de Mozart, Haendel e Liszt, mas que não foram selecionadas porque a união da energia dela a deles não pareceu algo notável.
Perguntada sobre o que a música clássica tem a oferecer de diferente da música pop, Tori disse, “uma linguagem que pode sempre expandir. O complexidade das estruturas musicais são mais desafiadoras que a música pop de hoje. Nem sempre é este o caso, às vezes peças clássicas são tudo menos excitantes, e acabam soando como tantas outras de sua época. O que não é tão diferente do pop contemporâneo, no qual você sempre vê coisas parecidas.”
Sobre as canções do Night of Hunters terem surgido espontaneamente: “Inspiração dessa vez não seria o suficiente. Eu estudei muito, foi uma batalha desgastante”.
Pergunta da DS: Quando criança, você estudou música clássica no prestigioso Instituto Peabody, do qual foi expulsa. Este disco soa como uma doce vingança?
Tori: Saí porque os professores não eram abertos à música contemporânea. O olhar estreito deles me fazia sentir como se recebesse uma sentença de morte artística: tive de sair. No entanto, felizmente não sinto que os velhos e mortos mestres com quem trabalhei nessa abordagem avant-garde teriam alguma objeção. No tempo deles, eles mesmos foram modernos. (...) Ter feito a adaptação musical de The Light Princess para o London National Theatre me ajudou bastante. Nunca teria concebido esse álbum se não tivesse tido aquela experiência.
Pergunta da DS: Qual foi sua primeira memória de música clássica?
Tori: (Pensa por bastante tempo) Deus, eu era tão jovem... (...) Provavelmente foi o Messiah, de Haendel. Durante as atividades da igreja, devo ter ouvido mesmo. De fato, música clássica sempre foi parte de minha vida.
Perguntada sobre o que significa a ida à Deustche Grammophon para ela, como artista, Tori respondeu que espera com toda e qualquer mudança que alcance novos níveis de consciência, e que não pensava tanto sobre o futuro, estava mais centrada no agora. Ela completa com uma revelação que traduzo a seguir: “Não estou pensando muito à frente, o que porém não significa que tenha deixado para trás o aniversário de 20 anos do Little Earthquakes. Retrabalharia canções de todo o meu catálogo com eles, inclusive algumas que já tem cordas, mas soariam um pouco diferentes tendo o acompanhamento de metais e woodwind também.”
Pergunta da DS: Você escreveu um álbum sobre um relacionamento partido, sendo uma mulher casada e feliz. O quão pessoal é esse álbum?
Tori: Meu marido é e sempre será minha inspiração. Mas a história de Night of Hunters é baseada em experiências prévias unidas durante uma noite. às vezes você esquece que para um relacionamento dar certo, é preciso duas partes em igualdade. Estamos fixos num romance, mas se uma das partes cresce e a outra fica para trás, surge então um descompasso. Para mim, este álbum é o processo psicológico pelo qual passa a mulher protagonista.
Pergunta da DS: A vontade de contar histórias cresceu com o tempo?
Tori: (...) Amo as infinitas possibilidades que uma história oferece. Histórias tem o poder de levar o ouvinte a qualquer lugar em qualquer período. Isso não significa que não queira escrever canções que funcionem como poemas, sozinhas, apenas que esta forma de comunicação é que comumente me atrai mais.
Pergunta da DS: Até sua filha, Natashya, participa do disco. Por que você a quis nele?
Tori: Quando a história gradualmente começou a tomar forma, senti que nela havia uma criatura mística e arteira. Esse ser, Anabelle, ajuda a protagonista a levar sua vida com as próprias mãos. Ouvi Tash cantando no chuveiro e pensei, “eu tenho meu ser”. Conversamos muito sobre ele, e então a personagem cresceu. Minha filha tem amigas bem próximas com pais divorciados. Certo dia, ela me perguntou, “por que adultos sempre se separam?”. Achei isso esperto da parte dela, e Anabelle lança novos insights sobre como relacionamentos podem funcionar.
Tash sabia exatamente sobre que era esse álbum, se você conversar com ele, não a verá como uma garota de 11 anos (...). Ela tem uma visão de mundo que eu não tinha na idade dela: muito aberta. Ela sai em turnê comigo desde o primeiro ano de vida dela. No backstage, ela constantemente encontra com pessoas de diferentes culturas que a fazem conhecer novos mundos.
