Tori participará do programa Totally 90s na Midwest Radio, Reino Unido, neste domingo às 07 da noite no horário local. Aqui no Brasil, será possível acompanhar a participação no stream online da própria rádio (clique no nome para acessá-lo), a partir das 03 da tarde, horário de Brasília! Fiquem ligados!
Fonte: Undented
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Previews de 1 minuto do Night of Hunters / 1 minute long clips from "Night of Hunters"
Vazaram na tarde de hoje, no canal do youtube de Seputus, previews com duração de 1 minuto para 4 faixas do Night of Hunters! Na faixa que dá título ao álbum, já se pode ouvir a participação (incrível, por sinal) de Kelsey Dobyns. Ouça!
Now you can find on Seputus' youtube channel 4 new clips from "Night of Hunters", each one during at least 1 minute! Here you find them!
NIGHT OF HUNTERS
FEARLESSNESS
EDGE OF THE MOON
STAR WHISPERER
Agradecimentos / Thank you's: a Bruno Cercal, por encontrar as coisas mais incríveis nesse toriworld!
Now you can find on Seputus' youtube channel 4 new clips from "Night of Hunters", each one during at least 1 minute! Here you find them!
NIGHT OF HUNTERS
FEARLESSNESS
EDGE OF THE MOON
STAR WHISPERER
Agradecimentos / Thank you's: a Bruno Cercal, por encontrar as coisas mais incríveis nesse toriworld!
Temas clássicos que inspiraram Night of Hunters / Classical themes which inspired "Night of Hunters"
NOTE: THANK YOU ALL FROM FEEL THE WORD FORUM!
Toriphiles,
Foram publicadas no fórum Feel The Word (link na fonte) quais seriam as inspirações clássicas de algumas das faixas do Night of Hunters! Separamos vídeos com as que já foram associadas ao álbum, para que vocês possam ficar ainda mais curiosos sobre o resultado final!
Abaixo, estão o nome da faixa de Tori acompanhada da peça clássica original.
Some of the possible inspirations for Tori new tracks were presented at Feel The Word forum (link on the source), and here we decided to put together these classical themes, for you all to get more and more curious about "Night of Hunters"!
Below, Tori track's name going along with its respective theme.
Battle of Trees - Satie, Gnossienne No.1
Fearlessness - Granados, Spanish Dance No.2
Cactus Practice - Chopin, Nocturne No.1 (Op. 9 No. 1)
Nautical Twilight - Mendelssohn, Venetian Gondola, aka The Boat Song (Op. 30 No. 6)[/i]
The Chase - Mussorgsky, The Old Castle from Pictures at an Exhibition
Carry - Debussy, La fille aux cheveux de lin, aka The Girl with the Flaxen Hair
UPDATE: mais dois temas foram inclusos aqui, também descobertos e apresentados no Fórum Feel The Word (Thanks again!)
Star Whisperer - Schubert, Sonata No. 20 in A major, D. 959, 2nd movement, Andantino
Edge of the Moon - Bach, Siciliano Sonata No. 2
Fonte/Source: Feel The Word forum
Toriphiles,
Foram publicadas no fórum Feel The Word (link na fonte) quais seriam as inspirações clássicas de algumas das faixas do Night of Hunters! Separamos vídeos com as que já foram associadas ao álbum, para que vocês possam ficar ainda mais curiosos sobre o resultado final!
Abaixo, estão o nome da faixa de Tori acompanhada da peça clássica original.
Some of the possible inspirations for Tori new tracks were presented at Feel The Word forum (link on the source), and here we decided to put together these classical themes, for you all to get more and more curious about "Night of Hunters"!
Below, Tori track's name going along with its respective theme.
Battle of Trees - Satie, Gnossienne No.1
Fearlessness - Granados, Spanish Dance No.2
Cactus Practice - Chopin, Nocturne No.1 (Op. 9 No. 1)
Nautical Twilight - Mendelssohn, Venetian Gondola, aka The Boat Song (Op. 30 No. 6)[/i]
The Chase - Mussorgsky, The Old Castle from Pictures at an Exhibition
Carry - Debussy, La fille aux cheveux de lin, aka The Girl with the Flaxen Hair
UPDATE: mais dois temas foram inclusos aqui, também descobertos e apresentados no Fórum Feel The Word (Thanks again!)
Star Whisperer - Schubert, Sonata No. 20 in A major, D. 959, 2nd movement, Andantino
Edge of the Moon - Bach, Siciliano Sonata No. 2
Fonte/Source: Feel The Word forum
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Notinhas pt 2
1 - o Site Times of Oman preparou um artigo para o lançamento do Night of Hunters! Ele, porém, explora mais o dia-a-dia de Tori, revisitando fatos do passado dela, como Ellen. Para lê-lo, clique AQUI (Undented).
2 - No PopMatters, foi publicado um artigo de opinião com as, considerada por eles, 10 melhores músicas de Tori. A lista segue abaixo, e para se aprofundar na matéria, clique AQUI.
10 - Lady in Blue
09 - Blood Roses
08 - Spring Haze
07 - Tombigbee
06 - God
05 - Cooling
04 - Spark
03 - Pretty Good Year
02 - Silent All These Years
01 - Winter
Fonte: Undented (Thanks, guys)
2 - No PopMatters, foi publicado um artigo de opinião com as, considerada por eles, 10 melhores músicas de Tori. A lista segue abaixo, e para se aprofundar na matéria, clique AQUI.
10 - Lady in Blue
09 - Blood Roses
08 - Spring Haze
07 - Tombigbee
06 - God
05 - Cooling
04 - Spark
03 - Pretty Good Year
02 - Silent All These Years
01 - Winter
Fonte: Undented (Thanks, guys)
domingo, 28 de agosto de 2011
Previews/Clips: Night of Hunters!
UPDATE:
Depois de ouvir algumas vezes as previews, tentamos transcrever e traduzir os versos de cada canção que ainda não vazou. Segue abaixo!
TRADUÇÕES
SNOWBLIND
- Pelos olhos da raposa, estive lhe observando
- como você liberta sua mente, de modo a não ficar confinada pelo nosso conceito do que é…
BATTLE OF TREES
Ninguém tinha mais. Consonantes mais precisas que você, amor, e minha promessas foram todas confiadas.
FEARLESSNESS
Destemor soprando com o vento…
CACTUS PRACTICE
- Eternamente ligado à busca das órbitas de ambos…
- Eternamente ligado à busca das órbitas de ambos! Presa por crenças…
- Que se tornaram (?)
- Por que a desarmonia? Vamos resincronizar meu mundo…
STAR WHISPERER
Domador, de onde, onde, onde você veio? Oh, Domador de Estrelas…
JOB'S COFFIN
Há um gris de desempoderamento, todas as forças estão sendo invocadas para desmantelá-lo, enquanto Job's Coffin olha de cima… Job's Coffin olha de cima para ver…
YOUR GHOST
Para o vestido de uma estranha no Mediterrâneo… Encontrei seu fantasma, ele…
EDGE OF THE MOON
… Pedindo a mim que lembre de sua promessa, a de que eu sempre seria levada ao limite da lua… Imagens suas circulando… O momento em que você diz não…
THE CHASE
- Lá fora há caçadores
- Digamos "predadores"
- Tenho armas que podiam destrui-los
- Você precisa recriar a partir deles, é a única maneira… Sou o caçador e a presa unidos…
NIGHT OF HUNTERS
Em seu espinho… Surgiu tão rubra esta Noite de Caçadores, encontre amor invés do sangue deles em meu espinho.
TRANSCRIPTIONS
SNOWBLIND
- through fox's eyes, I've been watching you
- how do you free your mind so that you're not confined by our concept of what…
BATTLE OF TREES
No one had more. Sharper consonants than you, love, and my vows were all trusted.
FEARLESSNESS
Fearlessness blowing with the wind…
CACTUS PRACTICE
- Eternally linked into chasing each other's spin
- Eternally linked into chasing each other's spin! Bound by beliefs…
- That have become (?)
- Why the disharmony? Let's resynch my world...
STAR WHISPERER
Whisperer, where, where, where have you come? Oh, Star Whisperer...
JOB'S COFFIN
There's a grid os disempowerment, all forces are being called to dismantle this, as job's coffin looks down, job's coffin looks down to see…
YOUR GHOST
To a stranger dress in the Mediterranean… I've met your ghost, he…
EDGE OF THE MOON
… Asking me to remember a vow you made, that would always take me to the edge of the moon, circling pictures of you… The time you say you don't…
THE CHASE
- Out there are hunters
- Let's say predators
- I have weapons that could destroy them
- You must out-create, it's the only way… I am the hunter, and the hunted joined together…
NIGHT OF HUNTERS
By your thorn… Rose so red this Night of Hunters, find love instead of their blood by my thorn.
Toriphiles!
Foram liberadas as previews de todas as músicas do Night of Hunters no Amazon! Para ouvir, clique AQUI.
Now you can find the clips for Night of Hunters on Amazon.com! To listen to them, here it is the LINK.
Agradecimentos: Victor Hugo, por disponibilizar no FB!
Fonte/Source: ToriAmosJapan (twitter)
Depois de ouvir algumas vezes as previews, tentamos transcrever e traduzir os versos de cada canção que ainda não vazou. Segue abaixo!
TRADUÇÕES
SNOWBLIND
- Pelos olhos da raposa, estive lhe observando
- como você liberta sua mente, de modo a não ficar confinada pelo nosso conceito do que é…
BATTLE OF TREES
Ninguém tinha mais. Consonantes mais precisas que você, amor, e minha promessas foram todas confiadas.
FEARLESSNESS
Destemor soprando com o vento…
CACTUS PRACTICE
- Eternamente ligado à busca das órbitas de ambos…
- Eternamente ligado à busca das órbitas de ambos! Presa por crenças…
- Que se tornaram (?)
- Por que a desarmonia? Vamos resincronizar meu mundo…
STAR WHISPERER
Domador, de onde, onde, onde você veio? Oh, Domador de Estrelas…
JOB'S COFFIN
Há um gris de desempoderamento, todas as forças estão sendo invocadas para desmantelá-lo, enquanto Job's Coffin olha de cima… Job's Coffin olha de cima para ver…
YOUR GHOST
Para o vestido de uma estranha no Mediterrâneo… Encontrei seu fantasma, ele…
EDGE OF THE MOON
… Pedindo a mim que lembre de sua promessa, a de que eu sempre seria levada ao limite da lua… Imagens suas circulando… O momento em que você diz não…
THE CHASE
- Lá fora há caçadores
- Digamos "predadores"
- Tenho armas que podiam destrui-los
- Você precisa recriar a partir deles, é a única maneira… Sou o caçador e a presa unidos…
NIGHT OF HUNTERS
Em seu espinho… Surgiu tão rubra esta Noite de Caçadores, encontre amor invés do sangue deles em meu espinho.
TRANSCRIPTIONS
SNOWBLIND
- through fox's eyes, I've been watching you
- how do you free your mind so that you're not confined by our concept of what…
BATTLE OF TREES
No one had more. Sharper consonants than you, love, and my vows were all trusted.
FEARLESSNESS
Fearlessness blowing with the wind…
CACTUS PRACTICE
- Eternally linked into chasing each other's spin
- Eternally linked into chasing each other's spin! Bound by beliefs…
- That have become (?)
- Why the disharmony? Let's resynch my world...
STAR WHISPERER
Whisperer, where, where, where have you come? Oh, Star Whisperer...
JOB'S COFFIN
There's a grid os disempowerment, all forces are being called to dismantle this, as job's coffin looks down, job's coffin looks down to see…
YOUR GHOST
To a stranger dress in the Mediterranean… I've met your ghost, he…
EDGE OF THE MOON
… Asking me to remember a vow you made, that would always take me to the edge of the moon, circling pictures of you… The time you say you don't…
THE CHASE
- Out there are hunters
- Let's say predators
- I have weapons that could destroy them
- You must out-create, it's the only way… I am the hunter, and the hunted joined together…
NIGHT OF HUNTERS
By your thorn… Rose so red this Night of Hunters, find love instead of their blood by my thorn.
Toriphiles!
Foram liberadas as previews de todas as músicas do Night of Hunters no Amazon! Para ouvir, clique AQUI.
Now you can find the clips for Night of Hunters on Amazon.com! To listen to them, here it is the LINK.
Agradecimentos: Victor Hugo, por disponibilizar no FB!
Fonte/Source: ToriAmosJapan (twitter)
sábado, 27 de agosto de 2011
Night of Hunters sendo vendido no Ebay!
Um kit promocional de imprensa está à venda no Ebay, pelo singelo preço de 150 dólares! Caso alguém se interesse, abaixo as imagens do kit mais o link para que se tente a compra.
LINK EBAY
Agradecimentos: Bruno Cercal, por mais este achado!
LINK EBAY
Agradecimentos: Bruno Cercal, por mais este achado!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Tradução do EPK de Night of Hunters
Ontem, a Decca Records liberou o EPK do Night of Hunters, o vídeo no qual Tori discute um pouco mais o álbum, com falas acompanhadas por imagens e as novas canções. Aqui está a fala de Tori, traduzida, acompanhada da lista de canções as quais pudemos ouvir trechos preciosos!
Night of Hunters é um ciclo de canções que ocorre entre o crepúsculo e a aurora, no rio Bandon, nas redondezas de KinSale, Irlanda. O casal mal fez a (?) travessia, quando o relacionamento se estilhaça e ele vai embora. Seguimos ela então, em seu processo psicológico durante a noite.
A primeira coisa na qual tive de deixar minha cabeça imersa era no arco da narrativa. Decidi que era importante termos personagens. Minha filha Natashya Hawley atua como Anabelle na história, assim como minha sobrinha, Kelsey Dobyns, assumindo o papel de Musa do Fogo. Anabelle é uma criatura que se transforma, um ser metamórfico, originário da natureza. Ela é dualidade, o caçador e a presa, em suas formas de raposa e ganso. E Ele, o homem da história, é bastante presente. Nós o ouvimos à medida que o ciclo segue em instrumentação, e também atravessamos o caminho de seu fantasma.
Sempre fui atraída à mágica da Irlanda. Há algo na terra, sim, e na mitologia ancestral própria deles.
O que realmente me chamou atenção foi a ideia de trabalhar com esses temas clássicos. Estive ouvindo a muitos, e de Stravinsky, fui tomada pela ideia de um octeto, bem como pela vontade de fundir o piano a este octeto de modo a não haver dominação por qualquer uma das partes. Tendo poucos instrumentos, há espaço para as vozes de diferentes personagens, e isso teve bastante apelo.
Penso que quando você ouve Night of Hunters pela primeira vez, por ser desenhado como uma narrativa, cada canção fala sobre a próxima. Uma vez que as conheça, acredito enfim que elas possam ter vida fora do ciclo e assim serem ouvidas sozinhas.
Lista das cancões (na ordem de aparição):
Shattering Sea
Nautical twilight
Night of Hunters
Your ghost
Edge of the Moon (?)
Carry
For the ones who don't speak portuguese, but have problems to understand spoken english:
Night of Hunters is a song cycle and it takes place from dusk to dawn, on the river bandon, hum, right outside of KinSale in Ireland, and the couple has just made the (?) crossing, but this is where a shattering of the relationship has taken place and he has left. And we follow her now, in her psychological process through the night.
The first thing that I really had to get my head around was the arch of the narrative. I decided that it was important that we had characters. My daughter Natashya Hawley plays Anabelle on the story, as does my niece, Kelsey Dobyns, she plays the Fire Muse. Anabelle is a changing creature, shapeshifting being, that’s come out of nature. She is duality, she is the hunter and the hunted in her fox form and her goose form, and He, the man of the story, is very present. We’ll hear him, as the cycle goes on through instrumentation, and we made him through his ghost.
I’ve always been drawn to the magic of Ireland. There’s something about the land, yes, and the ancient mythology they have.
What really appeal to me was the idea of working with these classical themes. I’ve been listening to quite but Stravinsky, and I was taken with the idea of an octect, and the idea as well the piano merges with the octect in a way where’s there’s no overpowerment, and having quite a few instruments there can also be the voices for different characters, was appealing.
I think when you listen to Night of Hunters for the first time, because it’s designed this narrative, every song informs the other. Once you know them, then I think they can live outside the cycle and stand on their own.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
[VÍDEO] Tori discute Night of Hunters!
UPDATE:
O vídeo em que Tori discute Night of Hunters já está disponível no Youtube!
The video in which Tori talks about "Night Of Hunters" is now available on Youtube!
Toriphiles!
Finalmente a divulgação do Night of Hunters começa a ter contornos reais, já que agora há pouco foi divulgado pela Decca Records, distribuidora do álbum nos EUA, um EPK (Electronic Press Kit), no qual Tori discute o conceito do álbum e explica melhor as participações de Kelsey e Tash. Agora, o que mais chama atenção no vídeo são os bastidores do ensaio que estará no encarte do disco, bem como TRECHOS das novas canções surgindo aqui e ali!
Para assistir, clique AQUI
Fonte: tumblr EarWithFeet
O vídeo em que Tori discute Night of Hunters já está disponível no Youtube!
The video in which Tori talks about "Night Of Hunters" is now available on Youtube!
