quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COMUNICADO!

Toriphiles!

Durante os próximos dias, até dia 15, mais ou menos, a atividade no toribr será um pouco mais lenta, porque estou viajando e não terei como ficar atualizando constantemente o site. Para acompanhar o que mais postamos aqui em época de tour, recomendamos um site que vocês todos conhecem, o Undented. E para tomar conhecimento do que há de mais novo no mundo dos Ears With Feet, acessem constantemente o tumblr homônimo, EarWithFeet.

Acho que a grande maioria, senão todos, rs, dos que acessam o blog já sabem, mas terei boas novidades em alguns dias. Aguardem, e vamos todos torcer pra Tori estrear mais e mais músicas com o quartetos nessa nova leva de concertos!

Desejo a todos, menos às lésbicas, peace, love and hard c*ck! heheheheh ATÉ!

Setlist do 1º show da leg Norteamericana + Vídeo de Star Whisperer

Tori estreou a leg norteamericana da tour com um show em Atlanta, sem canções novas com o quarteto mas com um setlist pungente. Logo abaixo, postamos AQUI um link para assistir ao "curtametragem" de Star Whisperer, produzido pelo Sundance Channel. Vale lembrar que Tori também o disponibilizou em sua página oficial do FACEBOOK.

SHATTERING SEA
LANDSLIDE (Fleetwood Mac cover, solo)
SUEDE
BEULAH LAND (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
GIRL DISAPPEARING
CRUCIFY (solo)
HERE. IN MY HEAD (solo)
FEARLESSNESS
MAYBE CALIFORNIA
STAR WHISPERER
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
A SORTA FAIRYTALE (solo)
HONEY (solo)
SIREN
YOUR GHOST
HEY JUPITER
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
SPARK

2º encore
LEATHER
PRECIOUS THINGS
BIG WHEEL

Fonte: perfis do facebook

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

[Tradução] Entrevista ao Windy City Media Group

Há alguns dias atrás, Tori deu uma entrevista ao site Windy City Media, como uma divulgação inicial para a leg norteamericana da Night of Hunters Tour. Além dos temas mais comuns, como a preparação do álbum e o cd comemorativo do Little Earthquakes, Tori falou sobre seus sound checks e até deu conselhos a seus fãs LGBT. O original você lê AQUI, e ele foi obtido via fórum Afterglow (Thank You!).


Cantora e compositora Tori Amos ganhou fama por seu piano e canções como Crucify e A Sorta Fairytale. Ela foi indicada a 8 prêmios Grammy e continua a desenvolver música inovadora. Apresentando-se em bares desde os 13 anos, seus shows ao vivo durante os últimos anos tem sido algo a não se perder e, por sorte nossa, ela sai na estrada novamente neste outono.

Windy City Times: Olá, Tori. acabei de ouvir seu novo álbum, Night of Hunters. O que inspirou o projeto?

Tori Amos: Deutsche Grammophon me abordou. Eles representam o lado clássico da Universal Music. O doutor deles em musicologia, Alexander Berg, me encontrou em turnê mundial há cerca de um ano atrás. E disse, “Acho que você deveria escrever um ciclo de canções do século XXI, baseado em temas clássicos”. E eu respondi, “Acho que preciso de um drink!”

WCT: [Risos] Certamente, é um grande cometimento.

TA: Vamos lá, Jerry. É um pedido dos grandes.

WCT: Imenso…

TA: Foi imenso, muito desafiador. Foram muitos os momentos de criar só bobagem. Quando você começa a trabalhar com as obras dos mestres, é algo realmente difícil. Sabia o suficiente indo ao Peabody [Institute da Johns Hopkins University] como uma criança e (dessa vez) não era uma progressão de acordes do tipo um-quatro-cinco-um. É verdadeiramente complicado.
Estas são catedrais porque estamos falando sobre estruturas sônicas. Não como pequenas casas de praia bonitinhas. É a construção de algo grande sonicamente. Eu tenho uma ótima carreira e fazer algo assim podia estragá-la. Mas quando compositores pop tem uma oportunidade dessas com a Deutsche Grammophon? Eu deveria estar agradecida! [risos]

WCT: Houve algum compositor com o qual você se conectou pessoalmente?

TA: Sim, todos os que fizeram parte do projeto foram os grandes, mas eu diria que a peça de Schubert, Star Whisperer - a variação de sua sonata - foi sim a chave que abriu tudo para mim. Sempre amei o fato dele provavelmente ter sido um dos primeiros a escrever canções. Ele escreveu, mais ou menos, 700 músicas no que concerne todos os seus grandes trabalhos. Eu sabia que não queria tocar no seu material de escrita de canções. Quis fazer algo que não estivesse nesse formato. Disse a Doutor Berg para que me enviasse peças que não estivessem em formato de canção; Quis também que me enviasse muita música, por eu ser familiarizada somente com as peças de recitais que toquei no passado.

WCT: Dentro da música clássica, sou muito fã de Franz Liszt, com sua extensão no piano.

TA: Ele chegou bem perto e esteve na última leva! Esteve comigo o tempo todo e eu meio que olhei para ele e disse, “Talvez na parte dois...”

WCT: Terei de esperar por isso.

TA: Bem, sim se isso um dia acontecer. Sério, ele esteve lá me guiando através de todo o processo, mostrando-me coisas. Pode soar como loucura, mas houve compositores cuja energia estava nas trincheiras deste projeto.

WCT: Eu disse a seu velho companheiro Rufus Wainwright que ele me lembrava Liszt.

TA: Aposto que ele amou ouvir isso. Franz Liszt se entendia bem com mulheres.

WCT: Franz também era dramático.

TA: Sim, muito dramático.

WCT: Descreva as várias vozes em seu disco.

TA: Ok, existem personagens nele. Anabelle é a criatura metamorfa e a história se passa na Irlanda. Tori encontra Anabelle na segunda canção. Ela a mostra coisas que aconteceram até numa vida passada. Acaba adentrando muito na mítica Irlandesa, numa volta ao tempo com o amante.
Anabelle funciona como uma representação da natureza, como em todos os bons ciclos de canção. Isso afeta a protagonista de tal maneira que aos leva a ver outra parte de suas vidas que não foram capazes de ver. Anabelle foi representada por Natashya, que tem 10 anos e é minha filha.

WCT: Talento atravessa a família.

TA: Ela foi aceita na Sylvia Young School em Londres, e já vem atuando na Stagecoach por mais de 3 anos. Eu a assisti em produções e ela tem mesmo um lado cômico. Ela tem todos os tipos de sotaques e é um certo tipo de atriz. Mesmo sendo uma criança, eu sabia que ela poderia atuar num papel atemporal. Pôr uma criança para falar algumas das coisas que Anabelle diz é difícil, especialmente quando se canta com afinação e consciência rítmica. Sabia quais as habilidades de Tash e como poderia desenhar Anabelle em torno dela. Esse foi o truque. Com Anabelle, precisei desenvolver o lado de donzela da Deusa Tríplice, por fazer parte da mitologia Irlandesa. Pensei, “vamos trazer a natureza como uma criança”.

WCT: Além delas, existe uma outra voz.