Ela agora está indo para a Sylvia Young School of Performing Arts, de Londres (onde Amy Winehouse e a ex-Spice Girl Emma Bunton estudaram), o que foi uma decisão completamente dele: ela nos levou à sua própria forma de escrever. Estava fazendo audições, e segue seu próprio caminho, aonde quer que ele o leve.
Pergunta da DS: Você sente o espaço entre as gerações?
Tori: Entre eu e minha filha não existe um espaço, são vários pequenos espaços: tenho 48 anos agora (risos). Mas os anos entre nós não me parecem como algo intransponível, mas sim como uma oportunidade de trocarmos ideias juntas. Sou fascinada por como a nova geração pensa e vive. Amo me maravilhar perante a criatividade deles. Não é coincidência que diferentes gerações trabalhem nesse álbum. Andreas Amer Otten, o clarinetista da Berlin Philharmonic Orchestra, está no início de seus 20 anos, e o arranjador das cordas tem 61. Todos eles me inspiraram.
Pergunta da DS: Além de sua filha, sua sobrinha de 19 anos canta também. Seu marido Mark Hawley gravou o álbum no estúdio de vocês, no UK, Cornwall. Por que seu coração deseja tanto essa conexão familiar?
Tori: Tudo é intensificado por nossa relação forte. Nós nos entendemos. Quando os vocais de minha sobrinha e minhas filha estavam sendo gravados, eu estava no mesmo espaço e os senti vindo diretamente a mim. Posso sentir a energia vinda de laços de sangue. Além disso, vejo minha família da primeira à última instância como artistas.
IN ENGLISH
Tori was interviewed by De Standaad, Belgian newspaper, and we decided to catch up some of the information vehiculated through it. The original text seems to be in dutch, so we decided to use Google Translator to understand the key points of the material, trying to bring them to you in the most trustworthy way possible. To read the first stuff, here it is the LINK.
- Tori said she found some beautiful music of Mozart, Handel and Liszt but they were not selected because she felt that the fusion of their energy to hers would bring no added value.
When asked about what one can find on classical music, but not on pop music, she said: "A language that you can always expand. The complexity of the musical structures are more challenging than the pop music of today. That is not always the case, you know, sometimes a classical piece is anything but exciting and it sounds like so many other records from that time. Which is no really different from contemporary pop music, where you often see similar stuff”.
- About songs on Night of Hunters growing spontaneously: “Inspiration, this time, was not good enough: I have studied hard. It was an exhausting battle. "
DS Question: When you were a child, you studied classical music at the prestigious Peabody Institute, but you were kicked out. Does this record taste now as a sweet revenge?
Tori: I left because the teachers were not open to contemporary music. Their narrowness felt like an artistic death sentence to me: I had to go. However, I do not feel that the old, dead men with whom I work together on my avant-garde approach would have any objection to it. For in their time they were themselves modern, too. (...) To work on the musical adaptation of fairytale ‘The Light Princess’, for the London National Theatre, has helped me a lot. I would never have this album out if I had not had those experiences.
DS Question: What was your first memory of classical music?
Tori: (Thinks a long time) Gosh, I was so young... (...) Probably it was Haendel's Messiah. During church service, I have certainly heard (Amos grew up the daughter of a clergyman) Actually, classical music has always been in my life.
- When asked about what the switch to the classical label Deutsche Grammophon meant to her, as an artist, she said that hopes each change to bring a higher level of consciousness. “But where that journey takes me, I do not know, because I live in time. 'Now' is all I know. I try not too far ahead thinking. Which does not mean that next year the twentieth anniversary of Little Earthquakes (her debut album from 1992) will be forgotten. A compilation of songs from my entire work with the Metropole Orchestra support. Some songs, they’ve already had strings, but played by a fifty-piece orchestra with also brass and woodwind, they will sound just a little different.”
DS Question: You are a happily married woman, but you have written a concept album about a broken relationship. How personal is this album?
Tori: My husband is and will still be my muse. But the story from Night of Hunter is based on previous experience, put together during an evening. Sometimes you forget that in a relationship, two should be equal partners to succeed. We fixed on romance, but if one partner grows while the other keeps still kicking, then there’s an error. For me, it is the psychological process through which the female protagonist has to pass.
DS Question: Has the urge to tell stories increase with age?