Toriphiles!
Finalmente a divulgação do Night of Hunters começa a ter contornos reais, já que agora há pouco foi divulgado pela Decca Records, distribuidora do álbum nos EUA, um EPK (Electronic Press Kit), no qual Tori discute o conceito do álbum e explica melhor as participações de Kelsey e Tash. Agora, o que mais chama atenção no vídeo são os bastidores do ensaio que estará no encarte do disco, bem como TRECHOS das novas canções surgindo aqui e ali!
Para assistir, clique AQUI
Fonte: tumblr EarWithFeet
Mark Hole participará da Night of Hunters Tour!
O cantor Mark Hole, que está para lançar seu primeiro álbum, anunciou via twitter que participará da nova tour de Tori! Ele participará das datas européias, e acreditamos que fará o número de abertura para cada um deles. O anúncio do cantor dizia:
Acabei de descobrir que acompanharei Tori Amos em sua Tour Européia. Todas as 28 datas e até The Royal Albert Hall. Feliz estou eu.x (twitter de Mark Hole)
Para quem quiser conhecer mais o cantor, no site oficial dá para ouvir algumas das faixas - MarkHole.com - e aqui está o vídeo oficial da animada Dirty Base:
Fonte: Facebook do HereInMyHead
Acabei de descobrir que acompanharei Tori Amos em sua Tour Européia. Todas as 28 datas e até The Royal Albert Hall. Feliz estou eu.x (twitter de Mark Hole)
Para quem quiser conhecer mais o cantor, no site oficial dá para ouvir algumas das faixas - MarkHole.com - e aqui está o vídeo oficial da animada Dirty Base:
Fonte: Facebook do HereInMyHead
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Comemorando o aniversário...
Ears with feet!
Como todos bem sabemos, hoje é aniversário da Tori, que completa 48 anos e está para lançar seu 12º álbum, Night of Hunters. Em comemoração, nós do ToriBr recomendamos que tirem um tempo do dia para duas coisas:
1 - o blog Boycotting Trends, redigido por um dos que escreviam para a antiga fanzine Little Blue World, publicou uma overview interessantíssima da carreira de Tori, avaliando os pontos altos e baixos de cada uma dos lançamentos de Mrs Amos! Clique AQUI para ler, e recomendamos muito que assim o façam, vale a pena. Tradução, por enquanto, não. (fonte do link: Undented)
2 - Fizemos um apanhado de vídeos os quais percorrem toda a evolução de Tori, indo desde performances em 92 até 2010. Espero que aproveitem, desfrutando dos caminhos por onde Tori costuma nos levar!
1992 - Silent All These Years
1994 - Past The Mission
1996 - Caught a Lite Sneeze
1998 - iieee
1999 - Riot Poof
2001 - Real Men
2002/03 - Pancake (w/"Ohio" bridge)
2005 - Boys In The Trees
2007 - Code Red
2009 - Gold Dust
2010 - Personal Jesus / Body and Soul
#HappyBirthdayTori
Como todos bem sabemos, hoje é aniversário da Tori, que completa 48 anos e está para lançar seu 12º álbum, Night of Hunters. Em comemoração, nós do ToriBr recomendamos que tirem um tempo do dia para duas coisas:
1 - o blog Boycotting Trends, redigido por um dos que escreviam para a antiga fanzine Little Blue World, publicou uma overview interessantíssima da carreira de Tori, avaliando os pontos altos e baixos de cada uma dos lançamentos de Mrs Amos! Clique AQUI para ler, e recomendamos muito que assim o façam, vale a pena. Tradução, por enquanto, não. (fonte do link: Undented)
2 - Fizemos um apanhado de vídeos os quais percorrem toda a evolução de Tori, indo desde performances em 92 até 2010. Espero que aproveitem, desfrutando dos caminhos por onde Tori costuma nos levar!
1992 - Silent All These Years
1994 - Past The Mission
1996 - Caught a Lite Sneeze
1998 - iieee
1999 - Riot Poof
2001 - Real Men
2002/03 - Pancake (w/"Ohio" bridge)
2005 - Boys In The Trees
2007 - Code Red
2009 - Gold Dust
2010 - Personal Jesus / Body and Soul
#HappyBirthdayTori
sábado, 20 de agosto de 2011
Trecho de artigo da Specter Magazine
No site da Specter Magazine, foi publicado um artigo bem peculiar misturando Miss Havisham, Tori Amos e He-Man (sim, ele tem relação com Night of Hunters, rs). A leitura é bastante divertida (se quiser, está nas fontes), só que nos interessamos especificamente por um trecho destacado anteriormente pelo Tumblr EarWithFeet, que destacamos também aqui:
"Então Tori e eu conversamos sobre Night of Hunters, e eu pedi questões às pessoas do Twitter. Recebi as dúvidas, perguntei, e ela respondeu. Sem datura nesta tour; as flores são penosas. Ainda precisam mixar o DVD ao vivo da American Doll Posse Tour. Talvez surjam mais uma leva de Legs & Boots, mas provavelmente não. E the Bonn song, está no álbum, mas não é chamada mais como já foi, um dia.
Ela ainda falou sobre ciclos de canções, assumir riscos e decidir que se o projeto estava diante dela, então Tori tinha de definitivamente tentar. E o resultado (que eu ouvi) é excelente (usaria outros adjetivos, mas não me importo com eles. São grosseiros. De verdade. Os advérbios também)."
Para quem, como eu, não conhecia a The Bonn Song, ela parece ser uma composição "secreta" de Tori que havia sido tocada no início da década de 2000, como improv de um dos shows. Ela teria um outro nome, "Goodbye Girl's Electric Band", e dá pra saber um pouco da história dela acessando a página do fórum Feel The Word (clique em cima do nome). Neste link você consegue também baixar uma montagem de mais de 11 minutos com todos os trechos que fariam parte dela, e nós recomendamos ouvi-la!
Obviamente, outra coisa que chamou muita atenção foi o DVD da American Doll Posse Tour continuar em cogitação! Hora de torcer!
In original english:
"So Tori and I talked about Night of Hunters, and I had invited questions from people on Twitter and I received questions and I asked these questions and she answered. No Datura this tour; the flowers are tough. Still needs to mix the live American Doll Posse tour DVD. Maybe another round of Legs & Boots, but probably not. And the Bonn song, it is here on the album, though no longer called what it once was called.
She talked song cycles and taking risks and deciding that if the project seemed out there, then she had to definitely try it, and the resulting album (which I’ve heard) is outstanding. (I’d use other adjectives, but I don’t care for adjectives. They’re clunky. Really. So are adverbs)."
If you want to know more about The Bonn Song, or "Goodbye Girl's Electric Band", access the Feel the Word Forum, by clicking on its name.
Fonte / Source: The Specter Magazine via Tumblr EarWithFeet
"Então Tori e eu conversamos sobre Night of Hunters, e eu pedi questões às pessoas do Twitter. Recebi as dúvidas, perguntei, e ela respondeu. Sem datura nesta tour; as flores são penosas. Ainda precisam mixar o DVD ao vivo da American Doll Posse Tour. Talvez surjam mais uma leva de Legs & Boots, mas provavelmente não. E the Bonn song, está no álbum, mas não é chamada mais como já foi, um dia.
Ela ainda falou sobre ciclos de canções, assumir riscos e decidir que se o projeto estava diante dela, então Tori tinha de definitivamente tentar. E o resultado (que eu ouvi) é excelente (usaria outros adjetivos, mas não me importo com eles. São grosseiros. De verdade. Os advérbios também)."
Para quem, como eu, não conhecia a The Bonn Song, ela parece ser uma composição "secreta" de Tori que havia sido tocada no início da década de 2000, como improv de um dos shows. Ela teria um outro nome, "Goodbye Girl's Electric Band", e dá pra saber um pouco da história dela acessando a página do fórum Feel The Word (clique em cima do nome). Neste link você consegue também baixar uma montagem de mais de 11 minutos com todos os trechos que fariam parte dela, e nós recomendamos ouvi-la!
Obviamente, outra coisa que chamou muita atenção foi o DVD da American Doll Posse Tour continuar em cogitação! Hora de torcer!
In original english:
"So Tori and I talked about Night of Hunters, and I had invited questions from people on Twitter and I received questions and I asked these questions and she answered. No Datura this tour; the flowers are tough. Still needs to mix the live American Doll Posse tour DVD. Maybe another round of Legs & Boots, but probably not. And the Bonn song, it is here on the album, though no longer called what it once was called.
She talked song cycles and taking risks and deciding that if the project seemed out there, then she had to definitely try it, and the resulting album (which I’ve heard) is outstanding. (I’d use other adjectives, but I don’t care for adjectives. They’re clunky. Really. So are adverbs)."
If you want to know more about The Bonn Song, or "Goodbye Girl's Electric Band", access the Feel the Word Forum, by clicking on its name.
Fonte / Source: The Specter Magazine via Tumblr EarWithFeet
Tradução - Review do Shiny and New Blog!
Toriphiles!
Há alguns dias, Bruno Cercal compartilhou o link do Shiny and New Blog com uma review esplêndida do Night of Hunters. Decidimos traduzi-la, e aqui está!
For english speakers, if you want to read this stunning review, you can find it at the end of the translation, on the source.
NOITE ESTRELADA
Antes de entramos no mérito da review, queremos que você encare um fato. Madonna nunca lançará um álbum tão bom quanto Ray of Light. Kate Bush nunca lançará um álbum tão bom quanto Hounds of Love. David Bowie nunca lançará um álbum tão bom quanto Alladin Sane. Joni Mitchell nunca lançará um álbum novamente... E Tori Amos nunca mais será tão furiosa, insana, ferida, vivaz e lúdica como foi na primeira metade de sua carreira. É impossível. Ela tem um casamento feliz agora, uma filha, e (esperamos assim) uma vida familiar simples e amável que não envolve sequestro, tortura ou injúria. Isso não significa que ela vá lançar música enfadonha, certamente. mas você precisa reajustar suas expectativas.
Mesmo um fanático como eu admitiria que o último álbum de Amos (ou os dois, se você considerar Midwinter Graces, seu álbum natalino) foi um passo falho. Não que seja um disco ruim (se o compararmos aos de muitos outros artistas, é ainda exótico e ótimo), mas não estava à altura do patamar da artista. Bem, seu novo álbum, Night of Hunters, está. Mas é diferente. Viçoso, sinuoso, lento. Exige sua paciência. Não há qualquer beat de bateria. Na verdade, não há beat de tipo algum. Há muitas melodias e maravilhosas instrumentações, densas e graciosas, além da letras usualmente oblíquas e a riqueza de seu talento musical. Mas essa não é a Tori Louca, Raivosa. Nem a Tori que prepara colares de peyote (tipo de cacto) com índios nativo-americanos.
A primeira vez que você ouvi-lo pode deixá-lo desapontado, ou, pelo menos, sua testa ficar enrugada. Não é uma audição fácil. Não é Enya, nem Adele, nem Lady Gaga em suas baladas. No mundo da música popular, seu parente mais próximo é a composição para harpa-e-orquestra de Joanna Newsom, Ys (2006). No entanto, compará-los é um insulto e uma inferiorização a ambos, já que a única coisa que têm em comum é sua Ye Olde Classicale Oschestratione, bem como a grande capacidade que suas escritoras e musicistas tem em tocar a harpa e o piano, respectivamente. Oh, e o fato de serem dotadas de uma vulva, também.
Certamente, se um artista homem tivesse assumido tamanho esforço num trabalho tão complexo e recompensador, ele seria saudado como um herói visionário, mas Tori é uma mulher, considerada, no mundo do showbizzzz, “velha”, então não será uma surpresa se o trabalho for recebido com fanfarra. Contudo, isso é uma review que compreende nossas opiniões e reações, não um artigo de opinião em sexismo e preconceito por idade na indústria musical, então devemos mudar rapidamente o rumo dessa conversa.
Em primeiro lugar, a despeito da miríade de inteligentes pinceladas musicais e nas letras, além do mérito em ouvi-lo repetidamente (nós literalmente notamos algo novo a cada vez que ouvimos qualquer uma das canções, habilmente trabalhadas), estamos conscientes de que, na verdade, não há nenhuma inovação verdadeira em Night of Hunters. Artistas pop já fizeram antes ciclos de canções orquestrais e ornados (ainda que já tenhamos dito que foi difícil encontrar algum comparativo, além do já antes citado trabalho de J. Newsom), e mesmo que não tivessem feito, este daqui está investigando um estilo que existe há centenas de anos: a rica e ondulante música do período Romântico tardio da Arte Musical Ocidental. Mas seria inovador o simples uso das técnicas de arranjo e orquestração, aplicando-as às canções estruturalmente complexas e repleta de camadas, de uma artista pop alternativa? Bem: sim. Estas não são apenas canções orquestradas com preguiça para causar, chamar atenção; é um ciclo narrativo expresso com esplendor, quente e pesado, com imagens potentes e opacas o suficiente para soarem intrigantes e levemente exóticas, mas familiares na medida certa para não confundir por completo.
E os esplêndidos arranjos elaborados pelo colaborador de longa data John Philip Shenale não são exageradamente doces ou sem imaginação, como costumam ser os arranjos frequentemente encontrados no trabalhos de artistas pop; em Night of Hunters, são estranhos e convincentes. Todos os instrumentos do conjunto para Câmara (violino, viola, cello, oboé, clarinete, flauta, fagote, etc) recebem igual valor, e invés de se revezarem ou criarem texturas quietas para background, eles vão juntos, num pacote, como os caçadores do título: ferozes, emaranhados, ocasionalmente turvos e obscuros, tudo combinado, acompanhando as melodias e levando-as a um nível mais avançado.
Outro dos aspectos mais brilhantes foi a inclusão da filha de Tori. Tash não faz somente backing vocals, mas atua no papel de Anabelle, cantando solos e duetos com Amos. De fato, a canção “Job’s Coffin”, praticamente isenta do canto de Tori, é uma mostra da voz jovem, porém forte e graciosa, de Tash. Esta música acaba se tornando um dos pontos altos do álbum, por ter a melodia mais proeminente e memorável, além de um doce canto cadenciado centrado em torno dos versos: “Job’s Coffin olhando de cima, para ver o que a humanidade irá fazer”.
Mesmo que certos momentos, como Battle of Trees (lúgubre e semelhante a um hino fúnebre), não inspirem imediatamente, há outras momentos bem característicos de Tori, como a segunda metade em tempo veloz de “Edge of the Moon”, a seção do meio em “Star Whisperer” e “Nautical Twilight”. A canção de abertura, “Shattering Sea”, baseada num improv de seus shows ao vivo, começa obscura e sinistra para depois explodir, trazendo a tona a dinâmica de tensão e relaxamento da composição superior de Tori, sempre surpreendendo e deliciando, e nunca seguindo um padrão ou se conformando.
Em “Fearlessness”, depois de uma violenta cacofonia de cordas e woodwind crescendo e crescendo, chega-se ao ápice, permanecendo nele enquanto Tori canta, “grupos de cavalos do orgulho seguiram seu clamor através do fogo/ Demônios do selvagem romperam com o vento... Você ouviu?”. E na epônima “Night of Hunters”, Tori e Kelsey Dobyns, sua sobrinha, que soa exatamente como Tori caso ela tivesse estudado ópera num conservatório, trocam a melodia entre si, em uma música imponente e obscura. No meio da canção, no entanto, um riff de piano notavelmente descende numa rede de estilo medieval, enquanto uma “chama” e a outra responde. “Carry”, a lamentosa, mas esperançosa, canção que fecha o álbum, tem o som de camadas imensas de névoa emergindo de planícies frias e gramadas, à medida que nossa heroína lamenta: “na procissão das estrelas mais potentes, seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração... Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei, para sempre”.
Este trabalho é de música que evoca uma total euforia, com entrelaçamentos melódicos e harmônicos frenéticos, pesarosos, galopados e calmos. Há seções, subseções, movimentos, zumbidos, temas e variações, motivos musicais recorrentes, pausas, ápices e vales. Como a própria Tori expressa na já mencionada “Carry”: “Catedrais de som estão cantando”. Tentar descrever Night of Hunters é fazê-lo perder parte do seu brilho.
Esperamos por anos para que Tori retornasse a uma música tão poderosa, complexa, elevada e corajosa como esta. Seu melhor trabalho em uma década.
Fonte / Source: Shiny and New blog
Há alguns dias, Bruno Cercal compartilhou o link do Shiny and New Blog com uma review esplêndida do Night of Hunters. Decidimos traduzi-la, e aqui está!
For english speakers, if you want to read this stunning review, you can find it at the end of the translation, on the source.
NOITE ESTRELADA
Antes de entramos no mérito da review, queremos que você encare um fato. Madonna nunca lançará um álbum tão bom quanto Ray of Light. Kate Bush nunca lançará um álbum tão bom quanto Hounds of Love. David Bowie nunca lançará um álbum tão bom quanto Alladin Sane. Joni Mitchell nunca lançará um álbum novamente... E Tori Amos nunca mais será tão furiosa, insana, ferida, vivaz e lúdica como foi na primeira metade de sua carreira. É impossível. Ela tem um casamento feliz agora, uma filha, e (esperamos assim) uma vida familiar simples e amável que não envolve sequestro, tortura ou injúria. Isso não significa que ela vá lançar música enfadonha, certamente. mas você precisa reajustar suas expectativas.