TA: Sim, a musa do fogo que se mostra em Night of Hunters. Ela é representada por Kelsey, minha sobrinha. Tanto minha filha como ela já tinham participado do Midwinter Graces, então já havíamos trabalhado juntas antes.

WCT: É um “family affair”. Como será seu show ao vivo desta vez?

TA: O show ao vivo é com o quarteto de cordas que tocou no disco. Há também um quarteto de woodwinds, o que deu ao trabalho o formato de octeto. Muitos trabalham em sinfônicas então só pudemos trazer o quarteto conosco. Daí, fizemos novos arranjos para parte do catálogo, pensados para um quarteto de cordas e piano.

WCT: Como você define o que entra no setlist tendo tantos álbuns?

TA: Bem, a primeira coisa é construir um repertório. Como o meu é bem vasto, posso de fato mudar os shows. Quando começar a leg Americana teremos o maior repertório possível, uma vez que até temos mais tempo. Sempre treino nos sound check. É quando se consegue desenvolver novo material. Meus sound checks frequentemente duram duas horas e são obrigatórios para todo mundo. É por isso que meus shows ao vivo mantém uma reputação, por sempre adicionarmos novas canções neles. Para setembro tivemos de fazer algumas duras escolhas sobre quais músicas estariam no primeiro grupo. Não é por serem favoritas do catálogo, mas precisávamos daqueles com uma seção de cordas completa. Teremos também algumas que nunca tiveram um arranjo como esse, sendo ele construído a partir da parte do piano que toco.

WCT: Não consigo acreditar que seu álbum Little Earthquakes completará 20 anos em 2012!

TA: Louco, né?

WCT: Você está preparando algo especial para a data?

TA: Na verdade estou. Gravei recentemente com a Orquestra Holandesa Metropolitana. Material desses 20 anos foi rearrajando para eles. São uma orquestra de 54 componentes. E foi muito divertido cantar canções de todos os discos juntas, numa abordagem orquestral.

WCT: Você é bastante apreciativa para com seus fãs. Há alguma coisa que você gostaria de deixar para seus fãs gays?

TA: Eles precisam se envolver na próxima eleição. Não podemos dormir no ponto. São tempos de medo. Conheço vários amigos criativos, independente da sexualidade, gay, hétero, bi, quaisquer que seja, que às vezes pensam que agora vai funcionar, mas talvez não dessa vez. Precisamos estar despertos e vigilantes. Todos nós precisamos votar. Não se pode deixar de lado porque decisões estão sendo tomadas para nosso mundo com as quais talvez não possamos conviver. Estou somente acendendo um chama gentil, não uma ruim. Você pode tostar marshmallows nela. Pode cantar Kumbaya se quiser, mas depois saia e vote. Não estou sendo MTV Rock the Vote. Estou sendo muito mais pragmática sobre isso e até um pouco ameaçadora. Se nós queremos ver o mundo de uma forma mais aceitável e não participamos, então nosso mundo pode se tornar algo que não é de nosso desejo em somente cinco anos.

WCT: Esta foi uma boa escolha.

TA: A coalisão gay é grande o bastante para criar uma rachadura. Não queremos acordar para um mundo onde todos tem a mente tão aberta quanto à nossa. Não será tão fácil de mudar mais tarde. Uma vez que estabeleçam leis em diferentes estados é difícil de voltar atrás. A geração mais jovem olha em volta e pensa no que pode fazer, mas é possível que fique ainda pior! Precisamos de fogo em nossas barrigas. Nosso planete pode mudar de uma maneira criativa ou destrutiva para a liberdade daqueles que refletem.

WCT: Sua arrecadadora de fundos, RAINN (Rape, Abuse and Incest National Network), tem sido um projeto contínuo.

TA: A última novidade era o interesse de torná-la uma rede de língua hispânica também. A boa notícia é que existe muita paixão pelo projeto, mas a má notícia é ele ainda ser necessário. RAINN é uma caridade necessária. Com toda essa tecnologia e avanços, infelizmente ainda se vê no século XXI muita violência sexual por aí. Nossa última ideia foi criar uma hotline para quem fala espanhol.

WCT: Como você estará por aqui em dezembro, pretende tocar algo vindo do Midwinter Graces?

TA: Está no grupo daquelas a serem tocadas com o quarteto, sim.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Entrevista à DS tv, África do Sul

A sulafricana DStv.com postou em seu canal no youtube [LINK] uma entrevista com Tori Amos, que chegou a nós via o fórum Afterglow (Thanks, as always)! Você pode assistir o material, com 5 minutos de duração, logo abaixo!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Presente de Natal para Lady Gaga...


Lady Gaga está divulgando seu mais novo lançamento, um EP natalino de 4 faixas ao vivo chamado "A Very Gaga Holiday", e para sua divulgação, a cantora pop aparece numa matéria do The Associated Press. Qual a relação disso tudo com Tori Amos? Está nessa citação logo abaixo, retirada da matéria em questão:

She doesn’t have time to do much holiday shopping anymore, she explained, but Christmas was a special time in her “traditional Italian house,” where the smell of food cooking all day is one of her fondest childhood memories. As for gifts, her favorite as a teenager was a ticket to see a Tori Amos concert.

Em bom português: "Ela não tem mais tempo para fazer muitas compras de fim de ano, explicou, mas o Natal sempre foi uma época especial em seu 'lar italiano tradicional', da qual o cheiro da comida sendo cozinhada o dia inteiro é uma das duas memórias infantis mais queridas. Sobre presentes, o seu favorito como adolescente era um ingresso para ver um show de Tori Amos."

Eu particularmente gosto de Gaga, pois mesmo com seus exageros e originalidade por vezes questionável, ela representou nos últimos anos um sopro de fôlego na música pop. Depois dessa, gosto ainda mais!

Fonte: Tumblr EarWithFeet (follow it, always hot stuff on tori stuff)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Novos boatos sobre os 20 anos do Little Earthquakes! / New rumors on Little Earthquakes 20th anniversary!


Usando o fórum Afterglow, deparo-me com a seguinte postagem, feita pelo toriphile Mario Scala!

Oh my god!!! New album? These next two years are gonna be amazing! “Tori said this to a few of us at the Dublin meet and greet. So expect three or four orchestra shows in late September/early October 2012 for the rerecorded Little Earthquakes, and a new album in early 2013, followed by a tour.”
— Thanks to the wonderful Christoff at toriphorums for sharing this info from the Dublin M&G!


