Sempre que vai lançar um novo disco, Tori emite por meio de sua gravadora um comunicado de imprensa em que elucida algumas das inspirações e temáticas do trabalho. A Decca Records publicou no dia 27 de julho o comunicado do Native Invader (que consta parcialmente num e-mail enviado pela Newsletter de Tori), e você pode lê-lo completo e traduzido aqui. Para ler o original em inglês, clique AQUI.
Decca Records Press Release
(27 de julho, 2017)
Uma das artistas mais bem sucedidas, prolíficas e influentes de sua geração, Tori Amos debutou “Cloud Riders”, a primeira faixa de seu novo e esperado álbum Native Invader — a ser lançado pela Decca Records em 08 de setembro.
Tori revela a inspiração por trás de “Cloud Riders”
“Antes da Tempestade, às 4:22h da manhã,
Eu vi uma estrela cadente”
Amos diz, “Algumas Tempestades são eletrizantes, mas outras são mortais. Mudam vidas. Umas cessam sozinhas, outras não. Conflitos podem funcionar assim. Você não sabe como acabará quando está passando por isso, e se há algo que aprendi é que quando os Cavaleiros das Nuvens estão chegando, não dá para ultrapassá-los”.
Native Invader, 15º álbum de Amos, é um intenso banquete de melodia, protesto, ternura e dor. No verão de 2016, ela realizou uma road trip pelas Smoky Mountains, da Carolina do Norte. A intenção foi se reconectar com histórias e trilhas de canção (songlines) de sua família materna, original desse estado e da Smoky Mountain area no Tennessee. Naquele inverno, dois eventos sísmicos tiraram a terra do eixo: o resultado das eleições norteamericanas; e, em janeiro, Mary Ellen Amos, sua mãe, sofreu um severo AVC deixando-a incapaz de falar.
A complexa influência dos Super PACs da direita alternativa dos EUA, lobistas e Think Tanks alimenta muita da tensão em Native Invader. “Não ia ser um disco de dor, sangue e ossos quando o comecei”, disse. “Não ia ser um disco de divisão. Mas as 9 Musas insistiram que ouvisse e observasse os conflitos que estavam traumatizando a nação e escrevesse canções sobre essas emoções tão cruas. Espero que as pessoas encontrem força e resiliência nas músicas, a fim de conseguir a energia para sobreviver às tempestades pelas quais estamos passando”. Um senso de distorção semântica permeia Native Invader. Amos discute a necessidade de formar uma “milícia da mente” em face às mentiras nacionais. Mensagens ocultas e protestos subliminares prestam-se com perfeição à natureza brincalhona de Amos. Por todos seus temas densos, este álbum é bastante convidativo, repleto de calor humano e enigmas.
Mais de duas décadas após o lançamento de seu debut de estúdio, Little Earthquakes — recentemente aclamado pela NPR como o 27º dentre os 150 melhores discos já feitos por mulheres — o trabalho de Tori continua poderoso. Sua extensa turnê mundial começa em 06 de setembro na Irlanda e inclui apresentações no Royal Albert Hall em 04 de outubro, Palace Theatre de Manchester no dia 05 e O2 Academy de Glasgow no dia 06.
Seguindo Unrepentant Geraldines (2014) — seu oitavo disco a entrar no Top 10 da Billboard 200 — Native Invader é seu 15º álbum de estúdio e será disponibilizado em vários formatos físicos e digitais, bem como em vinil algum tempo depois. A embalagem do CD físico estará disponível em versões simples e deluxe, sendo a última num formato capa dura e com duas faixas bônus.
Pioneira em múltiplas plataformas, Tori foi a primeira grande artista de gravadora a oferecer um single para download. Indicada a diversos Grammy Awards, ela teve suas canções transformadas em romances gráficos e produziu vídeos inovadores durante toda sua carreira. No fim de 2016 lançou “Flicker”, canção-tema do aclamado documentário da Netflix Audrie and Daisy, o qual discute estupro, assédio sexual e moral em ambientes escolares. Notável humanitária, Tori é co-fundadora do RAINN, a maior organização anti-abuso sexual dos Estados Unidos.
FONTE: Toriphoria / yessaid.com (Thank you!)
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