Mesmo um fanático como eu admitiria que o último álbum de Amos (ou os dois, se você considerar Midwinter Graces, seu álbum natalino) foi um passo falho. Não que seja um disco ruim (se o compararmos aos de muitos outros artistas, é ainda exótico e ótimo), mas não estava à altura do patamar da artista. Bem, seu novo álbum, Night of Hunters, está. Mas é diferente. Viçoso, sinuoso, lento. Exige sua paciência. Não há qualquer beat de bateria. Na verdade, não há beat de tipo algum. Há muitas melodias e maravilhosas instrumentações, densas e graciosas, além da letras usualmente oblíquas e a riqueza de seu talento musical. Mas essa não é a Tori Louca, Raivosa. Nem a Tori que prepara colares de peyote (tipo de cacto) com índios nativo-americanos.
A primeira vez que você ouvi-lo pode deixá-lo desapontado, ou, pelo menos, sua testa ficar enrugada. Não é uma audição fácil. Não é Enya, nem Adele, nem Lady Gaga em suas baladas. No mundo da música popular, seu parente mais próximo é a composição para harpa-e-orquestra de Joanna Newsom, Ys (2006). No entanto, compará-los é um insulto e uma inferiorização a ambos, já que a única coisa que têm em comum é sua Ye Olde Classicale Oschestratione, bem como a grande capacidade que suas escritoras e musicistas tem em tocar a harpa e o piano, respectivamente. Oh, e o fato de serem dotadas de uma vulva, também.
Certamente, se um artista homem tivesse assumido tamanho esforço num trabalho tão complexo e recompensador, ele seria saudado como um herói visionário, mas Tori é uma mulher, considerada, no mundo do showbizzzz, “velha”, então não será uma surpresa se o trabalho for recebido com fanfarra. Contudo, isso é uma review que compreende nossas opiniões e reações, não um artigo de opinião em sexismo e preconceito por idade na indústria musical, então devemos mudar rapidamente o rumo dessa conversa.
Em primeiro lugar, a despeito da miríade de inteligentes pinceladas musicais e nas letras, além do mérito em ouvi-lo repetidamente (nós literalmente notamos algo novo a cada vez que ouvimos qualquer uma das canções, habilmente trabalhadas), estamos conscientes de que, na verdade, não há nenhuma inovação verdadeira em Night of Hunters. Artistas pop já fizeram antes ciclos de canções orquestrais e ornados (ainda que já tenhamos dito que foi difícil encontrar algum comparativo, além do já antes citado trabalho de J. Newsom), e mesmo que não tivessem feito, este daqui está investigando um estilo que existe há centenas de anos: a rica e ondulante música do período Romântico tardio da Arte Musical Ocidental. Mas seria inovador o simples uso das técnicas de arranjo e orquestração, aplicando-as às canções estruturalmente complexas e repleta de camadas, de uma artista pop alternativa? Bem: sim. Estas não são apenas canções orquestradas com preguiça para causar, chamar atenção; é um ciclo narrativo expresso com esplendor, quente e pesado, com imagens potentes e opacas o suficiente para soarem intrigantes e levemente exóticas, mas familiares na medida certa para não confundir por completo.
E os esplêndidos arranjos elaborados pelo colaborador de longa data John Philip Shenale não são exageradamente doces ou sem imaginação, como costumam ser os arranjos frequentemente encontrados no trabalhos de artistas pop; em Night of Hunters, são estranhos e convincentes. Todos os instrumentos do conjunto para Câmara (violino, viola, cello, oboé, clarinete, flauta, fagote, etc) recebem igual valor, e invés de se revezarem ou criarem texturas quietas para background, eles vão juntos, num pacote, como os caçadores do título: ferozes, emaranhados, ocasionalmente turvos e obscuros, tudo combinado, acompanhando as melodias e levando-as a um nível mais avançado.
Outro dos aspectos mais brilhantes foi a inclusão da filha de Tori. Tash não faz somente backing vocals, mas atua no papel de Anabelle, cantando solos e duetos com Amos. De fato, a canção “Job’s Coffin”, praticamente isenta do canto de Tori, é uma mostra da voz jovem, porém forte e graciosa, de Tash. Esta música acaba se tornando um dos pontos altos do álbum, por ter a melodia mais proeminente e memorável, além de um doce canto cadenciado centrado em torno dos versos: “Job’s Coffin olhando de cima, para ver o que a humanidade irá fazer”.
Mesmo que certos momentos, como Battle of Trees (lúgubre e semelhante a um hino fúnebre), não inspirem imediatamente, há outras momentos bem característicos de Tori, como a segunda metade em tempo veloz de “Edge of the Moon”, a seção do meio em “Star Whisperer” e “Nautical Twilight”. A canção de abertura, “Shattering Sea”, baseada num improv de seus shows ao vivo, começa obscura e sinistra para depois explodir, trazendo a tona a dinâmica de tensão e relaxamento da composição superior de Tori, sempre surpreendendo e deliciando, e nunca seguindo um padrão ou se conformando.
Em “Fearlessness”, depois de uma violenta cacofonia de cordas e woodwind crescendo e crescendo, chega-se ao ápice, permanecendo nele enquanto Tori canta, “grupos de cavalos do orgulho seguiram seu clamor através do fogo/ Demônios do selvagem romperam com o vento... Você ouviu?”. E na epônima “Night of Hunters”, Tori e Kelsey Dobyns, sua sobrinha, que soa exatamente como Tori caso ela tivesse estudado ópera num conservatório, trocam a melodia entre si, em uma música imponente e obscura. No meio da canção, no entanto, um riff de piano notavelmente descende numa rede de estilo medieval, enquanto uma “chama” e a outra responde. “Carry”, a lamentosa, mas esperançosa, canção que fecha o álbum, tem o som de camadas imensas de névoa emergindo de planícies frias e gramadas, à medida que nossa heroína lamenta: “na procissão das estrelas mais potentes, seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração... Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei, para sempre”.
Este trabalho é de música que evoca uma total euforia, com entrelaçamentos melódicos e harmônicos frenéticos, pesarosos, galopados e calmos. Há seções, subseções, movimentos, zumbidos, temas e variações, motivos musicais recorrentes, pausas, ápices e vales. Como a própria Tori expressa na já mencionada “Carry”: “Catedrais de som estão cantando”. Tentar descrever Night of Hunters é fazê-lo perder parte do seu brilho.
Esperamos por anos para que Tori retornasse a uma música tão poderosa, complexa, elevada e corajosa como esta. Seu melhor trabalho em uma década.
Fonte / Source: Shiny and New blog
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Letras (com traduções) de Shattering Sea e Nautical Twilight
Toriphiles,
Vasculhando na net, me deparo com os transcritos das outras duas músicas que saíram, até agora, do Night of Hunters! As fontes de onde retirei cada uma estão logo abaixo:
Nautical Twilight - SongMeanings
Shattering Sea - Tumblr de Jason Elijah
Vasculhando na net, me deparo com os transcritos das outras duas músicas que saíram, até agora, do Night of Hunters! As fontes de onde retirei cada uma estão logo abaixo:
Nautical Twilight - SongMeanings
Shattering Sea - Tumblr de Jason Elijah
NAUTICAL TWILIGHT
As the day gave way
To Nautical Twilight
I turned my back on
The force of which I am made
I am bound and gagged
Rupturing a delicate balance
When I left my world for his
Day after day, as my city fades
And is swallowed by his sea
She is boundless
Even breaking on the beach
Every alchemist
Knows fusion and fission
Can unify or drive a force to spend
He has been possessed to drink of the spices
From the east by his liquid mistress
Which then pushed me into the lair of uranium
She divides time between greed and his twin, tyranny
Day after day cities are betrayed
As the earthly sons lay their blades (?)
She is boundless,
But by then she has been frayed
As the night gives way
To Nautical dawn I can see I must activate
The force of which I am made
SHATTERING SEA
That is not my blood
On the bedroom floor
That is not the glass
That I threw before
He gets his power from tide and wave
The grains of sand are my domain
His tempest surged
An angry flash
Then through my arms formed a sea of glass
Shattering sea, closing my eyes
Shattering sea, closing my eyes
Shattering sea, closing my eyes
Every line, every curve, every twist, every turn
of every brutal word
Every turn, every line, every twist, every curve
of every brutal word
That is not my blood
On the bedroom floor
That is not the glass
That I threw before
As the day gave way
To Nautical Twilight
I turned my back on
The force of which I am made
I am bound and gagged
Rupturing a delicate balance
When I left my world for his
Day after day, as my city fades
And is swallowed by his sea
She is boundless
Even breaking on the beach
Every alchemist
Knows fusion and fission
Can unify or drive a force to spend
He has been possessed to drink of the spices
From the east by his liquid mistress
Which then pushed me into the lair of uranium
She divides time between greed and his twin, tyranny
Day after day cities are betrayed
As the earthly sons lay their blades (?)
She is boundless,
But by then she has been frayed
As the night gives way
To Nautical dawn I can see I must activate
The force of which I am made
SHATTERING SEA
That is not my blood
On the bedroom floor
That is not the glass
That I threw before
He gets his power from tide and wave
The grains of sand are my domain
His tempest surged
An angry flash
Then through my arms formed a sea of glass
Shattering sea, closing my eyes
Shattering sea, closing my eyes
Shattering sea, closing my eyes
Every line, every curve, every twist, every turn
of every brutal word
Every turn, every line, every twist, every curve
of every brutal word
That is not my blood
On the bedroom floor
That is not the glass
That I threw before
CREPÚSCULO NÁUTICO
Enquanto o dia dava vazão
Ao Crepúsculo Náutico,
Virei minhas costas para
A força da qual sou feita
Fiquei presa e amordaçada,
Rompendo um delicado equilíbrio,
Ao abandonar meu mundo pelo dele
Dia após dia, minha cidade desaparece
E é engolida pelo seu mar
Ela é infinita,
Ainda (que esteja) se partindo na praia
Todo alquimista
Sabe que fusão e fissão
Podem tanto unificar, como a uma força esgotar
Ele foi possuído, e levado a tomar das especiarias orientais,
Por sua concubina líquida
E isso me empurrou ao covil do urânio...
Ela divide o tempo entre a ganância e sua irmã, a tirania
Dia após dia, cidades são traídas
Ao abaixarem as lâminas os filhos da Terra
Ela é infinita,
Mas aquilo tudo a desgastou…
Enquanto a noite dá vazão
À Aurora Náutica, percebo que devo reativar
A força da qual fui feita
MAR ESTILHAÇANDO
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado
Ele obtém sua força da maré e das ondas
Os grãos de areia são meu domínio
A tempestade dele criou
Um relâmpago raivoso,
Que, pelos meus braços, formou um mar de vidro…
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Cada fronteira, cada curva, cada rodopio, cada desvio
De cada palavra brutal!
Cada fronteira, cada curva, cada rodopio, cada desvio
De cada palavra brutal!
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado
Enquanto o dia dava vazão
Ao Crepúsculo Náutico,
Virei minhas costas para
A força da qual sou feita
Fiquei presa e amordaçada,
Rompendo um delicado equilíbrio,
Ao abandonar meu mundo pelo dele
Dia após dia, minha cidade desaparece
E é engolida pelo seu mar
Ela é infinita,
Ainda (que esteja) se partindo na praia
Todo alquimista
Sabe que fusão e fissão
Podem tanto unificar, como a uma força esgotar
Ele foi possuído, e levado a tomar das especiarias orientais,
Por sua concubina líquida
E isso me empurrou ao covil do urânio...
Ela divide o tempo entre a ganância e sua irmã, a tirania
Dia após dia, cidades são traídas
Ao abaixarem as lâminas os filhos da Terra
Ela é infinita,
Mas aquilo tudo a desgastou…
Enquanto a noite dá vazão
À Aurora Náutica, percebo que devo reativar
A força da qual fui feita
MAR ESTILHAÇANDO
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado
Ele obtém sua força da maré e das ondas
Os grãos de areia são meu domínio
A tempestade dele criou
Um relâmpago raivoso,
Que, pelos meus braços, formou um mar de vidro…
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Mar estilhaçando… Fechando meus olhos
Cada fronteira, cada curva, cada rodopio, cada desvio
De cada palavra brutal!
Cada fronteira, cada curva, cada rodopio, cada desvio
De cada palavra brutal!
Não é meu esse sangue
No chão do quarto...
Não é esse o cálice
Que antes eu havia jogado
Tori divulga via facebook Shattering Sea + Letra (e tradução) de Carry
Toriphiles!
Depois do lançamento do vídeo de Carry, Tori nos presenteia via facebook com a chance de ouvir a versão COMPLETA de Shattering Sea, a suntuosa e grave música de abertura do Night of Hunters! Querendo ouvir, é só acessar a página oficial de Tori (clique no nome), compartilhar o link que está no fim dela e clicar no stream.
Além disso, o ótimo Tumblr EarWithFeet divulgou a letra da canção de Carry. Vale dizer também que a toriphile Justine Gouvêa transcreveu muito bem os versos no facebook, então damos créditos a ambos pela publicação do material.
Love, hold my hand
Help me see with the dawn
That those that have left
Are not gone
But they carry on
As stars looking down
As nature’s sons
And daughters of the heavens
You will not ever be forgotten by me
In the procession of the mighty stars
Your name is sung and tattooed now on my heart
Here I will carry, carry, carry you
Forever
You have touched my life
So that now
Cathedrals of sound are singing, are singing
The waves have come to walk with you
To where you will live in the land of you,
Land of you
You will not ever be forgotten by me
In the procession of the mighty stars
Your name is sung and tattooed now on my heart
Here I will carry, carry, carry you
Here I will carry, carry, carry you
Forever.
Tradução
Amor, segure minha mão
Ajude-me a ver, com a aurora,
Que aqueles que partiram
Não foram embora
Eles permanecem, porém,
Como estrelas olhando de cima
Como filhos da natureza,
Filhas dos paraísos
Você jamais será esquecido por mim
Na procissão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Para sempre
Você tocou minha vida,
De modo a neste momento
Catedrais de som estarem cantando, estão cantando
As ondas vieram para lhe acompanhar
Até o lugar onde você viverá... A sua terra
A sua terra
Você jamais será esquecido por mim
Na procissão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Para sempre
Fontes: página oficial de Tori Amos (facebook) e Tumblr EarWithFeet
Depois do lançamento do vídeo de Carry, Tori nos presenteia via facebook com a chance de ouvir a versão COMPLETA de Shattering Sea, a suntuosa e grave música de abertura do Night of Hunters! Querendo ouvir, é só acessar a página oficial de Tori (clique no nome), compartilhar o link que está no fim dela e clicar no stream.
Além disso, o ótimo Tumblr EarWithFeet divulgou a letra da canção de Carry. Vale dizer também que a toriphile Justine Gouvêa transcreveu muito bem os versos no facebook, então damos créditos a ambos pela publicação do material.
Love, hold my hand
Help me see with the dawn
That those that have left
Are not gone
But they carry on
As stars looking down
As nature’s sons
And daughters of the heavens
You will not ever be forgotten by me
In the procession of the mighty stars
Your name is sung and tattooed now on my heart
Here I will carry, carry, carry you
Forever
You have touched my life
So that now
Cathedrals of sound are singing, are singing
The waves have come to walk with you
To where you will live in the land of you,
Land of you
You will not ever be forgotten by me
In the procession of the mighty stars
Your name is sung and tattooed now on my heart
Here I will carry, carry, carry you
Here I will carry, carry, carry you
Forever.
Tradução
Amor, segure minha mão
Ajude-me a ver, com a aurora,
Que aqueles que partiram
Não foram embora
Eles permanecem, porém,
Como estrelas olhando de cima
Como filhos da natureza,
Filhas dos paraísos
Você jamais será esquecido por mim
Na procissão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Para sempre
Você tocou minha vida,
De modo a neste momento
Catedrais de som estarem cantando, estão cantando
As ondas vieram para lhe acompanhar
Até o lugar onde você viverá... A sua terra
A sua terra
Você jamais será esquecido por mim
Na procissão das estrelas mais poderosas
Seu nome é cantado e está agora tatuado em meu coração
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei...
Para sempre
Fontes: página oficial de Tori Amos (facebook) e Tumblr EarWithFeet
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Primeiro Vídeo Oficial do NOH: Carry
Foi divulgado, há pouco, o vídeo da música Carry, faixa integrante do novo álbum NOH no canal ToriAmosVevo no youtube! Confira:
Fonte: yessaid.com
Fonte: yessaid.com
terça-feira, 16 de agosto de 2011
No Soundcloud - Nautical Twilight e Carry!
UPDATE:
Para evitar qualquer problema com direitos autorais, retiramos o link dessa página. Recomendamos que vejam nosso perfil no twitter.
To avoid any problems with copyrights, we removed the link from this post. But we recommend you all to see our twitter profile.
Agora há pouco vazaram no Soundcloud os audios de Nautical Twilight e Carry!
Agradecimentos: Bruno Cercal, pelo link!