Para quem ainda não captou a mensagem, um fã chamado Christoff conversou com Tori no Meet 'n Greet de Dublin, e ela admitiu que fará 3 a 4 shows com a Metropole Orchestra, entre setembro e outubro de 2012, como divulgação de seu álbum comemorativo de 20 anos do Little Earthquakes! Para quem não sabe ainda, Amos anda falando em entrevistas recentes que lançará com o selo Deustche Grammophon um segundo álbum, e será uma coletânea de canções regravadas em honra às duas décadas de carreira desde seu primeiro cd solo (ela falou pela primeira vez desse lançamento nessa matéria DAQUI)!
Como se não bastasse, ela ainda teria afirmado o lançamento de um novo álbum, seguido de mais outra tour, ainda no início de 2013! Muita informação, e se for verdade, muita produção para os próximos meses!
Agradecemos muito a Mario por compartilhar essa notícia! Thank You, guy!

domingo, 20 de novembro de 2011

[Tradução] Entrevista ao Jornal Cape Argus


Numa conversa com o jornalista Evan Milton, da Cidade do Cabo, Tori falou um pouco das razões para ter feito uma sequência de shows solo na África do Sul, além também de expressar de forma quase lúdica o amor e o relacionamento que tem com seus pianos. Um dos pontos altos surge quando ela expressa a ansiedade que estava sentindo dias antes de iniciar a miniturnê africana, uma vez que iria se apresentar com um Bösendorfer completamente desconhecido por ela!
To read the original, link is HERE. The source of the material was Undented, so many, many thanks!


UMA MULHER E SEU BÖSENDORFER
Por Evan Milton

Mesmo que as apresentações de Tori Amos na África do Sul estejam sendo anunciados como parte da Night of Hunters Tour, os shows solo prometem algo ainda mais precioso ao público sulafricano do que uma performance de seu novo álbum, lançado pelo notável selo Deustche Grammophon. Invés de ouvir somente ao ciclo de canções de derivação clássica, as audiências de Joanesburgo e Cidade do Cabo ouvirão uma aclamada cantora, compositora e “piano virtuoso” apresentar uma variedade de canções vindas de seus mais de 13 álbuns lançados desde Little Earthquakes, em 1992.
“Normalmente, quando vou a um lugar pela primeira vez, como quando fui à Rússia ou à Austrália, vou sozinha e apresento um show solo”, disse Amos. “Quero estabelecer uma relação com o público, então é um cenário bem mais íntimo - só eu e o piano. Isso também significa que posso mudar o show toda noite de formas extremas, as quais não seriam possíveis se outros musicistas estivessem comigo”.
São notícias soberbas para os fãs sulafricanos, muitos dos quais vem seguindo Amos fielmente, acompanhando o interesse dela em vários temas musicais, míticos e líricos nos seus álbuns. Além disso, mesmo significando que o público local pode ter de esperar mais até ouvir Amos tocar com o quarteto clássico, como ela está fazendo em outras datas da turnê mundial, significa também que receberemos um show temperado por canções que a fizeram famosa, no lugar de ouvirmos somente aquelas de seu último disco.
“Com Night of Hunters, usei a estrutura de um ciclo de canções clássico para explorar um espaço no qual compositoras nunca receberam oportunidades iguais, que é o mundo clássico”, explica Amos. “Para mulheres no mundo pop, as portas se escancararam nos últimos 34 anos, mas não tanto na música clássica. Com o quarteto, este ciclo de canções moderno é o que estamos tocando. Mas alguns dos músicos casaram-se recentemente, e eles precisaram sair para encontrar suas esposas. Pareceu justo deixá-los ir para casa, vindo com minha equipe para fazer um show solo na África, onde poderei tocar o que quiser para esta nova audiência”.
Fãs interessados irão atrás do DVD Live at Montreux, o registro dos shows de 1991/92, para adquirir uma noção da habilidade de Tori em apresentar uma performance solo. Por mais de uma vez durante o show, ela toma inspiração da plateia e do cenário e acaba desviando-se por outro caminho, levando o encantado público com ela em sua exploração sônica.
“A revista Rolling Stone a definiu como uma das melhores performers ao vivo de todos os tempos”, disse o promoter Charl van Heyningen, que trouxe recentemente Imogen Heap à nossa costa . “Meu objetivo como promoter é preencher um certo nicho, trazendo artistas de conteúdo, invés dos atos comerciais em que os promoters maiores mantém-se focados; e, definitivamente, podemos esperar algo especial das performances de Amos”.
De fato, Amos alcançou um cume dos mais raros, possuindo respeito da crítica, tanto por suas letras como pelo desejo de experimentar, sonica e tematicamente. Além disso, ela tem renome internacional, durante uma carreira que a fez vender mais de 12 milhões de discos.
Ela também foi agraciada com um patrocínio da Bösendorfer, que cria os pianos tocados por ela nos concertos em todo mundo. É um assunto sobre o qual ela ama falar. Ela literalmente gargalha de satisfação quando os instrumentos são mencionados.
“Fiquei maravilhada ao descobrir que havia um Bösendorfer na África do Sul esperando para me conhecer”, disse ela. “Ela (o piano) está lá, esperando para se tornar parte disso, e estou muito animada em encontrá-la e tocar com um ser que nunca vi antes, que chama de tão longe. Eu terei dito adeus a meu Bösendorfer – logo depois do show em Albert Hall todo o equipamento tem de ser levado à noite para embarcar num navio aos EUA. Terei até de terminar a leg Irlandesa da turnê num piano diferente, enquanto o meu atravessa o oceano”.
Em entrevistas anteriores, Amos já havia se expressado liricamente ao falar sobre os pianos, dizendo: “Elas podem falar, e podem escutar. Quando você as toca, torna-se uma extensão. Elas lhe darão a oportunidade, e se escolher não ter um relacionamento com elas, um affair, então quem sai perdendo é você, penso eu”.
Provoco Amos sobre ter um relacionamento aberto com tantos instrumentos e ela gargalha. “Eu a amo, mas ela não faz nenhum voto - ela se vai num navio. Existe mais de um com o qual me relaciono, mas todos eles se dão bem. Temos de fazer decisões sobre qual viaja melhor por causa de mudanças na temperatura ou umidade. Nunca toquei um que não considerasse mágico e mal posso esperar para conhecer o de vocês.”

XXX

NOTA: a imagem reproduzida aqui veio de outro artigo, Fire and Tenderness: Tori Amos: Live in SA, também traduzido anteriormente por mim [LINK].

sábado, 19 de novembro de 2011

"Bells For Her" em HQ (África do Sul, 17/11)



Agradecimento: Bruno Paulino, por disponibilizar o link via facebook!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

[Tradução] Entrevista para o jornal Cape Times


Tori deu, pelo menos, duas entrevistas a mídias da Cidade do Cabo, e como havia informado via twitter, ambas serão traduzidas e postadas nesse interstício da tour. A primeira delas já se encontra aqui, e foi realizada pelo jornalista Jason Curtis, dia 14, para o jornal Cape Times. Nela, além de falar de sua experiência em performances solo, e do que a motiva na preparação dos shows, Tori ainda descreve um pouco melhor seu processo de composição.
O link para a matéria foi obtido via Undented, e para acessar a versão original, é só clicar no nome da página.