Tori: (...) I love the unlimited possibilities that a story offers me. Stories have the power to lead a listener to anywhere, any place or period. That does not mean that I no longer wants to write songs like stand-alone poems, it just means that this form of communication now attracts me the most.
DS Question: Even your daughter, Natashya, 11, sings on “Night of Hunters”. Why did you want her there?
Tori: When the story gradually began to take shape, I felt that there was a mystical, mischievous creature in. That being, Anabelle, helps the female protagonist to take her life in her own hands. I heard Tash singing in the shower and thought, “I have my being”. We talked a lot together, and so the character developed. Tash has very good friends with divorced parents. On one day she asked me, "Why do adults always separate?" I noted it was smart of her. So Anabelle gives new insights about how relationships can become functional again to the female protagonist.
Tash knew exactly what this record was about. If you talk to her, do not you think she's eleven. (…) She has a world view that I didn’t have at that age: very open. She goes with me on tour since her first year of life. Backstage, she meets constantly people of different cultures that make her know lots of new worlds.
Now she is going to the Sylvia Young School of Performing Arts in London (Where Amy Winehouse and ex-Spice Girl Emma Bunton have studied too), which was completely her decision: she pushed us to her writing. She was doing auditions, hit and follows her own path, wherever that leads her.
DS Question: Do you feel the generation gap?
Tori: Between I and my daughter there is not a gap; there are several small gaps, instead: I am now 48. (Laughs) But I do not see the years between us as something insurmountable, but as a opportunity to exchange ideas together. I am fascinated by how the young generation thinks and lives. I am stunned about their creativity. It is no coincidence that there are different generations working on the album. Andreas Amer Otten, the clarinet player of the Berlin Philharmonic Orchestra, is an early twenties, meanwhile the arranger of the string was by then 61. They all have inspired me.
DS Question: Besides your daughter, your niece, 19, sings on Night of Hunters, too. Your husband Mark Hawley recorded the album in his studio on your estate in the UK Cornwall. Why does your heart desires the family?
Tori: Everything is intensified by our strong relationship. We understand each other. When my niece and my daughter, their vocals were recording,I was in the same room (...) You can direct energy to get blood ties. Still, I see my family first and foremost as artists.
Fonte/Source: Twitter Profile of Undented
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Mais uma review: Express.co.uk
Dando 5 de 5 estrelas ao Night of Hunters, o site Express.co.uk acaba de disponibilizar sua review do álbum. Para ler a original, clique AQUI.
TORI AMOS faz uma incursão na música clássica, usando trabalhos de compositores como Satie, Debussy e Chopin para criar o que ela chama de um "Ciclo de canção do Séc. XXI"
É acústico, com somente Tori e seu piano, um quarteto de cordas e um clarinetista, e conta a história de uma escuridão tipicamente "Toriana". Com sua filha de 10 anos também nos vocais, o trabalho é, como você pode esperar de Tori Amos, complexo, compromissado e de acordo com muitos críticos, o melhor em uma década. Não iremos discordar de nada disso aqui.
Veredicto: 5/5
Fonte: Twitter do Undented
TORI AMOS faz uma incursão na música clássica, usando trabalhos de compositores como Satie, Debussy e Chopin para criar o que ela chama de um "Ciclo de canção do Séc. XXI"
É acústico, com somente Tori e seu piano, um quarteto de cordas e um clarinetista, e conta a história de uma escuridão tipicamente "Toriana". Com sua filha de 10 anos também nos vocais, o trabalho é, como você pode esperar de Tori Amos, complexo, compromissado e de acordo com muitos críticos, o melhor em uma década. Não iremos discordar de nada disso aqui.
Veredicto: 5/5
Fonte: Twitter do Undented
Duas novas matérias: Review do The Guardian e Entrevista para a BBC Limelight
Duas novas matérias foram publicadas recentemente pelo perspicaz Undented!
1 - a primeira delas é uma review escrita pelo The Guardian (UK), a qual atribuiu ao Night of Hunters 3 de 5 estrelas. O jornalista indica que apesar dos arranjos de cordas soarem tão amáveis como os de fases iniciais da carreira, assim como Shattering Sea ser um ótimo momento do álbum, a voz de Tori mantém-se "insistentemente calma" e a narrativa não favorece muito o material. para ler, clique AQUI.
2 - À BBC Limelight, Tori concedeu uma entrevista bastante extensa sobre as ideias e contexto por trás da criação do álbum (poderemos traduzi-la em breve). Leia AQUI.