Para evitar qualquer problema com direitos autorais, retiramos o link dessa página. Recomendamos que vejam nosso perfil no twitter.
To avoid any problems with copyrights, we removed the link from this post. But we recommend you all to see our twitter profile.
Agora há pouco vazaram no Soundcloud os audios de Nautical Twilight e Carry!
Agradecimentos: Bruno Cercal, pelo link!
domingo, 14 de agosto de 2011
Trechos das letras do Night of Hunters! / Verses from Night of Hunters!
Toriphiles,
Até o momento, já vazaram entre reviews (oficiais ou não) e falas da própria Tori uma série de trechos das canções do novo álbum! As únicas que ainda não tiveram nada pipocando por aí foram "SnowBlind" e "Edge of the Moon", mas para todas as outras 12, já é possível ter um gostinho do que Tori tem a dizer.
Nós do ToriBr decidimos fazer um aparato geral para que vocês possam ter uma visão mais ampla de tudo. O post tem os trechos em inglês, seguidos de nossa tradução. Below, an introduction to english speakers!
Until now, some verses from Night of Hunters leaked, on Tori official stuff as well as fan-made reviews. Here we collected them, and now they are presented first on its original language, followed by our translation to portuguese. Have fun!
SHATTERING SEA
- “That is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before"
- "Shattering Sea/ closing my eyes"
- Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado!
- Mar estilhaçando/ Fechando meus olhos...
BATTLE OF TREES
- "our language of love, the battle of trees. we thought that side by side no one would have more. sharper consonants than you, love, and my vows were .. trusted. from ivy leaves is an ale that can unveil the hidden meanings and [...] first comes the birch then followed by the ash [...] we were insulated in a circle of words we had drawn with wisdom sent from nine hazels."
- Nossa linguagem do amor, a batalha das árvores. Pensávamos que, lado a lado, ninguém haveria de ter mais. Consoantes mais nítidas que você, amor, e minhas promessas foram... Confiadas. Das folhas da hera vem uma cerveja que pode desvelar os significados escondidos e (...) primeiro surgirá a bétula, então seguida pelos freixos (...) fomos nós insulados num círculo de palavras, que tínhamos desenhado com a sabedoria vinda de nove aveleiras.
FEARLESSNESS
- "Teams of horses of the ...(?) followed his cry, through the fire. demons of the wild, hissed in the wind. did you listen?"
- “Listen to your word (?) / You can hear me”
- Grupos de cavalos do... (?) seguiram seu choro, através do fogo. Demônios do selvagem assobiavam pelo vento... Você ouviu?
- Ouça sua palavra (?)/ Você consegue me ouvir.
- Então foi aí que a culpa surgiu, naquilo que antes eram duas forças unidas em Destemor.
CACTUS PRACTICE
A letra “completa” pode ser consultada AQUI
STAR WHISPERER
- I heard you scream from the other side of the mountain, I saw a me I didn't want to see.
- Ouvi você gritar do outro lado da montanha, e vi um “eu” que não queria ver.
JOB’S COFFIN
- Since times, why do we women give ourselves away thinking somehow that will make him want to stay?
- Há tempos, por que nós, mulheres, nos entregamos por completo, pensando que de alguma forma isso os fará ficar?
- (...) por lá existir um poder antigo que queria ver a Terra controlada.
NAUTICAL TWILIGHT
- Eu a abandonei (sua própria força), rompendo um delicado equilíbrio, quando deixei meu mundo pelo dele.
YOUR GHOST
- Seu fantasma me mostrou que nossas prímulas podiam sobreviver à geada se um gentil regato de chamas fosse sustentado, com ternura.
THE CHASE
“Tori: I'll be the hare
Tash: Then I'm the grey hound, chasing after you
Tori: Then I will change my frequency to a fish that thinks
Tash: Then you will find yourself in the pause of the otter near her jaws
Tori: Then I'll grow my wings as a flying thing”
- "Watch me change to a grain of corn".
Tori: Serei a lebre!
Tash: Então serei o cão de caça cinzento, correndo atrás de você…
Tori: Pois mudarei minha frequência para um peixe que pensa!
Tash: Daí você se verá próxima às mandíbulas de uma lontra, durante seu descanso.
Tori: Farei minhas asas crescerem como um ser voador!
Veja eu me transformar num grão de milho!
NIGHT OF HUNTERS
- "Rose so red this Night of Hunters, find love instead of their blood by your thorn!"
- "changing the frequency keeping watch, watching over, keeping watch, watching over"
- Surgiu tão rubra esta noite de caçadores, encontre amor invés do sangue deles em seu espinho!
- mudando de frequência, continue observando, prestando atenção, observando...
SEVEN SISTERS (instrumental)
CARRY
- "so that now cathedrals of sound are singing"
- “You will not ever be forgotten by me / in the precession of the mighty stars”
- Então agora, catedrais de som cantam!
- Você nunca será esquecido por mim, na precessão das estrelas mais poderosas… Seu nome é cantado e agora está tatuado em meu coração! Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei para sempre.
---
Nota: alguns trechos estão somente em português por não ter podido encontrá-los em sua versão original (eram do Introduction Track by Track, publicado no Amazon, mas retirado pouco tempo depois).
Note: some lyrics are only presented in portuguese because they were extracted from An Introduction Track by Track, published on Amazon.com, but removed a little time after. I've only had the translated version to use here.
Agradecimentos: Bruno Cercal, por constantemente publicar os trechos no facebook.
Até o momento, já vazaram entre reviews (oficiais ou não) e falas da própria Tori uma série de trechos das canções do novo álbum! As únicas que ainda não tiveram nada pipocando por aí foram "SnowBlind" e "Edge of the Moon", mas para todas as outras 12, já é possível ter um gostinho do que Tori tem a dizer.
Nós do ToriBr decidimos fazer um aparato geral para que vocês possam ter uma visão mais ampla de tudo. O post tem os trechos em inglês, seguidos de nossa tradução. Below, an introduction to english speakers!
Until now, some verses from Night of Hunters leaked, on Tori official stuff as well as fan-made reviews. Here we collected them, and now they are presented first on its original language, followed by our translation to portuguese. Have fun!
SHATTERING SEA
- “That is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before"
- "Shattering Sea/ closing my eyes"
- Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado!
- Mar estilhaçando/ Fechando meus olhos...
BATTLE OF TREES
- "our language of love, the battle of trees. we thought that side by side no one would have more. sharper consonants than you, love, and my vows were .. trusted. from ivy leaves is an ale that can unveil the hidden meanings and [...] first comes the birch then followed by the ash [...] we were insulated in a circle of words we had drawn with wisdom sent from nine hazels."
- Nossa linguagem do amor, a batalha das árvores. Pensávamos que, lado a lado, ninguém haveria de ter mais. Consoantes mais nítidas que você, amor, e minhas promessas foram... Confiadas. Das folhas da hera vem uma cerveja que pode desvelar os significados escondidos e (...) primeiro surgirá a bétula, então seguida pelos freixos (...) fomos nós insulados num círculo de palavras, que tínhamos desenhado com a sabedoria vinda de nove aveleiras.
FEARLESSNESS
- "Teams of horses of the ...(?) followed his cry, through the fire. demons of the wild, hissed in the wind. did you listen?"
- “Listen to your word (?) / You can hear me”
- Grupos de cavalos do... (?) seguiram seu choro, através do fogo. Demônios do selvagem assobiavam pelo vento... Você ouviu?
- Ouça sua palavra (?)/ Você consegue me ouvir.
- Então foi aí que a culpa surgiu, naquilo que antes eram duas forças unidas em Destemor.
CACTUS PRACTICE
A letra “completa” pode ser consultada AQUI
STAR WHISPERER
- I heard you scream from the other side of the mountain, I saw a me I didn't want to see.
- Ouvi você gritar do outro lado da montanha, e vi um “eu” que não queria ver.
JOB’S COFFIN
- Since times, why do we women give ourselves away thinking somehow that will make him want to stay?
- Há tempos, por que nós, mulheres, nos entregamos por completo, pensando que de alguma forma isso os fará ficar?
- (...) por lá existir um poder antigo que queria ver a Terra controlada.
NAUTICAL TWILIGHT
- Eu a abandonei (sua própria força), rompendo um delicado equilíbrio, quando deixei meu mundo pelo dele.
YOUR GHOST
- Seu fantasma me mostrou que nossas prímulas podiam sobreviver à geada se um gentil regato de chamas fosse sustentado, com ternura.
THE CHASE
“Tori: I'll be the hare
Tash: Then I'm the grey hound, chasing after you
Tori: Then I will change my frequency to a fish that thinks
Tash: Then you will find yourself in the pause of the otter near her jaws
Tori: Then I'll grow my wings as a flying thing”
- "Watch me change to a grain of corn".
Tori: Serei a lebre!
Tash: Então serei o cão de caça cinzento, correndo atrás de você…
Tori: Pois mudarei minha frequência para um peixe que pensa!
Tash: Daí você se verá próxima às mandíbulas de uma lontra, durante seu descanso.
Tori: Farei minhas asas crescerem como um ser voador!
Veja eu me transformar num grão de milho!
NIGHT OF HUNTERS
- "Rose so red this Night of Hunters, find love instead of their blood by your thorn!"
- "changing the frequency keeping watch, watching over, keeping watch, watching over"
- Surgiu tão rubra esta noite de caçadores, encontre amor invés do sangue deles em seu espinho!
- mudando de frequência, continue observando, prestando atenção, observando...
SEVEN SISTERS (instrumental)
CARRY
- "so that now cathedrals of sound are singing"
- “You will not ever be forgotten by me / in the precession of the mighty stars”
- Então agora, catedrais de som cantam!
- Você nunca será esquecido por mim, na precessão das estrelas mais poderosas… Seu nome é cantado e agora está tatuado em meu coração! Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei para sempre.
---
Nota: alguns trechos estão somente em português por não ter podido encontrá-los em sua versão original (eram do Introduction Track by Track, publicado no Amazon, mas retirado pouco tempo depois).
Note: some lyrics are only presented in portuguese because they were extracted from An Introduction Track by Track, published on Amazon.com, but removed a little time after. I've only had the translated version to use here.
Agradecimentos: Bruno Cercal, por constantemente publicar os trechos no facebook.
Tradução - Entrevista para a Out Magazine
Olá, toriphiles!
Estamos publicando a tradução da entrevista que Tori deu à revista Out Magazine, falando sobre sua família, a tensão que hoje permeia o mundo e, naturalmente, o Night of Hunters e sua tour. É um material bastante extenso, e além de mais alguns detalhes sobre o conceito por trás do novo álbum, Tori dá a chance aos fãs de sugerirem canções para as futuras apresentações! Divirtam-se!
Catching up with Tori Amos (Por NOAH MICHELSON)
A cantora e compositora conversa sobre seu novo álbum, o porquê de se manter fora da internet, como sua filha de 10 anos a apresentou a The real housewives of New York, e pede sua ajuda para escolher as canções da próxima tour.
QUINTA, 11 DE AGOSTO DE 2011
Tori Amos tem sido chamada de muitas coisas diferentes ao longo dos últimos 20 anos - prodígio do piano, rainha dos malucos, sobrevivente, mãe, líder de um culto - mas não existe uma palavra a qual ela sempre manteve afastada de sua imagem: previsível. Não existe um gênero sequer no qual ela não tenha pisado - de música eletrônica, passando por big bands até o rap - e para Night of Hunters, seus 12º álbum, e o primeiro com o selo de música clássica Deustche Grammophon, a cantora e compositora escreveu um ciclo de canções do século 21, inspirado por peças clássicas que permeiam os últimos 400 anos, recrutando uma orquestra de câmara - e sua filha de 10 anos, Tash, para a gravação.
Amos recentemente nos ligou de sua casa na Flórida para falar sobre seu novo álbum, porque ela não acessa internet, e sua filha a apresentado a The Real Housewives of New York. Ela também pede sua ajuda na escolha das canções da próxima tour.
Out: para mim, a primeira metade de seu catálogo é feito de álbuns repletos de canções bem pessoais e autobiográficas. A segunda metade parece ser mais voltada para narrativas e personagens. Night of Hunters parece bagunçar essa linha. Aonde estava sua cabeça enquanto o escrevia, e quanto de você está presente no enredo?
Tori Amos: nos conhecemos há tanto tempo, então temos um punhado de conversas. Você me pergunta coisas que outras pessoas não perguntariam, e eu lhe respondo aquilo que provavelmente não diria a outros. Invés disso, começaria conversas sobre sapatos ou vinho, justo porque as coisas são pessoais no álbum, de modo a algumas das canções serem íntimas demais. Às vezes, também, elas são inspiradas por outras pessoas e situações pelas quais elas estão passando. Acho que as coisas tem mudado tão rápido na vida de tanta gente, que senti a vontade de recuar um pouco, pensando ser a hora de investigar como um relacionamento se despedaçando não necessariamente está a caminho de morrer. Pode significar somente que ele está diante de uma encruzilhada. Passei a ver que muita gente vinha se traumatizando pelo que estava ocorrido no mundo, e por conta disso - seja pela perda do emprego ou por ver um familiar saindo dos trilhos ou por uma morte - pude entender que esses traumas vinham criando tensões nos relacionamentos; então, estamos diante de tempos difíceis. Não consigo me recordar de uma época tão dura como essa antes.
Tome apenas a última semana, com motins em Londres e os estoques de mercado…
Tudo está louco agora, e as vidas estão mudando de um dia para o outro. E o que aconteceu em Oslo? Estive em Oslo tantas vezes e jamais poderia pensar que tamanha carnificina aconteceria naquela cidade. Se você me pedisse uma lista de 100 cidades (onde isso poderia acontecer), Oslo não estaria nela. Está difícil prever onde a próxima tragédia vai acontecer, mas há outro lado para quando essas coisas ocorrem - é um lugar onde você olha para sua vida, e reflete sobre como você quer mudar e quais mudanças você quer empreender, se ainda está vivo. Se você tem outro dia, faria amanhã as coisas do mesmo jeito que fez hoje? Então eu decidi, quando Deustche Grammophon convidou-me a escrever um ciclo de canções do século XXI, o nó seria criar canções baseadas em temas clássicos. Olhei para a doutora em musicologia e pensei, "isso não é uma tarefa fácil". E ela disse, "sei que você tem trabalhado num musical, então você seria capaz de criar uma narrativa para este projeto". Respondi, "sim, acredito que eu possa, mas o problema está em estragar os mestres! Isso sim é desconcertaste". Então decidi trazer isso para um lugar familiar, um lugar que tenha mitologia, pois bons ciclos de canções têm neles um quê de sobrenatural neles, por isso funciona. Para mim, se não houvesse um subtexto poético o transpassando, e os personagens não adentrassem nele para nos levar a uma busca espiritual, então não acho que vá durar 50 ou 100 anos. Precisa transcender o tempo, de certa forma, também refletindo o momento em que nos encontramos.
E se trata de uma extensão natural do que você vem fazendo em sua carreira com mitologia. Como exemplo, temos o Boys for Pele.
De alguma maneira, trabalho com o mito desde o início. Isso me excita. É potente e está dentro de todos nós. As pessoas podem não entender quais os tipos de arquétipos estão se mostrando através delas por não terem se aberto a isso, mas temos diferentes combinações arquetípicas dentro de nós.
Todos os fóruns estão enlouquecendo porque, apesar de não terem ouvido o álbum ainda, leram sua explicação faixa a faixa, e surgiram muitas especulações sobre o álbum ser alimentado por sua vida pessoal - especialmente questões sobre como anda seu casamento. Você acredita que isso seja injusto?
Não posso controlar isso. Eu sei bem o que acontece. Tudo bem. Quando ouvirem, porém, eles terão condição de entender melhor o contexto do material. Porque o amor que esta mulher tem por este homem é muito profundo. Cada pessoa precisa decidir em sua mente se o casal permanecerá unido, e se esta crise tem a ver com ambos olharem para suas vidas, fazendo suas mudanças. Todos nós precisamos fazer isso se queremos que um relacionamento funcione. Você precisa trabalhar como uma pessoa completa. Então, se você se deixa abater ou se torna sem forças por uma razão qualquer, ou se você fica bastante afetado pelos traumas vindos do mundo, a ponto de não ser funcional em seu relacionamento, então as coisas começarão a estilhaçar. Mas isso não quer dizer que você não ame a outra pessoa.