A "COLECIONADORA DE CAÇADORES" TORI AMOS TOCA NA CIDADE

Tori Amos, pianista estadunidense avant-garde, cantora e compositora, reinventou a si mesma em cada um dos seus álbuns solo. Seu último lançamento não difere disso – e fãs locais terão a chance de uma vida de sentir seu talento pessoalmente nesta quinta-feira.
Conhecida como uma artista sempre disposta a tentar coisas novas e desafiar convenções a cada mudança, Amos faz jus à sua reputação de metamorfose contínua por levar seu último álbum, Night of Hunters, em turnê a países e cidades que nunca tinham sido privilegiadas com suas extraordinárias performances ao vivo.
Rússia, Noruega e África do Sul são algumas dos locais visitados pela primeira vez*, onde ela promete compilar um novo setlist informado por cada destino, sua história e realidade atual. “Estar afinada com a energia de uma cidade e seu povo é parte do ápice dramático que busco”, Amos explica. “Um bom show é quando o público sente que os levei a outro lugar, sem que tenham saído de suas cadeiras”.
A leg sulafricana de sua turnê inclui 3 shows esgotados sendo concluídos hoje, no Theatre of Marcellus at Emperor’s Palace, em Joanesburgo, seguidos por uma única apresentação na Grand Arena, em GrandWest, Cidade do Cabo, nesta quinta-feira.
Desde o lançamento de seu debut solo em 1992, Little Earthquakes, o reconhecimento de Amos continuou crescendo no mundo todo; no entanto, foi o Reino Unido que (np: primeiro) patrocinou sua marca singular de narrativas baseadas no piano (hoje ela divide seu tempo entre a Cornualha e a Flórida, nos EUA).
Durante sua celebrada carreira, a artista nascida na Carolina do Norte tratou de uma miríade de temas que iam de assuntos duros, como estupro, a excêntricos, tal qual a apicultura. De seus primeiros singles, como Crucify, Silent All These Years e Professional Widow, até seu hit mais bem sucedido nos EUA, A Sorta Fairytale, Amos continuou se desnudando e partilhando de sua jornada catártica ao longo das últimas duas décadas.
Em anos mais recentes, ela focou sua energia criativa na composição e gravação de álbuns conceituais, o primeiro deles sendo Strange Little Girls (2001), inspirada pelo nascimento de sua filha, Natashya “Tash” Lórien Hawley.
“A música sempre foi um meio de cura para mim, desde que eu era pequena”, ela admite. “Posso estar em completa dor, daí ouço ou toco alguma música, e me sinto... Leve. Sinto como se a música me tocasse, o que me torna um instrumento dela”.
Esta noção de inversão criativa volta a surgir quando ela explica que novas ideias vêm a ela, invés dela se dispor a procurá-las. “Conscientemente, nunca saí por aí procurando”, diz Amos. “É mais o caso de cada canção que escrevo me levar a sempre estar aberta. Nunca fui capaz de simplesmente escolher um assunto e escrever sobre ele. Sei de escritores que, observando outrem, escreviam sobre o que viam. Não sou boa em fazer isso, tenho de experimentar primeiro. Preciso provar e sentir; se não se conhece a linguagem subjacente àquele assunto, você não será capaz de contar a história.”
“Escrever e compor dessa maneira me leva por diferentes caminhos. Quando estou a fundo nisso, é quando a mágica acontece. Com o risco de soar 'new age', vejo a mim mesma como um meio, um escriba”.
Mesmo não estando acompanhada do quarteto clássico para a passagem pela África, seu piano Bösendorfer, fiel marca registrada, veio, e com a promessa de um íntimo affair.
“Quando toco sozinha, isso me dá espaço para fazer a experiência como um todo ainda mais extrema”, ela sugere. “Não toco, como faço com meu quarteto, seguindo um roteiro. Nestes shows, antes de cada performance, encontro-me com o público, e adquiro um senso de onde estão essas pessoas, naquele dia em particular”.
Isso faz com que nenhuma de suas performances ao vivo seja previsível. Ela disse preferir criar a narrativa no momento – e dessa forma, ela tende a conversar muito pouco no palco.
“É importante para mim que esteja muito presente, visando ser capaz de tornar numa história conceitual o que está acontecendo no mundo à nossa volta”, ela explica. “Escolho as canções que não precisam de muito, e então a experiência como um todo torna-se complementar. É preciso permanecer aberta ao público por ser estar uma conversa, do tipo emocional, que, se usadas as cartas corretas para o show, torna o construto mágico para todos – inclusive para mim”.
Seu novo álbum, lançado pelo selo Deutsche Grammophon, paga tributo a figuras como Debussy, Granados, Satie, Schubert, Bach e Chopin – mais uma prova de que permanecer onde está ou reciclar velhas ideias não é o estilo de Amos.
Ela disse que viaja regularmente, “somente para se afastar de um ciclo repetitivo. Quanto mais vejo e experimento, mais inspirada me torno e a música flui disso”.

XXX

*esta informação está errada. Sabe-se que Tori fez sua primeira incursão à Rússia em setembro de 2010, com sua Summer Tour, enquanto Noruega é um destino visitado desde, pelo menos, a Original Sinsuality Tour.

NOTA: a imagem reproduzida aqui veio de outro artigo, Fire and Tenderness: Tori Amos: Live in SA, também traduzido anteriormente por mim [LINK].

Personal Jesus, live from Cape Town (17/11)



Fonte/Source: Afterglow Forum

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Setlist de Cidade do Cabo, África do Sul (17/11)

No último show da tour em solo sulafricano, Tori finalmente tocou uma do Night of Hunters, e a escolhida foi a sempre emocional Carry, fechando o setlist pré-encore. Como de praxe, apresentou-me Me And A Gun, e as novidades foram Concertina, Dragon e Personal Jesus. Esse setlist foi obtido via Forum Afterglow, e quem o postou foi Indra Eindhoven, so MANY THANKS TO HER!

LITTLE EARTHQUAKES
ICICLE
SILENT ALL THESE YEARS
CONCERTINA
HEY JUPITER
DRAGON
A SORTA FAIRYTALE
BELLS FOR HER
MOTHER
PANCAKE
ME AND A GUN
I CAN'T SEE NEW YORK
CARRY

Encore
PERSONAL JESUS
LEATHER
PRECIOUS THINGS
TEAR IN YOUR HAND

terça-feira, 15 de novembro de 2011

[Tradução] Artigos do site Times Live - South Africa

Com suas apresentações em Joanesburgo, somadas à que ocorrerá na Cidade do Cabo em poucos dias, Tori foi alvo de reviews amadoras feitas por fãs que assistiram ao show, além também de dois artigos para o site Times Live, um deles sendo praticamente um relato de um fã sobre a perfomance de Amos, enquanto o outro fala das humildes exigências de backstage. Veja abaixo a tradução do primeiro e um resumo do segundo.

Fire and terderness: Tori Amos live in SA (click upon its name to read the original)
Por Nikita Ramkissoon

NOTA: este artigo tem fotos bem bonitas, recomendamos ver o link!

Lembro-me de ouvir Cornflake Girl de Tori Amos, quando tinha cerca de 12 anos. Eu estava alucinado naquela beleza ruiva, que misturava piano com arranjos eletrônicos suaves e letras ácidas. A voz dela grudou em minha cabeça como um prego.