Fonte: Undented.
1 - a primeira delas é uma review escrita pelo The Guardian (UK), a qual atribuiu ao Night of Hunters 3 de 5 estrelas. O jornalista indica que apesar dos arranjos de cordas soarem tão amáveis como os de fases iniciais da carreira, assim como Shattering Sea ser um ótimo momento do álbum, a voz de Tori mantém-se "insistentemente calma" e a narrativa não favorece muito o material. para ler, clique AQUI.
2 - À BBC Limelight, Tori concedeu uma entrevista bastante extensa sobre as ideias e contexto por trás da criação do álbum (poderemos traduzi-la em breve). Leia AQUI.
Fonte: Undented.
Video-entrevista de Tori para a Rolling Stones (ALE)
Mais uma entrevista foi dada por Tori na divulgação do Night of Hunters, dessa vez para a revista Rolling Stone Alemã. A página está linkada no nome da revista, mas você pode assistir logo abaixo.
Fonte / Source: Twitter do Undented e do Tumblr Ear With Feet
Fonte / Source: Twitter do Undented e do Tumblr Ear With Feet
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Imagens do encarte do Night of Hunters!
O tumblr EarWithFeet mais uma vez se adianta no toriworld e acaba de postar scans do encarte do Night of Hunters! Para vê-los, clique AQUI.
Fonte/Source: Tumblr EarWithFeet
Fonte/Source: Tumblr EarWithFeet
EPK do Night of Hunters COMPLETO! (15 min)
Saiu uma versão completa do Kit Eletrônico de Imprensa (EPK) do Night of Hunters, aquele vídeo em que Tori discute o álbum e que foi postado tempos atrás no blog (relembre AQUI). O link nos foi passado por Bruno Cercal, então, mais uma vez, obrigado!
Como o vídeos não está listado, a única forma de acessá-lo é visitando a fonte, o blog ILoveMusicPop. Abaixo, o link.
EPK - 15 MIN
Fonte/Source: ILoveMusicPop
Como o vídeos não está listado, a única forma de acessá-lo é visitando a fonte, o blog ILoveMusicPop. Abaixo, o link.
EPK - 15 MIN
Fonte/Source: ILoveMusicPop
[Traduções] Night of Hunters - Parte I
No fan site Yessaid, foram publicadas letras completas de todas as faixas do Night of Hunters, e como já é hábito do blog, decidi traduzi-las para serem publicadas em duas partes. Semelhante ao Scarlet’s Walk, o novo álbum também é uma narrativa, e tal qual o Scarlet’s Bio, Tori escreveu uma introdução, faixa a faixa, na qual ela explica de forma minuciosa como cada canção é um capítulo deste “livro sônico”. Você poderá ler a intro completa AQUI, mas decidi pôr para cada letra seu trecho correspondente, em itálico, para que se possa acompanhar o desenrolar dessa “Noite de Caçadores”. Além disso, caso você queira ler as letras em inglês mesmo, é só clicar SOBRE OS NOMES de cada faixa que você será transmitido diretamente à fonte de onde retirei cada uma, repetindo, o Yessaid (Thank you, guys, you did a wonderful work!).
Pra terminar essa fala inicial, é preciso reforçar mais uma coisa: quaisquer erros ou incoerências que vocês identifiquem, fiquem completamente à vontade para apontar. Assim o material fica mais organizado e fidedigno ao trabalho de Torita! E que o mar estilhace!
SHATTERING SEA
"Night of Hunters" é um ciclo de canções que começa com o despedaçar de um relacionamento, à medida que, lentamente, o sol desaparece e o crepúsculo se assenta. Sozinha numa casa em estilo Georgiano, ao lado do Rio Bandon, nas redondezas de Kinsale Co Cork, Irlanda, tori começa a reajustar os pedaços do que restou em Shattering Sea. O "Ele" na história que nos é contada carrega a força da maré e da onda, enquanto ela traz a força do fogo.
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado
Ele obtém sua força da maré e das ondas
Os grãos de areia são meu domínio
Sua tempestade criou um relâmpago raivoso,
Que, pelos meus braços, formou um mar de vidro…
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Cada fronteira, cada curva, cada rodopio, cada desvio
De cada palavra brutal!
Cada desvio, cada fronteira, cada rodopio, cada curva
De cada palavra brutal!
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado!