É bom eu não acessar a internet. Se fizesse, não saberia como agir. Não saberia! Isso exige muita disciplina, mas eu sei que é um pacto que fiz no sentido de ser uma boa mãe, uma boa amiga para mim mesma e uma boa esposa. Preciso resistir a estudar esse mundo cibernético. Porque se assim o fizesse, não ficaria pronta para a tour. Sei de outros artistas que se apegam a isso, e não quero citar nomes porque seria injusto; mas de fato conheço pessoas que realmente estudam isso. E esse conhecimento afeta suas decisões, e não sei se isso é bom ou ruim, pois me pergunto, "você é um artista completamente em contato com seus instintos e ouvindo suas inspirações, ou você está indo pela opinião pública?". E você pode retrucar, "sim, mas talvez a opinião pública tenha algo a dizer". Eu consigo compreender facilmente a opinião pública em tour. Vejo e encontro pessoas o bastante durante os shows para criar um think tank. Tenho gente. Antes de qualquer trabalho ser lançado, há pessoas que o ouviram, e vou fazendo meus ajustes e correções dentro do processo. E obviamente Mark (Hawley, marido de Amos e engenheiro de som) é parte desse think tank e estamos juntos há tanto tempo. Somos casados há 13 anos e estamos trabalhando juntos desde que ele operou o som na tour do Under the Pink. Sim, ainda estamos juntos. Ele disse, "o público terá todo o tipo de perguntas por este ser um álbum muito emocional", e acho que nós sentimos a crueza do disco. mas Tash (filha de Amos de 10 anos, e que está também em Night of Hunters) não pensou dessa maneira. Quando ela nos vê, vê somente sua mãe e seu pai sendo o que são - em sua mente, ela não nos percebe como as pessoas nos fóruns. Ela vê que sua mãe e seu pai continuam juntos e que estão se beijando inapropriadamente na cozinha. É como se ela dissesse, "Arranjem um quarto!"
O que você faz quando não está sendo "Tori Amos, a musicista"? Você participa dos encontros de pais na escola de Tash? Assiste a The Real Housewives of New Jersey?
Eu de fato sentei com Tash na páscoa e assisti a The Real Housewives of New York do começo. Ela disse, "Mamãe, você vai se viciar!". Sentei comendo pipoca vendo os episódios - e não pude acreditar nisso - desde de manhã, cedinho, até tarde da noite. Minha irmã estava em voo, então estávamos esperando ela chegar, e como o tempo lá fora não estava dos melhores, nós vimos toda a temporada! Foi louco! Mas não pude assistir, novamente. Eu disse, "não posso fazer isso, Tash - nunca mais trabalharei!" Tenho um musical pra terminar. Mas eu trabalho bastante, não vou mentir para você. Não vou aos encontros - Mark lida com tudo da escola. Ela está numa instituição britânica, então ele sabe como organizar todas essas coisas inglesas - o que é bom.
E sua relação com Kate Borkowski? Há rumores de que você é a mentora dela, assim como outros rumores dão conta de que você nunca ouviu falar dela.
Hmmmmm. Ela é uma escritora?
Ela é uma musicista que gravou parte do seu novo álbum com Marcel van Limbeek (engenheiro de miragem de Tori) - parte dele no piano do Martian Recording Studio em Cornwall, que sei ser alugável pelo público e você não ter nada a ver com isso. Mas ela escreveu uma canção sobre você, e sobre o interesse dela em você, e a forma como ela imita seus maneirismo nas entrevistas é obsessivo, sendo leve com ela.
Não a conheço. Sei somente que Marcel trabalhou com ela.
Mas você não a está orientando?
Não! Ficaria chocada se ela tivesse tocado em algum dos pianos em Cornwall. Espere um segundo, deixe eu perguntar Mark sobre isso (Amos sai do fone e retorna após uns instantes). Aparentemente, ela tocou em um dos Bösendorfers em Cornwall, mas isso é novo para mim. A equipe tem muitos projetos que realizam quando não estou por perto. Esse disco foi algo que Marcel fez enquanto viajávamos por aí.
Seu pai está lançando música, também.
É o que parece! (Risos) Sei sobre a canção de Ed Amos… um… um…
"Hello Mr Dollar!"
Sim! Ele sempre teve um ponto de vista. É um pregador bastante motivado. Sinto isso como uma extensão de sua pregação.
Parece ser isso mesmo.
Eu disse, "teria cuidado em usar a palavra 'músico', pai, por haverem pessoas com 83 anos que tocam seus instrumentos já há 80 anos. Mas chamar a si mesmo de poeta? Isso é justo e respeitoso."
Fale-me sobre a tour que está chegando.
Não apresentarei Night of Hunters como um ciclo de canções completo toda noite. Não estou trazendo nem Tash, nem Kelsey (Dobyns, que também canta na faixa-título do álbum) e entendo que pessoas vindo mais de uma vez ao show se cansarão dele rapidamente. Além disso, você não é capaz de responder ao que está acontecendo no mundo se não dispor de todas as canções na paleta. Algumas canções serão somente no piano - se não forem orquestradas, isso não significa que não serão tocadas - a menos que seja "Dátura", naturalmente (risos).
Qual o problema com ela? Você nunca a tocará?
Não sei (um pouco reticente). Não sei como conseguiria apresentá-la! Poderei algum dia - preciso apresentá-la um dia, mas essa não é a tour para isso. Teria ainda de ter todas as flores comigo. Mas, sim, estamos buscando por canções de todos os álbuns para serem arranjadas pensando num quarteto. Temos nossa A List - mas gostaria mesmo de pedir a que os leitores da Out nos digam quais eles querem ouvir, mandando-as para mim. Fiz minha A List, mas não preparei ainda a B list e a C list.
Isso é incrível! Pediremos que deixem as sugestões deles na seção de comentários. As pessoas já estão se pronunciando sobre o que querem ouvir.
Bem, o que você quer ouvir?
"Father Lucifer" - voce mudou o arranjo dessa canção tantas vezes, amaria ouvir o que faria com essa agora.
Uma ótima ideia, Mais alguma?
"Flying Dutchman"
Esta seria bem desafiadora. Mas sim, preciso considerá-la. Nós já temos nossa A list. Quando eu digo "A", não significa que são minhas favoritas, significa tempos diferentes - é um grupo de canções do catálogo que acredito funcionarem com aquelas do novo disco. Por exemplo, uma canção dele que não estará pronta para ser tocada quando começarmos a tour é "Battle of Trees". Ela será uma das mais difíceis de se fazer - como Dátura - mas sem as flores (risos). Tem de ser arranjada para um quarteto, sendo que originalmente foi arranjada para um octeto.
Você gostaria de revelar algumas canções que fazem parte da A list, para atiçar o gosto dos fãs?
Direi a voce algumas que podem fazer a B list: Ribbons undone, Pandora('s Aquarium) Siren e, possivelmente, God. Elas podem fazer a B list. A razão para não estarem na A list é porque as canções desta são todas "assentadas", no sentido de que já foram treinadas com a Metropole (Orchestra) ou tenham cordas em sua versão original, pela nossa necessidade de termos um repertório completo até setembro, para um show de uma hora e meia ou mais. E nós só temos 5 dias de ensaio. Então as músicas que estão na A list não são necessariamente as canções que, de primeira, gostaria de apresentar. Há umas poucas, sem mencionar seus nomes, que nunca tiveram um arranjo, e eu disse que precisaríamos organizá-las logo por eu precisar delas, para contar minhas história. E a cada noite é preciso que a narrativa seja um pouco diferente, no entanto mantendo a ideia de um despedaçar ocorrendo, para depois extrairmos algo dele. E dependendo do que acontece no mundo, não sabemos qual o fragmentos que precisaremos recuperar. Pode ser compaixão, inteligência, pode ser fúria. É isso que essa mulher faz em Night of Hunters - ela está recuperando fragmentos de sua alma. É fácil pôr a culpa em outras pessoas de sua vida, independente de serem amigos ou pessoas com quem você trabalha. mas sejamos sinceros - muitas vezes você culpa a pessoa por quem está apaixonado ou apaixonada. Especialmente se você está apaixonado por muito, muito tempo. Se fôssemos tão respeitosos com nossos companheiros como somos com completos estranhos em Benihana (risos) - todo mundo é tão respeitoso em fucking Benihana, e então você se pega pensando, "O que eu estou dizendo para meu amor quando entramos no carro?". É sobre estarmos ciente de como você trata as pessoas que você diz amar. Nós esquecemos disso.
XXX
Caso vocês queiram sugerir canções para a Night of Hunters Tour, é só postar na forma de comentário na página da própria Out.
Fonte: Undented
Catching up with Tori Amos (Por NOAH MICHELSON)
A cantora e compositora conversa sobre seu novo álbum, o porquê de se manter fora da internet, como sua filha de 10 anos a apresentou a The real housewives of New York, e pede sua ajuda para escolher as canções da próxima tour.
QUINTA, 11 DE AGOSTO DE 2011
Tori Amos tem sido chamada de muitas coisas diferentes ao longo dos últimos 20 anos - prodígio do piano, rainha dos malucos, sobrevivente, mãe, líder de um culto - mas não existe uma palavra a qual ela sempre manteve afastada de sua imagem: previsível. Não existe um gênero sequer no qual ela não tenha pisado - de música eletrônica, passando por big bands até o rap - e para Night of Hunters, seus 12º álbum, e o primeiro com o selo de música clássica Deustche Grammophon, a cantora e compositora escreveu um ciclo de canções do século 21, inspirado por peças clássicas que permeiam os últimos 400 anos, recrutando uma orquestra de câmara - e sua filha de 10 anos, Tash, para a gravação.
Amos recentemente nos ligou de sua casa na Flórida para falar sobre seu novo álbum, porque ela não acessa internet, e sua filha a apresentado a The Real Housewives of New York. Ela também pede sua ajuda na escolha das canções da próxima tour.
Out: para mim, a primeira metade de seu catálogo é feito de álbuns repletos de canções bem pessoais e autobiográficas. A segunda metade parece ser mais voltada para narrativas e personagens. Night of Hunters parece bagunçar essa linha. Aonde estava sua cabeça enquanto o escrevia, e quanto de você está presente no enredo?
Tori Amos: nos conhecemos há tanto tempo, então temos um punhado de conversas. Você me pergunta coisas que outras pessoas não perguntariam, e eu lhe respondo aquilo que provavelmente não diria a outros. Invés disso, começaria conversas sobre sapatos ou vinho, justo porque as coisas são pessoais no álbum, de modo a algumas das canções serem íntimas demais. Às vezes, também, elas são inspiradas por outras pessoas e situações pelas quais elas estão passando. Acho que as coisas tem mudado tão rápido na vida de tanta gente, que senti a vontade de recuar um pouco, pensando ser a hora de investigar como um relacionamento se despedaçando não necessariamente está a caminho de morrer. Pode significar somente que ele está diante de uma encruzilhada. Passei a ver que muita gente vinha se traumatizando pelo que estava ocorrido no mundo, e por conta disso - seja pela perda do emprego ou por ver um familiar saindo dos trilhos ou por uma morte - pude entender que esses traumas vinham criando tensões nos relacionamentos; então, estamos diante de tempos difíceis. Não consigo me recordar de uma época tão dura como essa antes.
Tome apenas a última semana, com motins em Londres e os estoques de mercado…
Tudo está louco agora, e as vidas estão mudando de um dia para o outro. E o que aconteceu em Oslo? Estive em Oslo tantas vezes e jamais poderia pensar que tamanha carnificina aconteceria naquela cidade. Se você me pedisse uma lista de 100 cidades (onde isso poderia acontecer), Oslo não estaria nela. Está difícil prever onde a próxima tragédia vai acontecer, mas há outro lado para quando essas coisas ocorrem - é um lugar onde você olha para sua vida, e reflete sobre como você quer mudar e quais mudanças você quer empreender, se ainda está vivo. Se você tem outro dia, faria amanhã as coisas do mesmo jeito que fez hoje? Então eu decidi, quando Deustche Grammophon convidou-me a escrever um ciclo de canções do século XXI, o nó seria criar canções baseadas em temas clássicos. Olhei para a doutora em musicologia e pensei, "isso não é uma tarefa fácil". E ela disse, "sei que você tem trabalhado num musical, então você seria capaz de criar uma narrativa para este projeto". Respondi, "sim, acredito que eu possa, mas o problema está em estragar os mestres! Isso sim é desconcertaste". Então decidi trazer isso para um lugar familiar, um lugar que tenha mitologia, pois bons ciclos de canções têm neles um quê de sobrenatural neles, por isso funciona. Para mim, se não houvesse um subtexto poético o transpassando, e os personagens não adentrassem nele para nos levar a uma busca espiritual, então não acho que vá durar 50 ou 100 anos. Precisa transcender o tempo, de certa forma, também refletindo o momento em que nos encontramos.
E se trata de uma extensão natural do que você vem fazendo em sua carreira com mitologia. Como exemplo, temos o Boys for Pele.
De alguma maneira, trabalho com o mito desde o início. Isso me excita. É potente e está dentro de todos nós. As pessoas podem não entender quais os tipos de arquétipos estão se mostrando através delas por não terem se aberto a isso, mas temos diferentes combinações arquetípicas dentro de nós.
Todos os fóruns estão enlouquecendo porque, apesar de não terem ouvido o álbum ainda, leram sua explicação faixa a faixa, e surgiram muitas especulações sobre o álbum ser alimentado por sua vida pessoal - especialmente questões sobre como anda seu casamento. Você acredita que isso seja injusto?
Não posso controlar isso. Eu sei bem o que acontece. Tudo bem. Quando ouvirem, porém, eles terão condição de entender melhor o contexto do material. Porque o amor que esta mulher tem por este homem é muito profundo. Cada pessoa precisa decidir em sua mente se o casal permanecerá unido, e se esta crise tem a ver com ambos olharem para suas vidas, fazendo suas mudanças. Todos nós precisamos fazer isso se queremos que um relacionamento funcione. Você precisa trabalhar como uma pessoa completa. Então, se você se deixa abater ou se torna sem forças por uma razão qualquer, ou se você fica bastante afetado pelos traumas vindos do mundo, a ponto de não ser funcional em seu relacionamento, então as coisas começarão a estilhaçar. Mas isso não quer dizer que você não ame a outra pessoa.
É bom eu não acessar a internet. Se fizesse, não saberia como agir. Não saberia! Isso exige muita disciplina, mas eu sei que é um pacto que fiz no sentido de ser uma boa mãe, uma boa amiga para mim mesma e uma boa esposa. Preciso resistir a estudar esse mundo cibernético. Porque se assim o fizesse, não ficaria pronta para a tour. Sei de outros artistas que se apegam a isso, e não quero citar nomes porque seria injusto; mas de fato conheço pessoas que realmente estudam isso. E esse conhecimento afeta suas decisões, e não sei se isso é bom ou ruim, pois me pergunto, "você é um artista completamente em contato com seus instintos e ouvindo suas inspirações, ou você está indo pela opinião pública?". E você pode retrucar, "sim, mas talvez a opinião pública tenha algo a dizer". Eu consigo compreender facilmente a opinião pública em tour. Vejo e encontro pessoas o bastante durante os shows para criar um think tank. Tenho gente. Antes de qualquer trabalho ser lançado, há pessoas que o ouviram, e vou fazendo meus ajustes e correções dentro do processo. E obviamente Mark (Hawley, marido de Amos e engenheiro de som) é parte desse think tank e estamos juntos há tanto tempo. Somos casados há 13 anos e estamos trabalhando juntos desde que ele operou o som na tour do Under the Pink. Sim, ainda estamos juntos. Ele disse, "o público terá todo o tipo de perguntas por este ser um álbum muito emocional", e acho que nós sentimos a crueza do disco. mas Tash (filha de Amos de 10 anos, e que está também em Night of Hunters) não pensou dessa maneira. Quando ela nos vê, vê somente sua mãe e seu pai sendo o que são - em sua mente, ela não nos percebe como as pessoas nos fóruns. Ela vê que sua mãe e seu pai continuam juntos e que estão se beijando inapropriadamente na cozinha. É como se ela dissesse, "Arranjem um quarto!"
O que você faz quando não está sendo "Tori Amos, a musicista"? Você participa dos encontros de pais na escola de Tash? Assiste a The Real Housewives of New Jersey?
Eu de fato sentei com Tash na páscoa e assisti a The Real Housewives of New York do começo. Ela disse, "Mamãe, você vai se viciar!". Sentei comendo pipoca vendo os episódios - e não pude acreditar nisso - desde de manhã, cedinho, até tarde da noite. Minha irmã estava em voo, então estávamos esperando ela chegar, e como o tempo lá fora não estava dos melhores, nós vimos toda a temporada! Foi louco! Mas não pude assistir, novamente. Eu disse, "não posso fazer isso, Tash - nunca mais trabalharei!" Tenho um musical pra terminar. Mas eu trabalho bastante, não vou mentir para você. Não vou aos encontros - Mark lida com tudo da escola. Ela está numa instituição britânica, então ele sabe como organizar todas essas coisas inglesas - o que é bom.
E sua relação com Kate Borkowski? Há rumores de que você é a mentora dela, assim como outros rumores dão conta de que você nunca ouviu falar dela.
Hmmmmm. Ela é uma escritora?
Ela é uma musicista que gravou parte do seu novo álbum com Marcel van Limbeek (engenheiro de miragem de Tori) - parte dele no piano do Martian Recording Studio em Cornwall, que sei ser alugável pelo público e você não ter nada a ver com isso. Mas ela escreveu uma canção sobre você, e sobre o interesse dela em você, e a forma como ela imita seus maneirismo nas entrevistas é obsessivo, sendo leve com ela.
Não a conheço. Sei somente que Marcel trabalhou com ela.
Mas você não a está orientando?