15 anos depois, eu a vi ao vivo aqui na África do Sul, e o sentimento de admiração é o mesmo.
O show de Tori Amos em The Theatre of Marcellus no Palácio do Imperador, Joanesburgo, foi em definitivo algo para ficar na memória. Cantando velhas favoritas como Winter e Crucify, ela cativou a pequena e intimista plateia.
Devo dizer, aos 48, ela ainda soa com o mesmo frescor e fúria de épocas passadas, se não mais aguçada e animada com uma voz ainda mais profundo e emocional.
Quando sentei sozinho no público, desejei que alguém conhecido estivesse próximo a mim, para partilhar dessa experiência comovente e, de certa maneira, espiritual.
Vestida de modo tão peculiar como sempre, e posta contra um fundo de luzes turvas e encantadoras, ela contou a quem esteve lá histórias de amor, dor, abuso e realidade brutal através de suas canções.
Sua performance ao vivo é simples. Sem sinos e apitos. Apenas sua voz e dois pianos, os quais ela habilmente toca, simultaneamente. Era tudo do que ela precisava. Soando pura, clara e sem falhas, Tori nos ofereceu uma apresentação que fez várias pessoas da plateia derramarem lágrimas.
Suavemente, ela conversa conosco como se fôssemos velhos amigos. O que boa parte é, já que a maioria - com idades entre 25 e 50 anos - levou suas vidas musicais ligados às letras e intensidade de sua música.
"É um privilégio estar aqui", ela nos disse, reverenciando-nos humildemente. "É um absoluto privilégio tocar para vocês". Senti como se ela estivesse falando somente para mim.
Qualquer um que conheça e ame a música de Tori sabe que é uma jornada pungente, o que se vive do começo ao fim de cada álbum. Assim funcionou também o show.
A música em si é perfeita. Ela nunca toca uma nota em vão, e a paixão em suas palavras é trazida por sua voz forte e feminina, a qual vai de um below middle-C a quase uma soprano de ópera.
Posso até estar sendo efusivo agora, mas ela não é nada menos que genial.
Amos, com uma doçura feroz, tem recapturado público antigo com seu som maduro, e eu de fato creio que amarei o novo álbum como amo os anteriores.
O ato de abertura, feito por Yoav, nascido sulafricano, também chamou minha atenção, ainda mais do que quando ele abriu para Imogen Heap.
Yoav tira sons de seu violão desgastado que eu não sabia existirem. Ouso dizer que ele soa melhor ao vivo do que no álbum, dando puxões nas cordas do violão como se puxasse de nós o mais fundo dos sentimentos. A completude do áudio que ele cria com somente um violão e sua voz melódica é magistral. Já estou curioso sobre seu segundo álbum.
Se você ainda não viu este show, há ainda uma apresentação para Joanesburgo (NP: a de ontem, dia 14/11), além de mais uma na Cidade do Cabo, na Grand Arena, Grand West, quinta-feira, 17 de novembro.
É uma daquelas experiências do tipo "não pensarei em Tori da mesma maneira nunca mais".
Sei que estou um pouco alterado depois dessa performance.


Tori Amos loves SA red wine (click upon its name to read the original)

Neste texto, o que mais se evidenciou foi a simplicidade de pedidos que Tori demonstrou para seu backstage, indo desde água, chá verde, até, naturalmente, vinhos sulafricanos. Aqui estão algumas das falas delas extraídas daí e traduzidas.

“Estou muito animada sobre o vinho. Tenho uma adega por trás de minha casa com uma grande quantidade de vinhos franceses e italianos. Nunca fui exposta ao vinho da África do Sul e estou ansiosa por prová-lo. Espero trazer alguns para casa.”
"Nunca bebo antes dos shows. Tomo chá verde e água. Também não como pelo menos 3 horas antes de me apresentar. Isso me garante estar completamente segura."
“Eu masco chiclete de canela antes dos shows. Isso mantém minhas pregas vocais úmidas, ajudando-me a alcançar notas com sobras de espaço para respirar”


Curiosidades à parte, obteve-se os links desses materiais via @Undented, então, como sempre, muito obrigado a eles!

Um show "completo" da Night of Hunters Tour

Há poucos dias, vazou uma quantidade grande de vídeos da última apresentação da Night of Hunters Tour na Europa, ocorrida em Dublin, 09/11/2011. Decidi compilá-las e cobrir o espaço de cinco canções que aparentemente não foram gravadas, com elas mesmas, mas só que de outros shows (nesses casos, estão especificados ao lado dos nomes das músicas os locais originais). Dessa forma, quem não teve a chance de assistir a um show completo dessa tour, poderá fazer agora! Agradeço a todos os que gravaram material usado nesse post!

FOR ENGLISH SPEAKERS:
Some days ago, lots of videos from Dublin performance (11/09/11) have leaked, and except for 5 songs, there was almost everything from that concert. So I decided to put them together and along with performances from other concerts, to fill up the ones that seemed not to be recorded, to give the chance to anyone who haven't seen the show yet of having the idea of a whole one. Thanks to anyone who published the videos on youtube!


SHATTERING SEA TUBULAR BELLS/GOD/RUNNING UP THAT HILL SUEDE MR ZEBRA MAYBE CALIFORNIA FEARLESSNESS LITTLE EARTHQUAKES OPHELIA JOSEPHINE SNOW CHERRIES FROM FRANCE WINTER
STAR WHISPERER YES ANASTASIA (from VIENNA) A SORTA FAIRYTALE LOVE SONG HEY JUPITER (from BRUSSELS) NAUTICAL TWILIGHT CLOUD ON MY TONGUE CRUEL

1° ENCORE
A MULTITUDE OF SHADES / YOUR GHOST (from WARSAW?)

2° ENCORE
LEATHER (from LONDON) PRECIOUS THINGS/BIG WHEEL

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Setlist do 3º show em Joanesburgo, África do Sul (14/11)

Seguindo a linha das duas primeiras apresentações feitas em Joanesburgo, o último show da cidade não teve estreias do Night of Hunters, mas se compôs de um setlist rico, com versões solo para Scarlet's Walk (1ª vez em toda a tour), Here In My Head, I Can't See NY, Hey Jupiter e Jackie's Strenght. Algumas informações legais fornecidas por @ThatFoxyBoy, via @Undented: 1) Hey Jupiter teve a ponte da Dakota Version, mas foi completa no piano; 2) em Precious Things, ela cantou: "let them bleed girls (...) let them bleed, boys (...) let them bleed, gays"! A fonte do setlist original foi o Afterglow Forum (as always, a huge THANK YOU), e ao que parece, quem primeiro o postou foi Bryan Corbett.

LITTLE EARTHQUAKES
HERE IN MY HEAD
SILENT ALL THESE YEARS
THE POWER OF ORANGE KNICKERS
PUTTING THE DAMAGE ON
improv - IF I WERE A GAMBLER
RATTLESNAKES
PRECIOUS THINGS
HEY JUPITER
improv - I NEED SOME LUBRICANT
SCARLETS WALK
ME AND A GUN
I CANT SEE NEW YORK
SMELLS LIKE TEEN SPIRIT

Encore
BOUNCING OFF CLOUDS
LEATHER
TAXI RIDE
JACKIES STRENGTH

Blood Roses + Me And A Gun, live @ Johannesburg (12/11)



Fonte/Source: Afterglow Forum (na pessoa de Ewyszówna Fiennesikówna)

Por que tanto Me And A Gun na África do Sul?