SNOWBLIND
Ela logo encontra uma criatura metamórfica chamada Anabelle, que surge inicialmente como uma raposa, e explica a tori que só com a noite e a escuridão somos capazes de começar a ver com nossos olhos mais íntimos. Anabelle então sugere que um fragmento da história do casal, agora perdido, remeteria à Irlanda Ancestral. Ela encoraja tori a se permitir uma travessia pelo tempo-espaço e voltar mentalmente nos anos, para quando este casal caminhava por aqueles mesmos montes, só que num passado mítico irlandês.
Anabelle:
Alguns são cegados pela luz...
Tori:
Quando é dia
Mas com a chegada da noite...
Anabelle:
Uma vez que seja, enxergam com clareza
Com olhos de raposa,
Estive lhe observando
Tori:
Como você deixa sua mente livre
Para não ser confinada
Pelo conceito que temos
Daquilo chamado de Tempo?
Anabelle:
Siga-me
Chame a mim
Tori and Anabelle:
Anabelle!
Tori:
Alguns são cegados pela luz,
Quando é dia
Mas com a chegada da noite,
Uma vez que seja, enxergam com clareza
Eu irei
Lhe seguir,
Anabelle!
Apenas o imagine
Ali, naquela colina
3000 anos antes
Do momento presente
Anabelle:
Um fragmento chave
De você e ele
Tori:
E o que agora eu devo
Trazer de volta...
Estou perguntando
Anabelle:
Foram você gigantes
Ou amigos?
Até a Morríganº?
Tori:
Amantes ou inimigos?
Anabelle:
Uma das opções,
Ou todas elas
º "The Morrígan" é uma figura da mitologia irlandesa considerada uma Deusa, e suas faces vão desde divindade da Guerra até Deusa Tríplice (a virgem, a mãe e a ansiã); uma de suas formas é o corvo (Fonte: wikipédia).
BATTLE OF TREES
Com a habilidade de Anabelle de ver o passado, tori sai em busca de um fragmento-chave perdido, em Battle of Trees. Esta batalha épica teve lugar possivelmente há 3000 anos atrás, e não se deu apenas com armas físicas, já que incluía poetas de ambos os lados. Eles usavam o antigo alfabeto da árvore, O Beth-Luis-Nion (Bétula-Sorva-Freixo) para lutarem um contra o outro. Não obstante, a ira de um poeta, se fosse voltada habilidosamente contra o comandante de uma tropa inimiga, podia danificá-los de modo a criar uma vantagem psicológica para o exército daquele poeta.
Na Irlanda Antiga, enquanto as invasões tornavam-se mais e mais constantes, o respeito pela Deusa Branca era suplantado por aqueles que veneravam o Deus Trovão em todas as suas formas. Nosso casal lutou do mesmo lado, como poetas, contra os invasores. Nós todos sabemos que a tradição de culto à Deusa foi diminuída pelo Deus Trovão, e então o Cristianismo suprimiu qualquer marca dessa tradição ainda mais.
Nossa linguagem do amor,
A Batalha de Árvores
Lutamos lado a lado,
e ninguém conseguia expressar...
Consoantes tão precisas quanto as suas, amor
E minhas vogais, bem, eram confiáveis
Primeiro surge a Bétula
A Sorva é seguida pelo Freixo
Para se formar, através do Amieiro
E entrelaçar-se ao Salgueiro
O Espinheiro Alvar floresce,
Enquanto o Carvalho resguarda a porta
Ela é a dobradiça sobre a qual os anos oscilam
Ele corteja ao relâmpago, e a ela também
Convocando os espíritos
Com encantamentos
Você disse, "o Deus do Trovão parece ter,
Em nossos inimigos, seu próprio escolhido"
Mas sabíamos que os Tricomasº consideravam o Azevinho sagrado
Fomos isolados
Em um círculo de palavras que havíamos desenhado
Com sabedoria trazida das nove Aveleiras
Fogo da Sorva e bastão do Carvalho
Às 10, surge a videira
A qual produz vinho de amora-selvagem
A mudança constante do sol noturno
Uma canção no sangue do touro branco
Nossa linguagem do amor,
A Batalha de Árvores
Lutamos lado a lado,
e ninguém conseguia expressar...