Não! Ficaria chocada se ela tivesse tocado em algum dos pianos em Cornwall. Espere um segundo, deixe eu perguntar Mark sobre isso (Amos sai do fone e retorna após uns instantes). Aparentemente, ela tocou em um dos Bösendorfers em Cornwall, mas isso é novo para mim. A equipe tem muitos projetos que realizam quando não estou por perto. Esse disco foi algo que Marcel fez enquanto viajávamos por aí.
Seu pai está lançando música, também.
É o que parece! (Risos) Sei sobre a canção de Ed Amos… um… um…
"Hello Mr Dollar!"
Sim! Ele sempre teve um ponto de vista. É um pregador bastante motivado. Sinto isso como uma extensão de sua pregação.
Parece ser isso mesmo.
Eu disse, "teria cuidado em usar a palavra 'músico', pai, por haverem pessoas com 83 anos que tocam seus instrumentos já há 80 anos. Mas chamar a si mesmo de poeta? Isso é justo e respeitoso."
Fale-me sobre a tour que está chegando.
Não apresentarei Night of Hunters como um ciclo de canções completo toda noite. Não estou trazendo nem Tash, nem Kelsey (Dobyns, que também canta na faixa-título do álbum) e entendo que pessoas vindo mais de uma vez ao show se cansarão dele rapidamente. Além disso, você não é capaz de responder ao que está acontecendo no mundo se não dispor de todas as canções na paleta. Algumas canções serão somente no piano - se não forem orquestradas, isso não significa que não serão tocadas - a menos que seja "Dátura", naturalmente (risos).
Qual o problema com ela? Você nunca a tocará?
Não sei (um pouco reticente). Não sei como conseguiria apresentá-la! Poderei algum dia - preciso apresentá-la um dia, mas essa não é a tour para isso. Teria ainda de ter todas as flores comigo. Mas, sim, estamos buscando por canções de todos os álbuns para serem arranjadas pensando num quarteto. Temos nossa A List - mas gostaria mesmo de pedir a que os leitores da Out nos digam quais eles querem ouvir, mandando-as para mim. Fiz minha A List, mas não preparei ainda a B list e a C list.
Isso é incrível! Pediremos que deixem as sugestões deles na seção de comentários. As pessoas já estão se pronunciando sobre o que querem ouvir.
Bem, o que você quer ouvir?
"Father Lucifer" - voce mudou o arranjo dessa canção tantas vezes, amaria ouvir o que faria com essa agora.
Uma ótima ideia, Mais alguma?
"Flying Dutchman"
Esta seria bem desafiadora. Mas sim, preciso considerá-la. Nós já temos nossa A list. Quando eu digo "A", não significa que são minhas favoritas, significa tempos diferentes - é um grupo de canções do catálogo que acredito funcionarem com aquelas do novo disco. Por exemplo, uma canção dele que não estará pronta para ser tocada quando começarmos a tour é "Battle of Trees". Ela será uma das mais difíceis de se fazer - como Dátura - mas sem as flores (risos). Tem de ser arranjada para um quarteto, sendo que originalmente foi arranjada para um octeto.
Você gostaria de revelar algumas canções que fazem parte da A list, para atiçar o gosto dos fãs?
Direi a voce algumas que podem fazer a B list: Ribbons undone, Pandora('s Aquarium) Siren e, possivelmente, God. Elas podem fazer a B list. A razão para não estarem na A list é porque as canções desta são todas "assentadas", no sentido de que já foram treinadas com a Metropole (Orchestra) ou tenham cordas em sua versão original, pela nossa necessidade de termos um repertório completo até setembro, para um show de uma hora e meia ou mais. E nós só temos 5 dias de ensaio. Então as músicas que estão na A list não são necessariamente as canções que, de primeira, gostaria de apresentar. Há umas poucas, sem mencionar seus nomes, que nunca tiveram um arranjo, e eu disse que precisaríamos organizá-las logo por eu precisar delas, para contar minhas história. E a cada noite é preciso que a narrativa seja um pouco diferente, no entanto mantendo a ideia de um despedaçar ocorrendo, para depois extrairmos algo dele. E dependendo do que acontece no mundo, não sabemos qual o fragmentos que precisaremos recuperar. Pode ser compaixão, inteligência, pode ser fúria. É isso que essa mulher faz em Night of Hunters - ela está recuperando fragmentos de sua alma. É fácil pôr a culpa em outras pessoas de sua vida, independente de serem amigos ou pessoas com quem você trabalha. mas sejamos sinceros - muitas vezes você culpa a pessoa por quem está apaixonado ou apaixonada. Especialmente se você está apaixonado por muito, muito tempo. Se fôssemos tão respeitosos com nossos companheiros como somos com completos estranhos em Benihana (risos) - todo mundo é tão respeitoso em fucking Benihana, e então você se pega pensando, "O que eu estou dizendo para meu amor quando entramos no carro?". É sobre estarmos ciente de como você trata as pessoas que você diz amar. Nós esquecemos disso.
XXX
Caso vocês queiram sugerir canções para a Night of Hunters Tour, é só postar na forma de comentário na página da própria Out.
Fonte: Undented
sábado, 13 de agosto de 2011
Night of Hunters será lançado no Brasil!
Há algum tempo enviei um email a Deutsche Grammophon perguntando sobre o lançamento do Night of Hunters no Brasil e eles confirmaram!
Geralmente, o catálogo da gravadora é disponibilizado para venda em nosso país (pela Livraria Cultura, por exemplo) e com Tori não seria diferente.
Aguardem para mais informações.
Geralmente, o catálogo da gravadora é disponibilizado para venda em nosso país (pela Livraria Cultura, por exemplo) e com Tori não seria diferente.
Aguardem para mais informações.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Notinhas
1- O Amazon.com disponibilizou hoje para a pré-venda uma versão em Vinil do Night of Hunters! Interessados, o link segue logo abaixo:
Night of Hunters (Vinil)
E para quem pensa em adquirir os álbuns em formato CD ou CD/DVD, clicando aqui você tem acesso a um post anterior com todos os links úteis.
2 - Saiu uma entrevista completa de Tori para a Out Magazine, e quem quiser lê-la, clique sobre o nome da revista.
Thanks: to ToriAmosJP, one of the sweetest friends we have in tori world, for these two nice news!
Night of Hunters (Vinil)
E para quem pensa em adquirir os álbuns em formato CD ou CD/DVD, clicando aqui você tem acesso a um post anterior com todos os links úteis.
2 - Saiu uma entrevista completa de Tori para a Out Magazine, e quem quiser lê-la, clique sobre o nome da revista.
Thanks: to ToriAmosJP, one of the sweetest friends we have in tori world, for these two nice news!
Possível Inspiração para a canção Seven Sisters
Toriphiles! Vasculhando o fórum Feel The Word (link na fonte), encontrei uma possível fonte de inspiração para a temática da música Seven Sisters, muito bem explicada pelo usuário Six58. Nela, faz-se referência às Plêiades, figuras mitológicas gregas conhecidas também como "As Sete Filhas". A tradução mais a versão original seguem logo abaixo!
Notou-se por um crítico que Seven Sisters é uma faixa instrumental na qual só existe outro artista além de Tori trabalhando nela, que é Andreas Ottensamer, um clarinetista austríaco, a propósito.
Ao que parece, essa faixa é baseada em mitologia grega, particularmente as sete Filhas de Atlas e Plêione. Também conhecidas como Plêiades (“revoada de pombos”, “estrela das estrelas”), o nome é usado também para designar um aglomerado de estrelas da Constelação de Touro. Li que só seis estrelas podem ser vistas a olho nu, portanto a história da Plêiade perdida também nos diz que ela se escondeu.
Seus nomes são:
Alcyone (Halcyone) – Repele tempestades do mal, Rainha
Asterope (Sterope) – do sol, cintilando, céus estrelando, obstinada
Celæno – moreno
Electra (Eleckra) – fluir, brilhar
Maia – mãe, avó
Merope – comedor de abelhas, eloquente
Taygete (Taygeta) – de pescoço longo
“Um dia, o grande caçador Orion viu as Plêiades... E as desejou. Ele as perseguiu por sete anos, até Zeus responder às preces dela por libertação e as transformou em pássaros (pombos), colocando-as entre as estrelas. Tempos depois, Orion foi assassinado, e foi colocado no céu detrás das Plêiades, imortalizando a perseguição”.
---
Original, in english
It's been noted by one reviewer that SS is an instrumental track which fits into the track listing notes only showing one other artist besides Tori working on it. which is Andreas Ottensamer, an Austrian Clarinetist by the way.
It looks like the "Seven Sisters" [song] is based on greek mythology (and no i didn't read that track by track thingy yet) - particularly the seven Daughters of Atlas and Pleione. They are also known as the Pleiades / 'flock of doves' 'star of stars', an open star cluster in the constellation of Taurus. i have read only six stars can be seen to the naked eye apparently (but not sure on this) thus a story of the Lost Pleiad/Sister is also about - she hid herself.
Their names are:
Alcyone (Halcyone) – wards off evil storms, Queen
Asterope (Sterope) – of the sun, twinkling, starry skies, stubborn
Celæno – swarthy
Electra (Eleckra) – to flow, shining, bright
Maia – mother, grandmother
Merope – bee-eater, eloquent
Taygete (Taygeta) – long necked
One day the great hunter Orion saw the Pleiads ... and fancied them. He pursued them for seven years, until Zeus answered their prayers for delivery and transformed them into birds (doves or pidgeons), placing them among the stars. Later on, when Orion was killed... he was placed in the heavens behind the Pleiades, immortalizing the chase.
Um fato bem interessante é a correlação desse conto mitológico com a ideia de caça. Caso não lembrem, a personagem tori invocava as Sete Irmãs como o objetivo de ajudá-la na defesa contra os caçadores das forças mais obscuras. Elas próprias seriam experientes com fugas, já que, como vocês leram, estão imortalizadas no céu como estrelas "perseguidas" por Orion... Bonito, não?
Fonte: Feel The Word Forum
"Classicaly Tori" - artigo do site marcandrew.ca
Saiu há poucos dias um artigo no site marcandrew.ca (para lê-lo na página de origem, clique aqui), no qual se fala um pouco mais do Night of Hunters, apresentando também trechos de uma entrevista que parecem ter sido retirados da Era Abnormally... (2009). O mais interessante mesmo são alguns detalhes de como a carreira dela estava no interstício entre o Y Kant Tori Read e o Little Earthquakes; segue logo abaixo.
Classicaly Tori
Tori Amos is back to her old ways and is ready to offer up her 12th studio album, Night of Hunters. The new album is a return to this prodigious pianist’s classical roots.
“It’s a 21st century song cycle inspired by classical music themes spanning over 400 years,” Tori stated on her official website.
How times have changed. Tori didn’t always feel confident about producing an album based on the piano and its classical origins. And she certainly didn’t always receive the needed support from her record label.
“I remember when there was a time that the industry was so negative, particularly towards women and the piano,” Tori says in our one-on-one interview.
“Elton and Billy, just to name a few, were able to permeate that kind of closed door, yet female piano players had a really tough time.”
A time so tough, that Tori nearly threw in the towel and called it quits after her band, Y Kant Tori Read, failed miserably at attaining any commercial success.
“After that experience in 1988 I said, ‘I’m leaving. Get me off the label,’” Tori recounts.
“The president of Atlantic Records, Doug Morris, said, ‘You’re not leaving, you’re not. You’re staying and if you’re going to write a piano record, then you better write the best piano record ever.’ I looked at him and answered, ‘Alright then, let’s see about that. If you stand behind it, I will be the best that I can be.’” That record came to be the internationally acclaimed, groundbreaking Little Earthquakes.
Nineteen years later Night of Hunters revisits Tori’s musical upbringing and conjures her initial inspiration: ruptured relationships and personal struggle with sexuality.
“The protagonist is a woman who finds herself in the dying embers of a relationship. She goes through an initiation of sorts that leads her to reinvent herself allowing the listener to follow her on a journey to explore complex musical and emotional subject matter. One of the main themes explored on this album is the hunter and the hunted and how both exist within us,” the singer posted online.
According to Tori, the source of these inner conflicts with sexuality hasn’t changed, that being organized religion.
“Once religion stepped in, those in authority have shamed and planted seeds, particularly with women, and divided sexuality from spirituality,” Tori explains.
“To me, the greatest sin is, and has been for hundreds of years, the dividing and conquering of the woman’s psyche. Challenging this has sort of become my life’s work.”
Since her solo debut in 1992, Tori’s been testing God, patriarchy and ex boyfriends. Night of Hunters is no exception and in September she brings it all around again with the album release and an international tour.
“Traveling the world, I see that this is something that comes up all the time, wherever women are from. They can be from France or they can be from LA,” Tori continues. “You know, the French may have better style, but it doesn’t mean they don’t have the same problems. And their problem is when they walk into a sexual encounter, they have to enter some top shelf porno picture of themselves in order to have it hot.”
“Not having erotic spirituality,” Tori adds. “This would have to be the greatest sin of all.”
Not checking out this legend’s forthcoming album, well, you might burn in hell for that too.
Night of Hunters is scheduled to be released on the world renowned classical music label, Deutsche Grammophon, in September.
Fonte: Feel The Word Forum
Classicaly Tori
Tori Amos is back to her old ways and is ready to offer up her 12th studio album, Night of Hunters. The new album is a return to this prodigious pianist’s classical roots.
“It’s a 21st century song cycle inspired by classical music themes spanning over 400 years,” Tori stated on her official website.
How times have changed. Tori didn’t always feel confident about producing an album based on the piano and its classical origins. And she certainly didn’t always receive the needed support from her record label.
“I remember when there was a time that the industry was so negative, particularly towards women and the piano,” Tori says in our one-on-one interview.
“Elton and Billy, just to name a few, were able to permeate that kind of closed door, yet female piano players had a really tough time.”
A time so tough, that Tori nearly threw in the towel and called it quits after her band, Y Kant Tori Read, failed miserably at attaining any commercial success.
“After that experience in 1988 I said, ‘I’m leaving. Get me off the label,’” Tori recounts.
“The president of Atlantic Records, Doug Morris, said, ‘You’re not leaving, you’re not. You’re staying and if you’re going to write a piano record, then you better write the best piano record ever.’ I looked at him and answered, ‘Alright then, let’s see about that. If you stand behind it, I will be the best that I can be.’” That record came to be the internationally acclaimed, groundbreaking Little Earthquakes.
Nineteen years later Night of Hunters revisits Tori’s musical upbringing and conjures her initial inspiration: ruptured relationships and personal struggle with sexuality.
“The protagonist is a woman who finds herself in the dying embers of a relationship. She goes through an initiation of sorts that leads her to reinvent herself allowing the listener to follow her on a journey to explore complex musical and emotional subject matter. One of the main themes explored on this album is the hunter and the hunted and how both exist within us,” the singer posted online.
According to Tori, the source of these inner conflicts with sexuality hasn’t changed, that being organized religion.
“Once religion stepped in, those in authority have shamed and planted seeds, particularly with women, and divided sexuality from spirituality,” Tori explains.
“To me, the greatest sin is, and has been for hundreds of years, the dividing and conquering of the woman’s psyche. Challenging this has sort of become my life’s work.”
Since her solo debut in 1992, Tori’s been testing God, patriarchy and ex boyfriends. Night of Hunters is no exception and in September she brings it all around again with the album release and an international tour.
“Traveling the world, I see that this is something that comes up all the time, wherever women are from. They can be from France or they can be from LA,” Tori continues. “You know, the French may have better style, but it doesn’t mean they don’t have the same problems. And their problem is when they walk into a sexual encounter, they have to enter some top shelf porno picture of themselves in order to have it hot.”
“Not having erotic spirituality,” Tori adds. “This would have to be the greatest sin of all.”
Not checking out this legend’s forthcoming album, well, you might burn in hell for that too.
Night of Hunters is scheduled to be released on the world renowned classical music label, Deutsche Grammophon, in September.
Fonte: Feel The Word Forum
Novos trechos de entrevista sobre o "Night of Hunters" / New quotes from the interview on "Night of Hunters"
Olá, Ears with feet!
Saíram no perfil do facebook do Toriphoria/Yessaid mais alguns trechos que devem ser da entrevista dada ao site Interviewpeople. Primeiro, as traduções, depois as originais.
Tenho de acreditar que em tempos obscuros o público anseie por criatividade Avant-Garde, e precise de algo que alimente a alma. A questão é, você precisa ser esforçado e não dormir. Hum... E eles precisam encontrar formas de espalhar a mensagem; às vezes, isso exige tenacidade e ajuda vinda das fadas.
Acho que Night of Hunters seja uma compilação de experiências vividas por mim e Mark ao longo desses 16 anos... Ainda estamos juntos, que assim seja! E trabalhamos juntos, tocamos juntos. Ainda tentamos ser pais juntos. E se torna difícil às vezes quando precisamos ser “Os Adultos”... Então esse ciclo de canções, de certa maneira, tem personagens, o homem e a mulher, os quais entendo muito bem. Não é exatamente um tete a tete de mim e meu marido, mas existe um pouco de nós aqui e acolá.
Tori vai ao encontro da Fire Muse, (sua) força-mãe espiritual... Ela a explica que invés de reagir a essas forças (negras) com vingança e destruição, é preciso encontrar amor no lugar do sangue em seu espinhão. E este é um processo de aprendizado sobre como usar sua própria força. Invés de usá-la de forma destrutiva, (a missão) é recriar as forças destrutivas. E esta é parte de sua jornada.