Usando o fórum Afterglow, alguém questionou a razão por trás de Tori Amos ter tocado Me And A Gun nos dois shows que fez, até o momento, na África do Sul. É um fato estranho para Tori, uma vez que essa música não é apresentada desde 2007, bem como é tocada 1 ou 2 vezes por tour (foram 2 performances seguidas). O motivo parece ter sido esclarecido por Ashley Markus, toriphile de origem sulafricana, ao citar as altas taxas de violência sexual observadas em seu país de origem. Já havia ouvido falar do assunto, mas não conhecia muito bem, decidi pesquisar um pouco... E é assustador.

Em pesquisa realizada pela ONU entre 1998 e 2000, com 4000 mulheres, extraiu-se que 1 em 3 sulafricanas tinha sofrido alguma espécie de violência sexual; estimou-se também que de cada 9 casos, apenas 1 é devidamente denunciado. Como se não bastasse, o abuso recai também sobre crianças e bebês, os quais muitas vezes precisam passar por uma série de cirurgias de reconstituição do trato urinário, reprodutor e da região abdominal, tamanho o dano causado. Há ainda que se ressaltar uma terceira situação desconcertante: o dito "estupro corretivo" (corrective rape), prática comumente voltada para lésbicas, que sofrem a violência para que "se tornem heterossexuais". Normalmente, além da agressões moral e física implicadas com o ato, ainda são brutalmente espancadas pelo ditos "agentes corretivos".

As informações aqui apresentadas foram obtidos através do arquivo da wikipedia Sexual Violence in South Africa, e em honra às vítimas dessas monstruosidades, deixo uma das performances de Me And A Gun como ponto de reflexão.



"It was me and a gun, and the man, on my back... And I sang 'Holy, Holy', as he buttoned down his pants"

domingo, 13 de novembro de 2011

Setlist do 2º show em Joanesburgo, África do Sul (13/11) + Fotos

Na segunda performance em terras Sulafricanas, Tori mais uma vez deixou de lado o Night of Hunters, dando predileção a seus outros álbuns e clássicos. Para esta apresentação solo, houve as estreias na tour de Lust e Beauty of Speed, além das sempre bem vindas Ophelia, Leather, Spark, Beekeeper, Gold Dust, entre outras. O setlist foi postado aos pedaços originalmente pelo toriphile Chris Gough Palmer (@GoughPalmer), acompanhado via @Undented, mas sua versão final e completa foi obtida no fórum Afterglow, pela publicação de Indra Eindhoven! To everyone involved, a big THANK YOU!

LITTLE EARTHQUAKES
CRUCIFY
OPHELIA
LUST
'CHANGING THE SET' improv
LEATHER
SPARK
NORTHERN LAD
FAMOUS BLUE RAINCOAT
CAUGHT A LITE SNEEZE
ME AND A GUN
THE BEEKEEPER
WINTER

Encore
GOLD DUST
GRAVEYARD
BEAUTY OF SPEED
TOAST
TEAR IN YOUR HAND


FAN PICS! (obtidas via @CouchPalmer e @saritafrutilla - somente a última)

sábado, 12 de novembro de 2011

Setlist do 1º show em Joanesburgo, África do Sul (12/11)

Num show completamente distinto dos apresentados na leg européia da Night of Hunters Tour, Tori apresentou um set de 17 canções, todas solo, com a surpresa de não ter tocado uma sequer do álbum mais recente! De qualquer forma, a lista de canções foi completamente recheada de clássicos e favoritas dos fãs, como Blood Roses, Virginia, Mother e Taxi Ride, e ainda teve espaço para Me And A Gun e Take To The Sky, com a ponte de Dátura. O setlist foi obtido via @Undented, e a foto logo abaixo veio do twitter do toriphile Andrew Campbell (@andrew_ja), que esteve no show. THANKS, EVERYBODY!

LITTLE EARTHQUAKES
CLOUD ON MY TONGUE
BELLS FOR HER
VIRGINIA
MOTHER
BEAUTY QUEEN/HORSES
TAXI RIDE
HONEY
DOUGHNUT SONG
BLOOD ROSES
ME AND A GUN
BLACK SWAN
SILENT ALL THESE YEARS

1º encore
BOUNCING OFF CLOUDS
YOUR CLOUD
CHINA
TAKE TO THE SKY (DÁTURA bridge)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vídeos: Dublin, 09/11

NOTA: lembramos que este foi o último show europeu da tour, e que ela será retomada no dia 12/11, num destino inédito para Tori, a África do Sul!

SHATTERING SEA TUBULAR BELLS/GOD/RUNNING UP THAT HILL SUEDE MR ZEBRA MAYBE CALIFORNIA FEARLESSNESS LITTLE EARTHQUAKES OPHELIA JOSEPHINE SNOW CHERRIES FROM FRANCE WINTER
STAR WHISPERER YES ANASTASIA (from VIENNA) A SORTA FAIRYTALE LOVE SONG HEY JUPITER (from BRUSSELS) NAUTICAL TWILIGHT CLOUD ON MY TONGUE CRUEL

1° ENCORE
A MULTITUDE OF SHADES / YOUR GHOST (from WARSAW?)

2° ENCORE
LEATHER (from LONDON) PRECIOUS THINGS/BIG WHEEL

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Setlist de Dublin, Irlanda (09/11)

O último show da Night of Hunters Tour em continente europeu não teve estreias musicais, ainda que o setlist tenha sido diverso e com pontos altos (o combo Tubular Bells/God/Running Up That Hill, pela segunda vez, Little Earthquakes e Yes, Anastasia). Segue abaixo a lista completa, postada originalmente por Mariela Simão no facebook! Obrigado a ela!

SHATTERING SEA
TUBULAR BELLS/GOD/RUNNING UP THAT HILL (solo)
SUEDE
MR ZEBRA (solo)
MAYBE CALIFORNIA
FEARLESSNESS
LITTLE EARTHQUAKES (solo)
OPHELIA (solo)
JOSEPHINE (solo)
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
WINTER
STAR WHISPERER
YES ANASTASIA (solo)
A SORTA FAIRYTALE (solo)
LOVE SONG (solo)
HEY JUPITER
NAUTICAL TWILIGHT
CLOUD ON MY TONGUE
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
YOUR GHOST

2º Encore
LEATHER
PRECIOUS THINGS
BIG WHEEL

20 anos de Tori Amos: Uma compilação de vídeos ao vivo

Toriphiles,

Encontrei no fórum Afterglow (via Joel Tutwiler) uma compilação de trechos de performances perfazendo quase toda a carreira de Tori (o vídeo foi postado em junho, então não deu tempo de incluir a era Night of Hunters). Decidi postar logo abaixo dele a lista de VÍDEOS COMPLETOS, para quem quiser assistir algum em específico, ou todos eles, por que não? Para tal, é só clicar sobre os nomes das canções e relembrar o quanto Tori Amos é magnificamente Tori Amos!



