sábado, 11 de agosto de 2012
"20 anos de diálogos" - Press Release do Gold Dust.
Um dos melhores fansites sobre Tori, Yessaid, publicou agora há pouco o press release do Gold Dust, acompanhado de duas fotos promocionais e o tracklisting que já conhecemos, porém com as durações de cada faixa. Fizemos a tradução do material, mas se quiser ler o original em inglês e ter acesso às fotos (que já postamos no facebook do blog), clique AQUI.
FAIXAS E DURAÇÃO
01. Flavor 04:08
02. Yes, Anastasia 04:17
03. Jackie's Strength 04:32
04. Cloud On My Tongue 04:23
05. Precious Things 04:44
06. Gold Dust 05:45
07. Star of Wonder 03:46
08. Winter 05:45
09. Flying Dutchman 06:21
10. Programmable Soda 01:27
11. Snow Cherries from France 03:01
12. Marianne 04:08
13. Silent All These Years 04:33
14. Girl Disappearing 04:06
PRESS RELEASE - "20 anos de diálogos"
Como comemorar a carreira de 20 anos de Tori Amos, uma artista que vendeu mais de 12 milhões de álbuns, passou da marca dos 1000 shows apresentados, ganhou numerosos prêmios e, mais importante, tocou, curou e mudou a vida de milhões de fãs? Para uma compositora com tamanha habilidade em se lançar e colher frutos nas mais distintas direções, experimentando e buscando novas maneiras de criar arte (quebrando assim talvez mais barreiras do que qualquer outra cantora-compositora), fica impossível de prever.
No caso de seu 13º álbum, Gold Dust surge de uma série de eventos fortuitos. Este é o segundo álbum da artista lançado pelo selo de Música Clássica, Deutsche Grammophon, em cooperação com Mercury Classics. Logo após começar os trabalhos para seu primeiro álbum junto a eles, o aclamado Night of Hunters, houve uma ligação telefônica da Holanda: Metropole Orchestra a convidara para tocar com eles em outubro de 2010. Uma vez que suas canções foram apresentadas ao vivo em companhia de uma orquestra, ficou claro de que Tori precisava fazer um álbum. “Senti-me extremamente tocada pela orquestra e quis capturar este sentimento numa gravação”, disse ela. Assim, Gold Dust foi concebido.
É certo que a história musical de Tori teve início no mundo clássico, quando ela foi admitida no prestigioso Peabody Institute, aos cinco anos. Frustrada pelas limitações impostas a ela por mentes fechadas do mundo clássico, nos anos 70, ela saiu de lá e passou a se dedicar ao rock quando tinha 13 anos, atraída pelas possibilidades de expressão e crescimento oferecidas por este estilo, com o intuito de expandir sua arquitetura sônica. Agora, ela foi trazida de volta, afim de abordar aquele mundo outra vez. “A Música tem sua maneira de lhe pegar pela mão e dizer: é hora de criar dessa forma”, explica Amos.
Tempos mudaram, e algo se inverteu: agora ela se sente limitada pelo mundo contemporâneo e a eterna mesmice de tudo que se ouve no rádio. “Você não percebe estruturas complexas na música contemporânea, e por isso que músicos estão tentando explorar outras maneiras de construir uma canção”. Mas o treinamento clássico ofereceu à Tori a linguagem, ferramentas e compreensão de forma e estrutura necessárias à criação de Night of Hunters e Gold Dust.
E como ela decidiu quais seriam as canções certas a partir de seu vasto repertório? O track-listing de Gold Dust não funciona como uma coleção de seus Greatest Hits. Mesmo incluindo algumas de suas canções mais queridas - “Precious Things”, “Silent All These Years”, “Winter” - algumas das outras faixas são tesouros menos conhecidos. Ela compara o ato de arranjar canções numa perspectiva orquestral como dar a uma mulher uma “reforma”, considerando quem ela é e qual estilo nela funcionaria. Tori sempre pensou em suas canções como mulheres e garotas independentes, brincando: “você não pode dizer ‘Ah, meu Deus, braceletes estão na moda, então todas ponham braceletes!’ Não é assim que a banda toca”.
Algumas das canções foram drasticamente reinventadas, com o auxílio do responsável pelos arranjos de Tori há anos, John-Philip Shenale. O rock dirigido pelo medo de “Precious Things” e o universo aéreo e eletrônico de “Flavor” surgiram assim numa nova abordagem, uma vez inseridas no ambiente da orquestra sinfônica. Outras canções sofreram mudanças mais sutis, baseadas em tirar, adicionar ou mudar cores específicas das amadas versões originais.
Mas todas foram escolhidas por uma razão. Quase autobiográfico em estrutura, as canções representam histórias na vida de Tori. “Jackie’s Strenght” é sobre o relacionamento com sua mãe. “Winter”, sobre seu pai e avô. “Snow Cherries From France”, uma de suas favoritas, trata de quando se apaixonou por seu marido. Para que elas ressurjam em 2012, Tori decidiu não canta-las da mesma forma que antes, evitando tentar ser a pessoa que era nos respectivos períodos. Quando cantava “Winter”, por exemplo, ela teve em mente a imagem de sua filha e marido buscando e colhendo flocos de neve à sua frente, retrabalhando assim sua experiência paternal.
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2 comentários:
Estou muito ansioso para ouvir esse novo álbum! É bom ver que ela vai "relembrar" parte de sua carreira nele, mal posso esperar para ver os clássicos de cara nova! E falando em cara... poxa, eu sei que no mundo de hoje, graças a toda essa industria da "beleza" e alguns outros fatores, as mulheres tentam se manter mais jovens por mais tempo... Eu respeito também a decisão da Tori em fazer a cirurgia plástica e tudo mais... mas essas fotos ai, pelo amor de Deus! Achei que era uma brincadeira! Ela está, visualmente, irreconhecível!
De fato, Alois, Tori fez intervenções e essas fotos também não foram as mais felizes dela, existem outras recentes melhores e mais "reconhecíveis" hahahahaha
Vamos ver o que vem por aí ^^
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