Há uma força negra se reunindo. E alguns caçam por poder, enquanto outros para invadir os sonhos das crianças... Anabelle surgiu com o objetivo de despertar outras forças... Veio para lembrar (a mulher) de sua própria força vital. Mas Anabelle precisa sair pela noite, mesmo havendo caçadores por aí. E estes são justo os que estão caçando os sonhos infantis...
---
Original, in english
"I have to believe that in dark times the public yearns for Avant-Garde creativity. And needs something that nourishes the soul. I do believe that. The question is, one must be diligent and not sleep. Uhm... and they have to find ways of getting the message out there. And sometimes that just takes tenacity and help from the fairies."
"I think Night of Hunters is a compilation of experiences that Mark & I have had for over 16 years... We're still together, knock on wood. And we work together & we play together. And we're trying to be parents together. And it's difficult sometimes when you have to be the grown-ups. ... So the song cycle in a way, I would say, I understand the man and woman very well in it. It's not exactly a play by play of me & Husband, but there is a bit of us in there here & there."
"Tori goes to see the fire muse, [her] spiritual mother force... The fire muse explains that instead of reacting to these [dark] forces with revenge and destruction... you must find love instead of their blood by your thorn. And this is a process of learning how to use her force. And instead of being destructive with it, [the mission] is to out-create destructive forces. And that's part of her journey."
"There's a dark force gathering. And some hunt for power, others to invade childrens' dreams... Anabelle has come to awaken other forces... to remind [the woman] of her own life force. But Anabelle has to go out into the night even though there are hunters out there. And those, they are hunting for childrens' dreams..."
Fonte: Perfil Toriphoria no facebook
Saíram no perfil do facebook do Toriphoria/Yessaid mais alguns trechos que devem ser da entrevista dada ao site Interviewpeople. Primeiro, as traduções, depois as originais.
Tenho de acreditar que em tempos obscuros o público anseie por criatividade Avant-Garde, e precise de algo que alimente a alma. A questão é, você precisa ser esforçado e não dormir. Hum... E eles precisam encontrar formas de espalhar a mensagem; às vezes, isso exige tenacidade e ajuda vinda das fadas.
Acho que Night of Hunters seja uma compilação de experiências vividas por mim e Mark ao longo desses 16 anos... Ainda estamos juntos, que assim seja! E trabalhamos juntos, tocamos juntos. Ainda tentamos ser pais juntos. E se torna difícil às vezes quando precisamos ser “Os Adultos”... Então esse ciclo de canções, de certa maneira, tem personagens, o homem e a mulher, os quais entendo muito bem. Não é exatamente um tete a tete de mim e meu marido, mas existe um pouco de nós aqui e acolá.
Tori vai ao encontro da Fire Muse, (sua) força-mãe espiritual... Ela a explica que invés de reagir a essas forças (negras) com vingança e destruição, é preciso encontrar amor no lugar do sangue em seu espinhão. E este é um processo de aprendizado sobre como usar sua própria força. Invés de usá-la de forma destrutiva, (a missão) é recriar as forças destrutivas. E esta é parte de sua jornada.
Há uma força negra se reunindo. E alguns caçam por poder, enquanto outros para invadir os sonhos das crianças... Anabelle surgiu com o objetivo de despertar outras forças... Veio para lembrar (a mulher) de sua própria força vital. Mas Anabelle precisa sair pela noite, mesmo havendo caçadores por aí. E estes são justo os que estão caçando os sonhos infantis...
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Original, in english
"I have to believe that in dark times the public yearns for Avant-Garde creativity. And needs something that nourishes the soul. I do believe that. The question is, one must be diligent and not sleep. Uhm... and they have to find ways of getting the message out there. And sometimes that just takes tenacity and help from the fairies."
"I think Night of Hunters is a compilation of experiences that Mark & I have had for over 16 years... We're still together, knock on wood. And we work together & we play together. And we're trying to be parents together. And it's difficult sometimes when you have to be the grown-ups. ... So the song cycle in a way, I would say, I understand the man and woman very well in it. It's not exactly a play by play of me & Husband, but there is a bit of us in there here & there."
"Tori goes to see the fire muse, [her] spiritual mother force... The fire muse explains that instead of reacting to these [dark] forces with revenge and destruction... you must find love instead of their blood by your thorn. And this is a process of learning how to use her force. And instead of being destructive with it, [the mission] is to out-create destructive forces. And that's part of her journey."
"There's a dark force gathering. And some hunt for power, others to invade childrens' dreams... Anabelle has come to awaken other forces... to remind [the woman] of her own life force. But Anabelle has to go out into the night even though there are hunters out there. And those, they are hunting for childrens' dreams..."
Fonte: Perfil Toriphoria no facebook
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Quarteto confirma participação na Night of Hunters Tour!
"I talk like a fairy on crack" - Nova entrevista com Tori!
Toriphiles!
Dessa vez, surgiu no Unforumzed um trecho da primeira entrevista concedida por Tori na Era "Night of Hunters". Ela encontra-se no site The Interviewpeople, e logo abaixo, você lê a descrição da artista feita pela página, mais um trecho no qual Ms. Amos discursa sobre como Tash se inseriu no projeto.
(The original version, in english, is right below the translation)
Dona de uma beleza estonteante aos 48 anos, Tori Amos fala sobre como se sente em alcançar os 50, a morte de Amy Winehouse, sua visão da indústria da música, a paixão pela lomografia, e seu novo álbum, "Night of Hunters", o qual é tanto sua primeira incursão na música clássica, como seu debut no lendário selo Deutsche Grammophon.
Tori: Bem, como você sabe, minha filha de 10 anos, Natashya, atua como Anabelle. E ela me disse, enquanto falávamos sobre fazer este projeto: "olha, às vezes adultos não ouvem direito seus filhos. E eu acho que Anabelle tem de ter algo a dizer para a mulher". E isso surgiu por causa de algumas amigas de Tash, que estão lidando com divórcio com somente 10 anos. É um momento muito difícil, por não compreenderem o porquê de sua mamãe e papai não poderem ter resolvido tudo uns dois anos antes. Se tivessem prestado atenção mais cedo, voltando para o momento quando, em minha palavras, as feridas não fossem tão grandes a ponto de não poderem mais ser fechadas... Eu e Tash pensamos: "não seria legal se Anabelle pudesse afetar essa mulher a tempo?" A tempo de curá-la.
Original text, in english
Still a stunning beauty at the age of 48, Tori Amos talks about hitting the big 50, the death of Amy Winehouse, her view on the music industry, her passion for lomography, and her new album "Night Of Hunters", which is her first venture into classic musical plus her debut for legendary label Deutsche Grammophon
Tori: Well, I think, you know, Natashya plays Anabelle, my daughter, she’s 10. And she said to me, when I talked to her about doing this project, she said: “You know, sometimes grown-ups don’t listen very well to children. And I think that Anabelle needs to have something to say to the woman.” And this came out of quite a few of Tash’s friends had been dealing with divorce, in their life as 10 year olds. And were having a very difficult time, not understanding why couldn’t mom and dad figure this out two years before. If only they had earlier looked at things. If we could get them to go back and look at things. If we could only go back in time and take mom and dad back before the, you know, in my words, before the wounds were so great that they couldn’t mend. I think, Tash and I thought: “Wouldn’t be good if Anabelle could affect the woman in time.” In time for her to heal.
Agradecimentos: Bruno Cercal, pela eterna pesquisa.
Dessa vez, surgiu no Unforumzed um trecho da primeira entrevista concedida por Tori na Era "Night of Hunters". Ela encontra-se no site The Interviewpeople, e logo abaixo, você lê a descrição da artista feita pela página, mais um trecho no qual Ms. Amos discursa sobre como Tash se inseriu no projeto.
(The original version, in english, is right below the translation)
Dona de uma beleza estonteante aos 48 anos, Tori Amos fala sobre como se sente em alcançar os 50, a morte de Amy Winehouse, sua visão da indústria da música, a paixão pela lomografia, e seu novo álbum, "Night of Hunters", o qual é tanto sua primeira incursão na música clássica, como seu debut no lendário selo Deutsche Grammophon.
Tori: Bem, como você sabe, minha filha de 10 anos, Natashya, atua como Anabelle. E ela me disse, enquanto falávamos sobre fazer este projeto: "olha, às vezes adultos não ouvem direito seus filhos. E eu acho que Anabelle tem de ter algo a dizer para a mulher". E isso surgiu por causa de algumas amigas de Tash, que estão lidando com divórcio com somente 10 anos. É um momento muito difícil, por não compreenderem o porquê de sua mamãe e papai não poderem ter resolvido tudo uns dois anos antes. Se tivessem prestado atenção mais cedo, voltando para o momento quando, em minha palavras, as feridas não fossem tão grandes a ponto de não poderem mais ser fechadas... Eu e Tash pensamos: "não seria legal se Anabelle pudesse afetar essa mulher a tempo?" A tempo de curá-la.
Original text, in english
Still a stunning beauty at the age of 48, Tori Amos talks about hitting the big 50, the death of Amy Winehouse, her view on the music industry, her passion for lomography, and her new album "Night Of Hunters", which is her first venture into classic musical plus her debut for legendary label Deutsche Grammophon
Tori: Well, I think, you know, Natashya plays Anabelle, my daughter, she’s 10. And she said to me, when I talked to her about doing this project, she said: “You know, sometimes grown-ups don’t listen very well to children. And I think that Anabelle needs to have something to say to the woman.” And this came out of quite a few of Tash’s friends had been dealing with divorce, in their life as 10 year olds. And were having a very difficult time, not understanding why couldn’t mom and dad figure this out two years before. If only they had earlier looked at things. If we could get them to go back and look at things. If we could only go back in time and take mom and dad back before the, you know, in my words, before the wounds were so great that they couldn’t mend. I think, Tash and I thought: “Wouldn’t be good if Anabelle could affect the woman in time.” In time for her to heal.
Agradecimentos: Bruno Cercal, pela eterna pesquisa.
domingo, 7 de agosto de 2011
Letra de Cactus Practice, por Dollsbitches / Cactus Practice lyrics, by Dollsbitches
Toriphiles,
Agora saíram alguns trechos da suposta letra de Cactus Practice:
Tori: Talvez ele e eu…
Tash: Sejam como dois sóis que foram capturados
Tori: Talvez ele e eu sejamos como dois sóis que foram capturados
Tash: Eternamente ligados à busca das órbitas de ambos
Tori: Eternamente ligados à busca das órbitas de ambos, presos por crenças...
Tash: Que se tornaram still coins (?)
Tori: Por que a desarmonia? Vamos sincronizar novamente meu mundo… Com uma provocação harmônica, assim isso encaro
Tash: Gostaria de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Cacto
Tori: Você me dará de beber para o Ato do Cacto?
Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Você está dizendo que eu...
Tash: Reative, mas eu posso trabalhar na altura da minha face
Tori: Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade
Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade…
Chame isso tudo de "mentiras"
Tash: Por baixo dessas histórias…
Tori: De volta ao fogo
Tash: Abrace o que encontrar
Tori: Com uma provocação harmônica, assim isso encaro
Tash: É hora de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Tori: Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Tash: Gostaria de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Tori: Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Você me dará de beber para o Ato do Cacto?
Cacto…
Cacto
(English)
Cactus Pratice
Tori: Maybe he and I
Tash: Are like a pair of suns that are captured
Tori: Maybe he and I are like a pair of suns that are captured
Tash: Eternally linked into chasing eachother's spin
Tori: Eternally linked into chasing eachother's spin Bound by beliefs
Tash: That have become still coins (?)
Tori: Why the disharmony? Let's resynch my world With a harmonic defiance I face this
Tash: I'd like to induct you into the drink of the cactus practice
Cactus
Tori: Cactus
Tash: Practice
Tori: Will you induct me into a drink of the cactus practice
Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Are you saying I
Tash: Reactive but I can work with the tall face
Tori: Every couple has their version of what they call the truth
Every couple has their version of what they call the truth
Call all that lies
Tash: Beneath those stories
Tori: Back to my fire
Tash: Embrace what you find
Tori: With a harmonic defiance I face this
Tash: It's time to induct you into the drink of the cactus practice
Tori: Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Tash: I'd like to induct you into the drink of the cactus practice
Tori: Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Will you induct me into the drink of the cactus practice
Cactus
Cactus
Agradecimentos: Dollsbitches e Bruno Cercal, mais uma vez.
Agora saíram alguns trechos da suposta letra de Cactus Practice:
Tori: Talvez ele e eu…
Tash: Sejam como dois sóis que foram capturados
Tori: Talvez ele e eu sejamos como dois sóis que foram capturados
Tash: Eternamente ligados à busca das órbitas de ambos
Tori: Eternamente ligados à busca das órbitas de ambos, presos por crenças...
Tash: Que se tornaram still coins (?)
Tori: Por que a desarmonia? Vamos sincronizar novamente meu mundo… Com uma provocação harmônica, assim isso encaro
Tash: Gostaria de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Cacto
Tori: Você me dará de beber para o Ato do Cacto?
Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Você está dizendo que eu...
Tash: Reative, mas eu posso trabalhar na altura da minha face
Tori: Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade
Cada casal tem sua versão do que eles chamam de verdade…
Chame isso tudo de "mentiras"
Tash: Por baixo dessas histórias…
Tori: De volta ao fogo
Tash: Abrace o que encontrar
Tori: Com uma provocação harmônica, assim isso encaro
Tash: É hora de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Tori: Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Tash: Gostaria de lhe dar a bebida do Ato do Cacto…
Tori: Cacto
Tash: Cacto…
Tori: Ato
Você me dará de beber para o Ato do Cacto?
Cacto…
Cacto
(English)
Cactus Pratice
Tori: Maybe he and I
Tash: Are like a pair of suns that are captured
Tori: Maybe he and I are like a pair of suns that are captured
Tash: Eternally linked into chasing eachother's spin
Tori: Eternally linked into chasing eachother's spin Bound by beliefs
Tash: That have become still coins (?)
Tori: Why the disharmony? Let's resynch my world With a harmonic defiance I face this
Tash: I'd like to induct you into the drink of the cactus practice
Cactus
Tori: Cactus
Tash: Practice
Tori: Will you induct me into a drink of the cactus practice
Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Are you saying I
Tash: Reactive but I can work with the tall face
Tori: Every couple has their version of what they call the truth
Every couple has their version of what they call the truth
Call all that lies
Tash: Beneath those stories
Tori: Back to my fire
Tash: Embrace what you find
Tori: With a harmonic defiance I face this
Tash: It's time to induct you into the drink of the cactus practice
Tori: Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Tash: I'd like to induct you into the drink of the cactus practice
Tori: Cactus
Tash: Cactus
Tori: Practice
Will you induct me into the drink of the cactus practice
Cactus
Cactus
Agradecimentos: Dollsbitches e Bruno Cercal, mais uma vez.
Comments on Night of Hunters, from a fan
UPDATE:
The guy who has written these notes is Martijn Tulp, and we want to thank him and Undented website, for letting us know this!
Hi, toriphiles!
As some of you didn't see these notes taken from Unforumzed, and don't speak portuguese to understand the translated material, we are publishing them in english.
Enjoy it!
Well the opening is kind of a little like Raining Blood, you know, ominous, and then there are these violin 'plucks' and then very elaborate, aggressive and dramatic quartet and piano playing. The first line is like "That is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before". The song is kind of angry (I'm listening to it for the 2nd time now). After the first part of the song, there's a quite lengthy instrumental bit, then a part that is all doubled vocals, where she sings "shattering sea/ closing my eyes". Then another part with vocals, and again an instrumental bit with angry piano playing that sounds like the intro of the concert for RAINN, then again "that is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before". I mean it's definitely not a 'pop' song. You wouldn't be able to just add drums and bass to it and turn it into a more conventional 'pop' song that way.
Shattering Sea is pretty bombastic, very interesting and unlike anything she’s done in the past couple of years in terms of melody. That’s Tash who she duets with one Snowblind, right? Her voice has matured. Track 3 is based on Pavane (for a a dead princess) by Ravel. There is no need for the track to be so incredibly long, unless there’s this amazing lyrical progression that I failed to noticed.
Fearlessness has this nice chorus of Tori singing to herself: “Listen to your word (?) / You can hear me”.
Cactus practice - It’s playing right now. Not embarassing at all, but Tash’s vocal isn’t that great on this track, I think. I can’t really understand every single word though, so it’s hard to understand all the lyrics.
Could it be possible that Tash isn’t on Snowblind after all, that she’s only on Cactus Practice? They don’t really sound like the same person? The one on Cactus Practice sounds much more like the vocal that Tash did on Midwinter Graces. Again, I’m hearing this for the first time so I could be horribly wrong.
Star Whisperer has a really really pretty piano part in the middle that reminds me of Tori’s improvs, but there’s a really weird glitch on 4:25. Glitch or no glitch, while Battle Of Trees seems to be a bit too long for its own good, Star Whisperer really changes and evolves. Love it so far.