LISTA DE VÍDEOS

1992 – Winter
1992 – Me and A Gun
1992 – Smells Like Teen Spirit
1994 – God
1994 – Past The Mission
1994 – Bells For Her
1995 – Butterfly
1996 – Blood Roses
1996 – Caught A Lite Sneeze
1997 – Precious Things
1998 – Spark
1998 – Cruel
1998 – iieee
1999 – Riot Poof
1999 – Juárez
1999 – Suede
2001 – Time
2001 – Enjoy The Silence
2001 – Siren
2002 – Cornflake Girl
2003 – Pancake (“Ohio” bridge)
2003 – Crucify
2005 – Song of Solomon / Take Me With You
2005 – Original Sinsuality
2005 – The Power of Orange Knickers
2007 – Me and A Gun
2007 – Cruel
2007 – Silent All These Years
2009 – Strong Black Vine
2009 – Liquid Diamonds
2009 – Raspberry Swirl
2010 – A Sorta Fairytale
2010 – Siren
2010 – Precious Things
2011 – Shattering Sea (para completar as fases, um vídeo da última tour)

Entrevista e performances para a StreetDate Radio + Vídeo de Twinkle (Glasgow, 06/11)

Tori ofereceu uma entrevista ao site StreetDate Radio, a qual foi acompanhada de apresentações para as canções Nautical Twilight, Carry e Edge Of The Moon (vídeos para as duas últimas estão logo abaixo). Neste LINK, do próprio site, você pode assistir a todas as três canções, acompanhadas de textos que falam um pouco sobre cada uma das músicas. Além desse vídeos, postamos o único registro visual encontrado até agora para o show de Glasgow, que se trata de um trecho de Twinkle.



Twinkle (trecho)

Várias canções do 2º show em Londres!

Procurando vídeos das apresentações mais recentes, encontrei vários vídeos do 2º show em Londres, em Hammersmith Apollo. Em função disso, estou postando eles aqui. Aproveitem!

LANDSLIDE SUEDE ODE TO THE BANANA KING MAYBE CALIFORNIA A SORTA FAIRYTALE RUBY THROUGH THE LOOKING GLASS STAR WHISPERER THAT GUY PRECIOUS THINGS CRUEL CARRY BAKER BAKER BIG WHEEL

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Setlist de Belfast, UK (08/11)

Na penúltima data da leg européia da Night of Hunters Tour, Tori finalmente estreou uma nova canção com o quarteto, a poderosa Spring Haze! Houve também muitas estreias solo: Pancake (com a potente ponte de Ohio, Neil Young - ouça AQUI uma versão de 2003), Father Lucifer, Angels, Your Cloud, além do belo cover de Bette Middler, The Rose. O setlist completo foi postado mais uma vez no facebook pelo toriphile Pedro Nogueira, então, como sempre, agradecimentos a ele!

SHATTERING SEA
SEASIDE (solo)
SUEDE
VELVET REVOLUTION (solo)
GIRL DISAPPEARING
LEATHER
PANCAKE (with “Ohio” bridge, solo)
FATHER LUCIFER (solo)
THE ROSE (Bette Middler cover, solo)
WINTER
FEARLESSNESS
STAR WHISPERER
ANGELS (solo)
YOUR CLOUD (solo)
WAY DOWN (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
SPRING HAZE
SIREN
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
BAKER BAKER

2º encore
CARRY
SPARK
BIG WHEEL

domingo, 6 de novembro de 2011

Setlist de Glasgow, UK (06/11)

Com setlists cada vez mais diversos, a Night of Hunters Tour desabrocha como uma das tours mais inovadoras de Tori! Para Glasgow, Amos estreou 5 canções: Martha's Foolish Ginger, Beulah Land (!), Blood Roses (!!!), Toast e Twinkle, todas solo. Tocou bachelorette pela segunda vez na tour, além das lindas versões de Hey Jupiter, Maybe California e Leather, estreadas recentemente com o quarteto. Quem postou no facebook a lista completa foi Pedro Nogueira, e assim que tivermos fotos ou vídeos, postamos!

SHATTERING SEA
LANDSLIDE (Fleetwood Mac cover, solo)
SUEDE
BACHELORETTE
SNOW CHERRIES FROM FRANCE
NAUTICAL TWILIGHT
MARTHA'S FOOLISH GINGER (solo)
SUGAR (solo)
BEULAH LAND (solo)
MAYBE CALIFORNIA
SPARK
STAR WHISPERER
BLOOD ROSES (solo)
COOLING (solo)
TOAST (solo)
FEARLESSNESS
WINTER
PRECIOUS THINGS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
HEY JUPITER

2º encore
TWINKLE (solo)
BAKER BAKER
LEATHER
BIG WHEEL

sábado, 5 de novembro de 2011

To Dallas and Back Tour 1999: vídeos do show em Houston

Crucify + Riot Poof + Father Lucifer

things fuck up sometimes improv + Angie (cover)

Fotos de Manchester (04/11), por Gabriel Coelho

O toriphile Gabriel Coelho foi ao show de Manchester nesse último dia 04/11, e tirou várias fotos amadoras, mas bem legais, da apresentação. Agradeço a ele por liberar as imagens, aproveitem!

[Coletânea] Entrevistas!

Toriphiles!

Como chega sempre um momento da promoção do álbum em que Tori dá uma diminuída nas entrevistas para se dedicar mais à turnê, deixei que se acumulassem algumas para postá-las de uma vez. De fato, Victor já as tem publicado em nosso facebook (o link para curtir está logo abaixo, nesta página mesmo), então este post é mais uma compilação para se rever todas ou achar alguma que não se viu ainda. Os materiais foram obtidos via fórum Afterglow, com as referências específicas a cada uma para os subitens. Have fun!

CANAL RADIODEEJAY - em conversa com o repórter Guglielmo, para o canal do youtube em questão, Tori mais uma vez explica como surgiu a ideia do Night of Hunters, mas o legal mesmo é vê-la sendo questionada pela primeira vez sobre o recorde alcançado por ela, na Billboard (relembre AQUI). Além de dizer que não esperava o ocorrido, Amos contou que seu objetivo era verdadeiramente criar uma narrativa concisa, e que os anos de trabalho em "The Light Princess" foram de grande valia para isso.



SOUNDCHECK @ ESSEN - nesta entrevista, Tori ouve trechos de canções que tiveram alguma ligação com sua carreira e vida pessoal, pontuando como cada uma se relacionava a ela. Mais uma vez, nossa pianista fez comentários sobre Smells Like Teen Spirit, além de Amazing Grace (ah, e ela estava absurdamente linda nesse vídeo!). Quem a postou originalmente foi Stefano Vita.



NA TV AUSTRÍACA - Postada originalmente por Indra Eindhoven, recomendo somente a quem fale alemão assisti-la, uma vez que mesmo as falas de Tori são traduzidas simultaneamente para esta língua.