Consoantes tão precisas quanto as suas, amor
E minhas vogais, bem, eram confiáveis
Das folhas da Hera extrai-se uma cerveja que pode desvelar
Os significados e traidores escondidos,
Somente revelados através de visões
Sim, vogais podem introduzir
"A" foi para o Abeto-prateado
Os Abetos, naturalmente,
Foram então os próximos a surgir
Com a Urze em seu estado
Mais passional
A dádiva do Choupo Branco para as almas dos mortos
Uma promessa de que esse não é o fim
Mas para a videira, o “U”, sua arca
Vogais e consoantes
O poder das árvores
O poder carregado por elas...
O poder da prosa
Então quando a igreja
Começou a desvirtuar os mitos antigos
Elas construíram sua própria Torre de Babel,
De Ulster a Munsterª
O Junco permitiu então
Que chegasse o Sabugueiro
A Terra realizou sua vontade,
O que fez a noite seguir o dia
De amanhecer a amanhecer
De Inverno a Inverno
Durante o dia, o Freixo tinha poder sobre o Amieiro
Nossa linguagem do amor,
A Batalha de Árvores
Lutamos lado a lado,
Daí ele disse a mim:
"Eu me esquivei de projéteis e até de flechas envenenadas,
Tão somente para não ser acertado pela lâmina de uma vogal
º “Tricomas” é a denominação que se dá aos “pêlos” nos vegetais, estruturas que costumam ficar nas folhas e outras partes verdes, sendo muitas vezes de caráter urticante (foto);
ª Ulster e Munster são províncias irlandesas.
FEARLESSNESS
Em Fearlessness, tori recobra outra memória de seu passado recente com "ele". A Dúvida e a Culpa parecem ter se estabelecido entre os dois; neste ponto, a vida deles no mar vem à tona. Na travessia do Atlântico empreendido no bote dele, do Novo Mundo ao Velho Mundo, forças externas começaram a separá-los, de modo a no fim da canção ouvirmos: "Então foi aí que a culpa surgiu, naquilo que antes eram duas forças unidas em Destemor".
O Destemor soprava
Com o vento,
Despertando para saudar o sol
Navegávamos,
Como os antigos
Pelos nove submundos
Sabíamos que perigos se anunciariam,
Eu tinha fé em nós dois
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
O dia tornou-se noite
Quando ele me questionou
Por que você não é capaz de equilibrar o céu?
Tempestades desalmadas
Enviaram sentinelas
Para lutar com armas sem lâmina
Parelhas de cavalos vindos da água salgada
Atravessaram o fogo buscando pelo clamor dele
Demônios do selvagem
Silvaram com o vento!
Você os ouviu?
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
O Destemor logo me lembrou,
“Você precisa ser mais forte que eles”
Advertindo àqueles que vivem
Sobre os que são cruéis por ver graça nisso
Ele permitiu a um obsessor da escuridão
Que orbitasse entre nós
Seus amigos das ninfas os convenceram que
O amor não era o bastante para enfrentar
Tempestades que estariam por vir
Suas canções inflamadas pela dúvida
Foram abafadas pelo Destemor
Parelhas de cavalos vindos da água salgada
Atravessaram o fogo buscando pelo clamor dele
Demônios do selvagem
Silvaram com o vento!
Você os ouviu?
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
Ouça seu coração
Você pode me ouvir
Será que começamos sem saber disso?
Encontrando defeitos em cada dádiva,
Foi neste momento que a Culpa surgiu,
No espaço onde antes
Duas forças estavam unidas pelo
Destemor
CACTUS PRACTICE
Anabelle então compartilha sua visão do casal, fazendo tori ciente de que "cada casal tem uma versão daquilo que eles chamam de verdade". A metamorfa diz a tori para recuperar tudo o que jaze logo abaixo da história dos dois, trazendo essas coisas para perto de seu próprio fogo e, depois, abraçando a verdade que seria descoberta. Anabelle assume então sua forma de ganso, e oferece a tori um elixir de cacto para abrir sua visão e seu coração, a fim de entender o papel dela nesse afastamento "dele", tão destrutivo. Como se dá com qualquer elixir, sua função é levar quem o toma a um nível de intuição e compreensão os quais não seriam alcançáveis na luz fria do dia.
Tori:
Talvez ele e eu
Anabelle:
Sejam como um par de sóis
Que estão aprisionados
Tori:
Talvez ele e eu sejamos como par de sóis
Que estão aprisionados
Anabelle:
Eternamente ligados a buscar
O movimento em círculos, um do outro
Tori:
Eternamente ligados a buscar
O movimento em círculos, um do outro...