It doesn’t really remind me of any Tori Amos album in particular, I guess, though there is definitely some Midwinter Graces in there. In terms of style, it reminds me or Rufus Wainwright’s last album, meaning that all the tracks kind of seem very samey initially, because of the lack of drums and stuff (though Tori’s album is obviously more layered because of the quartet and other instruments). And it also reminds me of the Penelope sound cycle here and there (the one Shara Worden did with Sarah Kirkland Snider).
The vocals are kind of the same as her recent studio output. Not as bad as certain live shows, but not as powerful as stuff from earlier in her career.
Definitely no showtunes, if that’s what you mean by a bad broadway play.
It’s very hard to describe. Without paying really close attention to the lyrics, I’m not getting a really strong emotional tone from the tracks yet, though some sound kind of forlorn I guess.
Oh, Seven Sisters is completely instrumental (some of you have been waiting for something like that for a good while, right?), quite speedy piano playing, and there’s also a… Flute? Woodwind? Oboe?
Carry: “You will not ever be forgotten by me / in the procession of the mighty stars” and I can’t really understand the rest. “Here I will carry, carry, carry you forever”.
It’s nice to see Tori finally not trying so hard to have a pop single on an album. Nothing on the album sounds like single material and I’m not sure this will sell well with her current casual fanbase. Or maybe it will, because it’s quite different from stuff she’s done these past couple of years.
Yeah. This is definitely not pop, and there’s no Mac Aladdin to come in and ruin a perfectly good track halfway through. The songs are really different from recent stuff she’s done with Matt and Jon, and a lot closer to Midwinter Graces. Well, it’s not like (the track) Little Earthquakes or Precious Things or something like that, but it’s more interesting than her recent ‘pop’ albums.
On the second listen, the length of Battle of Trees didn't bother him at all.
Some lyrics from The Chase (not sure how he felt about them):
Tori: I'll be the hare
Tash: Then I'm the grey hound, chasing after you
Tori: Then I will change my frequency to a fish that thinks
Tash: Then you will find yourself in the pause of the otter near her jaws
Tori: Then I'll grow my wings as a flying thing
And of course "Watch me change to a grain of corn".
These comments were made by dollsbitches.
The guy who has written these notes is Martijn Tulp, and we want to thank him and Undented website, for letting us know this!
Hi, toriphiles!
As some of you didn't see these notes taken from Unforumzed, and don't speak portuguese to understand the translated material, we are publishing them in english.
Enjoy it!
Well the opening is kind of a little like Raining Blood, you know, ominous, and then there are these violin 'plucks' and then very elaborate, aggressive and dramatic quartet and piano playing. The first line is like "That is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before". The song is kind of angry (I'm listening to it for the 2nd time now). After the first part of the song, there's a quite lengthy instrumental bit, then a part that is all doubled vocals, where she sings "shattering sea/ closing my eyes". Then another part with vocals, and again an instrumental bit with angry piano playing that sounds like the intro of the concert for RAINN, then again "that is not my blood on the bedroom floor/ that is not my glass that I threw before". I mean it's definitely not a 'pop' song. You wouldn't be able to just add drums and bass to it and turn it into a more conventional 'pop' song that way.
Shattering Sea is pretty bombastic, very interesting and unlike anything she’s done in the past couple of years in terms of melody. That’s Tash who she duets with one Snowblind, right? Her voice has matured. Track 3 is based on Pavane (for a a dead princess) by Ravel. There is no need for the track to be so incredibly long, unless there’s this amazing lyrical progression that I failed to noticed.
Fearlessness has this nice chorus of Tori singing to herself: “Listen to your word (?) / You can hear me”.
Cactus practice - It’s playing right now. Not embarassing at all, but Tash’s vocal isn’t that great on this track, I think. I can’t really understand every single word though, so it’s hard to understand all the lyrics.
Could it be possible that Tash isn’t on Snowblind after all, that she’s only on Cactus Practice? They don’t really sound like the same person? The one on Cactus Practice sounds much more like the vocal that Tash did on Midwinter Graces. Again, I’m hearing this for the first time so I could be horribly wrong.
Star Whisperer has a really really pretty piano part in the middle that reminds me of Tori’s improvs, but there’s a really weird glitch on 4:25. Glitch or no glitch, while Battle Of Trees seems to be a bit too long for its own good, Star Whisperer really changes and evolves. Love it so far.
It doesn’t really remind me of any Tori Amos album in particular, I guess, though there is definitely some Midwinter Graces in there. In terms of style, it reminds me or Rufus Wainwright’s last album, meaning that all the tracks kind of seem very samey initially, because of the lack of drums and stuff (though Tori’s album is obviously more layered because of the quartet and other instruments). And it also reminds me of the Penelope sound cycle here and there (the one Shara Worden did with Sarah Kirkland Snider).
The vocals are kind of the same as her recent studio output. Not as bad as certain live shows, but not as powerful as stuff from earlier in her career.
Definitely no showtunes, if that’s what you mean by a bad broadway play.
It’s very hard to describe. Without paying really close attention to the lyrics, I’m not getting a really strong emotional tone from the tracks yet, though some sound kind of forlorn I guess.
Oh, Seven Sisters is completely instrumental (some of you have been waiting for something like that for a good while, right?), quite speedy piano playing, and there’s also a… Flute? Woodwind? Oboe?
Carry: “You will not ever be forgotten by me / in the procession of the mighty stars” and I can’t really understand the rest. “Here I will carry, carry, carry you forever”.
It’s nice to see Tori finally not trying so hard to have a pop single on an album. Nothing on the album sounds like single material and I’m not sure this will sell well with her current casual fanbase. Or maybe it will, because it’s quite different from stuff she’s done these past couple of years.
Yeah. This is definitely not pop, and there’s no Mac Aladdin to come in and ruin a perfectly good track halfway through. The songs are really different from recent stuff she’s done with Matt and Jon, and a lot closer to Midwinter Graces. Well, it’s not like (the track) Little Earthquakes or Precious Things or something like that, but it’s more interesting than her recent ‘pop’ albums.
On the second listen, the length of Battle of Trees didn't bother him at all.
Some lyrics from The Chase (not sure how he felt about them):
Tori: I'll be the hare
Tash: Then I'm the grey hound, chasing after you
Tori: Then I will change my frequency to a fish that thinks
Tash: Then you will find yourself in the pause of the otter near her jaws
Tori: Then I'll grow my wings as a flying thing
And of course "Watch me change to a grain of corn".
These comments were made by dollsbitches.
sábado, 6 de agosto de 2011
Comentários sobre o Night of Hunters, por um fã
Dessa vez, um fã de Tori participante do Unforumzed, Dollsbitches, ouviu ao álbum e fez comentários sobre algumas das faixas, e o disco como um todo. Reforçamos que não são informações oficiais, nem é possível garantir que o álbum foi ouvido por ele. Ainda assim, as informações parecem pertinentes, e por isso decidimos publicá-las.
Bem, o início lembra um pouco Raining Blood, sinistro, e então surgem esses "puxões" de violinos para, em seguida, começar uma instrumentação bastante elaborada, agressiva e dramática com o quarteto e o piano. O primeiro verso é mais ou menos assim: "Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado". A canção é raivosa (estou a ouvindo pela segunda vez agora). Depois da primeira parte dela, há um momento instrumental bastante longo, para então surgir uma parte de vocais duplos, na qual ela canta "Mar estilhaçando/ Fechando meus olhos". Mais um segmento com vocais, e novamente instrumentais com um piano furioso que soa como a intro da performance para o RAINN. Volta-se para, "Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado". Entendam, esta NÃO é uma canção "pop". Adicionar bateria e baixo não faria com que ela se tornasse uma música "pop" convencional.
Shattering Sea é bombástica, muito interessante e diferente de tudo o que ela tem feito nos últimos anos, em termos melódicos. É Tash que faz dueto com ela em Snowblind, certo? Sua voz maturou. A faixa 3 é baseada em Pavane (for a dead princesa), de Ravel. Não havia necessidade dela ser tão longa, a menos que exista esta maravilhosa progressão lírica que falhei em perceber.
Fearlessness possui um refrão legal, no qual Tori canta para si mesma: "Ouça sua palavra (?)/ Você consegue me ouvir".
Cactus Practice - está tocando agora. Não que seja vergonhoso, em absoluto, mas acho que o vocal de Tash não esteja tão excepcional nesta faixa. Não pude entender uma palavra sequer, então ficou difícil de ter uma noção geral sobre a letra.
Seria possível que Tash não esteja em Snowblind, que esteja somente em Cactus Practice? Elas não soam realmente como a mesma pessoa… A que está nesta faixa soa muita mais com o vocal que a garota fez em Midwinter Graces. Novamente, estou a ouvindo pela primeira vez, então posso estar completamente errado.
Star Whisperer é dotada de uma parte no piano muito bonita, em seu meio, a qual remete aos improvs de Tori. Surge porém uma falha estranha em 4:25. Falha ou não falha, enquanto Battle of Trees poderia ser menor, para seu próprio bem, Star Whisperer de fato se transforma e evolui. Amei demais.
Nada disso me lembra de qualquer álbum de Tori amos em particular, mesmo que definitivamente haja um pouco de Midwinter Graces nele. Em termos de estilo, me recordou do último álbum do Rufus Wainwright, no sentido de que todas as canções meio que se parecem inicialmente, devido à falta de baterias e adjacentes (ainda que o álbum de Tori tenha mais "camadas" pela presença do quarteto e outros instrumentos). Também me lembrou do Penelope sound cycle aqui e ali (a que Shara Worden fez com Sarah Kikland Snider).
Os vocais remetem a seu último lançamento de estúdio. Não tão ruins como alguns shows ao vivo, mas não tão poderosos quando os apresentados em fases anteriores de sua carreira.
Não há qualquer showtune (canção escrita para um musical que obtém grande sucesso, tipo Memories, de Cats), se isso é o que você entende por uma peça ruim da broadway.
É muito difícil de descrever. Sem prestar muita atenção nas letras, não consegui ainda extrair das faixas um tom emocional forte, mesmo com algumas passando um sentimento de desamparo, eu acho.
Oh, Seven Sisters é completamente instrumental, (alguns de vocês estavam esperando por alguma coisa assim por um bom tempo, né?), com o piano tocando de forma veloz, havendo também, uma… Flauta? Woodwind? Oboé?
Carry: "Você jamais será esquecido por mim/ Na precessão das poderosas estrelas" e não consegui entender o restante. "Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei para sempre".
É bom ver tori finalmente não tentando a todo custo ter um single pop num álbum. Nada nesse disco soa como um material promocional, e não estou certo de que ele venderá bem entre sua fanbase atual. Talvez até venda, porque está bem diferente daquilo que ela tem feito nos últimos anos.
Sim. Night of Hunters definitivamente não é pop, e não tem Mac Alladin para vir e arruinar uma faixa com potencial de ser muito boa. As canções são bem distintas do que ela tem lançado recentemente com Jon e Matt, e bastante próxima de Midwinter Graces.
Bem, não é como Little Earthquakes (a música) ou Precious Things, mas é mais interessante que seus álbuns pop" mais recentes.
UPDATE: Mais comentários, sobre as percepções de Dollsbitches
Na segunda audição, a duração de Battle of Trees não o incomodou, em absoluto.
Alguns versos tirados de The Chase:
Tori: Serei a lebre!
Tash: Então serei o cão de caça cinzento, correndo atrás de você…
Tori: Pois mudarei minha frequência para um peixe que pensa!
Tash: Daí você se verá próxima às mandíbulas de uma lontra, durante seu descanso.
Tori: Farei minhas asas crescerem como um ser voador!
E sem dúvida "Veja eu me transformar num grão de milho"
Lembrando que, como Tori falou na introdução ao álbum (releia aqui), The Chase marcava o momento em que Anabelle ensinava tori a se metamorfosear, e pelo que dá para ver na letra, elas ficam se revezando num jogo entre caçador e caçado. Agradecemos, mais uma vez, ao Bruno Cercal, pelas boas novidades.
Bem, o início lembra um pouco Raining Blood, sinistro, e então surgem esses "puxões" de violinos para, em seguida, começar uma instrumentação bastante elaborada, agressiva e dramática com o quarteto e o piano. O primeiro verso é mais ou menos assim: "Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado". A canção é raivosa (estou a ouvindo pela segunda vez agora). Depois da primeira parte dela, há um momento instrumental bastante longo, para então surgir uma parte de vocais duplos, na qual ela canta "Mar estilhaçando/ Fechando meus olhos". Mais um segmento com vocais, e novamente instrumentais com um piano furioso que soa como a intro da performance para o RAINN. Volta-se para, "Não é meu este sangue no chão do quarto/ Não é meu este copo que havia antes lançado". Entendam, esta NÃO é uma canção "pop". Adicionar bateria e baixo não faria com que ela se tornasse uma música "pop" convencional.
Shattering Sea é bombástica, muito interessante e diferente de tudo o que ela tem feito nos últimos anos, em termos melódicos. É Tash que faz dueto com ela em Snowblind, certo? Sua voz maturou. A faixa 3 é baseada em Pavane (for a dead princesa), de Ravel. Não havia necessidade dela ser tão longa, a menos que exista esta maravilhosa progressão lírica que falhei em perceber.
Fearlessness possui um refrão legal, no qual Tori canta para si mesma: "Ouça sua palavra (?)/ Você consegue me ouvir".
Cactus Practice - está tocando agora. Não que seja vergonhoso, em absoluto, mas acho que o vocal de Tash não esteja tão excepcional nesta faixa. Não pude entender uma palavra sequer, então ficou difícil de ter uma noção geral sobre a letra.
Seria possível que Tash não esteja em Snowblind, que esteja somente em Cactus Practice? Elas não soam realmente como a mesma pessoa… A que está nesta faixa soa muita mais com o vocal que a garota fez em Midwinter Graces. Novamente, estou a ouvindo pela primeira vez, então posso estar completamente errado.
Star Whisperer é dotada de uma parte no piano muito bonita, em seu meio, a qual remete aos improvs de Tori. Surge porém uma falha estranha em 4:25. Falha ou não falha, enquanto Battle of Trees poderia ser menor, para seu próprio bem, Star Whisperer de fato se transforma e evolui. Amei demais.
Nada disso me lembra de qualquer álbum de Tori amos em particular, mesmo que definitivamente haja um pouco de Midwinter Graces nele. Em termos de estilo, me recordou do último álbum do Rufus Wainwright, no sentido de que todas as canções meio que se parecem inicialmente, devido à falta de baterias e adjacentes (ainda que o álbum de Tori tenha mais "camadas" pela presença do quarteto e outros instrumentos). Também me lembrou do Penelope sound cycle aqui e ali (a que Shara Worden fez com Sarah Kikland Snider).
Os vocais remetem a seu último lançamento de estúdio. Não tão ruins como alguns shows ao vivo, mas não tão poderosos quando os apresentados em fases anteriores de sua carreira.
Não há qualquer showtune (canção escrita para um musical que obtém grande sucesso, tipo Memories, de Cats), se isso é o que você entende por uma peça ruim da broadway.
É muito difícil de descrever. Sem prestar muita atenção nas letras, não consegui ainda extrair das faixas um tom emocional forte, mesmo com algumas passando um sentimento de desamparo, eu acho.
Oh, Seven Sisters é completamente instrumental, (alguns de vocês estavam esperando por alguma coisa assim por um bom tempo, né?), com o piano tocando de forma veloz, havendo também, uma… Flauta? Woodwind? Oboé?
Carry: "Você jamais será esquecido por mim/ Na precessão das poderosas estrelas" e não consegui entender o restante. "Aqui eu o carregarei, carregarei, carregarei para sempre".
É bom ver tori finalmente não tentando a todo custo ter um single pop num álbum. Nada nesse disco soa como um material promocional, e não estou certo de que ele venderá bem entre sua fanbase atual. Talvez até venda, porque está bem diferente daquilo que ela tem feito nos últimos anos.
Sim. Night of Hunters definitivamente não é pop, e não tem Mac Alladin para vir e arruinar uma faixa com potencial de ser muito boa. As canções são bem distintas do que ela tem lançado recentemente com Jon e Matt, e bastante próxima de Midwinter Graces.
Bem, não é como Little Earthquakes (a música) ou Precious Things, mas é mais interessante que seus álbuns pop" mais recentes.
UPDATE: Mais comentários, sobre as percepções de Dollsbitches
Na segunda audição, a duração de Battle of Trees não o incomodou, em absoluto.
Alguns versos tirados de The Chase:
Tori: Serei a lebre!
Tash: Então serei o cão de caça cinzento, correndo atrás de você…
Tori: Pois mudarei minha frequência para um peixe que pensa!
Tash: Daí você se verá próxima às mandíbulas de uma lontra, durante seu descanso.
Tori: Farei minhas asas crescerem como um ser voador!
E sem dúvida "Veja eu me transformar num grão de milho"
Lembrando que, como Tori falou na introdução ao álbum (releia aqui), The Chase marcava o momento em que Anabelle ensinava tori a se metamorfosear, e pelo que dá para ver na letra, elas ficam se revezando num jogo entre caçador e caçado. Agradecemos, mais uma vez, ao Bruno Cercal, pelas boas novidades.
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