ENTREVISTA COM O APOLLON MUSÁGETE QUARTETT - dessa vez, o foco das atenções recai sobre o Fab4, os músicos do quarteto que tem acompanhado Amos durante a Night of Hunters Tour! Entrevistados por Deborah Fischer para o Afterglow, ela gentilmente me permitiu postar as duas partes aqui, então aproveitem! Thank you very much, Deborah, and to everyone who made it possible for me to find those interviews!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Setlist de Manchester, UK (04/11) + Vídeos

O terceiro show feito em terra inglesas parece ter sido o mais inovador em termos de setlist, pois mesmo não havendo estreias com o quarteto, Tori desenterrou canções raras para esta apresentação, certamente fazendo a platéia enlouquecer com elas; foram Take Me With You, Carnival e Apollo's Frock (the hunt has not begun). Conversando com um amigo que esteve no show, fiquei sabendo que a casa estava lotada e que as performances de Cruel, Leather e Siren foram highlights!
O setlist está logo abaixo, com vídeos de algumas das apresentações. Todo o material foi retirado do fórum Afterglow, então créditos a eles!

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR
SUEDE
VELVET REVOLUTION
LEATHER
FEARLESSNESS
DOUGHNUT SONG (solo)
TAKE ME WITH YOU (solo)
MR ZEBRA (solo)
WINTER
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
CARNIVAL (solo)
APOLLO'S FROCK (solo)
LOVESONG (The Cure cover, solo)
YOUR GHOST
HEY JUPITER
SIREN
CRUEL

1º Encore
A MULTITUDE OF SHADES
PRECIOUS THINGS

2º Encore
CARRY
SPARK
BIG WHEEL


VÍDEOS

PRECIOUS THINGS CARNIVAL
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER
CRUEL
CARRY

Vídeos: Londres (2º show), 03/11

ODE TO THE BANANA KING THAT GUY BAKER BAKER

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Setlist do 2º show em Londres, UK (03/10)

O segundo show de Tori em terras Londrinas teve duas estreias solo, Ruby Through The Looking Glass e Never Seen Blue, e foi razoavelmente distinto do setlist "mediano" do show passado. Ela também tocou Ode To The Banana King pela segunda vez na tour, além de A Sorta Fairytale e That Guy, nas mesmas condições. Fotos e vídeos serão postados assim que encontramos alguns, então fiquem ligados. O setlist foi obtido via Undented, so as always, THANKS, GUYS!

SHATTERING SEA
LANDSLIDE (Fleetwood Mac cover, solo)
SUEDE
LONDON GIRLS (pequeno trecho, a capella)
ODE TO THE BANANA KING (solo)
MAYBE CALIFORNIA
FEARLESSNESS
A SORTA FAIRYTALE (solo)
RUBY THROUGH THE LOOKING GLASS (solo)
NEVER SEEN BLUE (solo)
CLOUD ON MY TONGUE
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
THAT GUY (solo)
CHINA (solo)
WAY DOWN (solo)
PRECIOUS THINGS
NAUTICAL TWILIGHT
SPARK
CRUEL

Encore
A MULTITUDE OF SHADES
CARRY
BAKER BAKER
SIREN
BIG WHEEL

Vídeos: Londres, 02/11



Fonte/Source: Twitter de SubstandardNerd, via @Undented

[Retrospectiva] Show no Royal Albert Hall, 1998

Tori já se apresentou durante a Plugged Tour, turnê de apoio ao From The Choirgirl Hotel, no Royal Albert Hall. Como durante esses dias Tori se apresenta lá pela Night of Hunters Tour, decidi postar um show completo disponibilizado no youtube, justo no local, mas há 13 anos atrás. A pouca qualidade de gravação é compensada pelo setlist completo (16 canções), numa das fases mais viscerais da carreira de Amos. Caso já tenha visto, é uma boa chance de relembrar. Se não conhece, aproveite!

BLACK DOVE CRUEL CORNFLAKE GIRL LIQUID DIAMONDS PRECIOUS THINGS JACKIE'S STRENGHT HORSES LEATHER WINTER NORTHERN LAD iieee SPARK WAITRESS TEAR IN YOUR HAND RASPBERRY SWIRL BAKER BAKER

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Setlist de Londres, UK (02/11)


Tori fez o primeiro show na Inglaterra, no suntuoso Royal Albert Hall, sem estreias no setlist, mas com peculiaridades vindas do público: além de sua filha Tash estar na plateia para a apresentação, o produtor Vincent James Turner, conhecido como FrankMusik (ouça a canção No I.D.), falou em seu twitter que esteve no show, e disse que "se sentiu envergonhado por se chamar de musicista", ao ver a grandeza de Tori (o tweet AQUI)! Para ver fotos, é só clicar neste LINK, e a fonte de todas essas informações foram os toriphiles Pedro Nogueira e Bruno Paulino. Muito agradecido aos dois!

SHATTERING SEA
SCARBOROUGH FAIR (solo)
SUEDE
VELVET REVOLUTION (solo)
NAUTICAL TWILIGHT
LEATHER
BEAUTY QUEEN/HORSES (solo)
MARIANNE (solo)
MR ZEBRA (solo)
FEARLESSNESS
CLOUD ON MY TONGUE
STAR WHISPERER
SILENT ALL THESE YEARS (solo)
BELLS FOR HER (solo)
WAY DOWN (solo)
YOUR GHOST
HEY JUPITER
PRECIOUS THINGS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER

2º encore
SMELLS LIKE TEEN SPIRIT (solo)
SIREN
BIG WHEEL

Entrevista à Rádio "France Inter"

Tori deu uma longa entrevista à rádio francesa France Inter, e além de mais uma vez falar sobre Lady Gaga e o Night of Hunters, comentou sobre a existência de vídeos produzidos para as faixas deste álbum, incluindo o de Star Whisperer. O pequeno trecho traduzido a seguir foi retirado do Tumblr EarWithFeet, também nossa fonte da entrevista em questão! Thanks, guy!

"Não há um vídeo para cada canção. A narrativa está nas canções em si. Existem porém alguns poucos, e um deles é para a variação feita com o tema de Schubert. Ele deverá ser lançado logo, logo, é um pequeno filme de quase 10 minutos."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Setlist de Essen, Alemanha (31/10)

Na última noite alemã da Night of Hunters Tour, coincidentemente dia de Halloween, Tori surpreendeu o público com muitas estreias, dentre elas músicas que não são tocadas há, pelo menos, 3 turnês. O combo God/Running Up That Hill (que você ouve AQUI na versão de 2005), Ode To The Banana King, A Sorta Fairytale, Indian Summer, e os covers de Cat Stevens e Leonard Cohen, Moonshadow e Hallelujah! Assim que tivermos vídeos, serão aqui postados!

SHATTERING SEA
GOD/RUNNING UP THAT HILL (WITH TUBULAR BELLS INTRO) (solo)
SUEDE
ODE TO THE BANANA KING (solo)
LEATHER
SPARK
A SORTA FAIRYTALE (solo)
INDIAN SUMMER (solo)
WAY DOWN (solo)
FEARLESSNESS
GIRL DISAPPEARING
STAR WHISPERER
1,000 OCEANS (solo)
SUGAR (solo)
MOONSHADOW (Cat Stevens cover, solo)
YOUR GHOST
NAUTICAL TWILIGHT
PRECIOUS THINGS
CRUEL

1º encore
A MULTITUDE OF SHADES
WINTER

2º encore
HALLELUJAH (Leonard Cohen, solo)
CARRY
SIREN
BIG WHEEL

Fonte/Source: Undented