Presos por crenças!
Anabelle:
Que se tornaram cabos de aço
Tori:
Por que a desarmonia?
Vamos re-cantar meu mundo
Como uma provocação harmônicaº, assim isso encararei
Anabelle:
Gostaria de induzi-la
À bebida da Prática do Cacto
Cacto
Tori:
Cacto
Anabelle:
Prática
Tori:
Você me induzirá
À bebida da Prática do Cacto?
Cacto
Anabelle:
Cacto
Tori:
Prática
Você está dizendo que eu sou...
Anabelle:
Acomodada, mas consigo lidar com um rostinho de boneca
Tori:
Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade
Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade
Convoque tudo que se esconde
Anabelle:
Por baixo de ambas histórias
Tori:
De volta à minha chama
Anabelle:
Abrace o que encontrar
Tori:
Como uma provocação harmônica, assim isso encararei
Anabelle:
É hora de lhe induzir
À bebida da Prática do Cacto
Tori:
Cacto
Anabelle:
Cacto
Tori:
Prática
Anabelle:
Gostaria de induzi-la
À bebida da Prática do Cacto
Tori:
Cacto
Anabelle:
Cacto
Tori:
Prática
Você me induzirá
À bebida da Prática do Cacto?
Cacto
Cacto
º “Harmonic Defiance” é um termo usado em ASTROLOGIA, indicativo de que nós, humanos, viemos à Terra para sermos “provocados” pelas mudanças da vida, mas com o intuito de mantermos nossa harmonia diante dessas mudanças. Para conhecer um pouco mais desse conteúdo, acesse os dois links a seguir - link 1 / link 2.
Agradecimento: Uns versos dessa canção eu tomei emprestado de um post aleatório de Bruno Cercal, no facebook. Créditos a ele também!
STAR WHISPERER
Star Whisperer é o ponto onde tori começa a cantar diretamente à alma "dele". Ela se refere a "ele" como "você" pela primeira vez durante o ciclo de canções. "Ele" começa a ter voz e perspectiva, à medida que fala para ela através de diferentes instrumentos. O elixir que Anabelle deu a tori levou-a numa dimensão na qual está o Star Whisperer (encantador de estrelas), o qual dura mais de 9 minutos e se torna uma descoberta emocional, por tori entender que "você viu um lado meu que eu não queria ver", assim como "eu vi um lado de você que eu não queria ver".
Perdido Encantador de Estrelas,
Para onde, onde
Onde você foi?
Perdido Encantador de Estrelas,
Seus Cavaleiros das Nuvens virão?
Por quê? Oh, por que você trancou seu céu?
Noite no céu,
Você me suspira de volta à vida
A noite alerta sobre uma ameaça oriental
O Norte conclama por reforços do Oeste
Perdida toda a razão guardada pelo sábio,
Cante para que despertem Os Sete Lordes do Tempo
Perdido Encantador de Estrelas,
Mande seus cavaleiros das nuvens em nosso favor
Por quê? Por quê você trancou seu céu?
Céu noturno,
Suspire-me de volta à vida
Então, eu o ouvi gritar do outro lado da montanha,
E vi um lado de você que eu não queria ver
Oh, eu o ouvi gritar do outro lado da montanha...
* Instrumental *
Então, eu o ouvi gritar do outro lado da montanha,
Eu vi um lado de mim que eu não queria ver
Oh, eu o ouvi gritar do outro lado da montanha
Perdido Encantador de Estrelas,
Para onde, onde
Onde você foi?
Forjado no Fogo e Canção
Você alerta, "Ódio lança sombras sobre o Amor"
Por quê? Por quê você trancou seu céu?
Céu noturno,
Suspire-me de volta à vida
NOTA PESSOAL: “Star Whisperer” representa um momento de despertar para a personagem tori, uma vez que através de um ritual iniciado por alucinógeno, ela consegue ter mais clareza sobre quais razões levaram ao estilhaçar do relacionamento. Isso fica bastante evidente quando antes da parte instrumental, Amos canta culpando o parceiro, “E vi um lado de você que eu não queria ver”, para depois do instrumental tomar também para si a responsabilidade, e cantar, “Eu vi um lado de mim que eu não queria ver”.
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Por enquanto, é isso. Terça-feira que vem, dia de lançamento do álbum, ponho o restante das traduções!
Hernando Neto
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